Hag Sukot – Festa dos Tabernaculos – Shemini Atzeret

Hag Sukot – Festa dos Tabernaculos – Shemini Atzeret

Hag Sukot – Festa dos Tabernaculos
Shemini Atzeret – Oitavo dia

Porém no 15º dia do 7º mês…, celebrarão a festa de Adonay por sete dias; no 1º dia da Festa não trabalharão,
e também no 8º dia após a Festa haverá descanso (Shabat).
E no 1º dia pegarão para vocês Fruto da árvore formosa (Etrog, um Cidrão, Cidra) ramos de palmeiras, ramos de Murta (Hadassá), e salgueiros de ribeiras (Aravot); e vos alegrareis perante Adonay vosso D-us por sete dias.
E celebrareis esta festa para Adonay por sete dias a cada ano; isto é um estatuto perpétuo é para sempre pelas suas gerações; no 7º mês devem comemorá-la. Por 7º dias sentarão em Cabanas…; Levitico 23:39-42
 
Hag Sukot – Festa dos Tabernaculos (Sukot)
Após o pecado do Bezerro de ouro, as nuvens da Shechiná (Presença Divina) desapareceram.

 

Em Yom Kipur, no dia 10 de Tishrei (mês bíblico) Moisés desceu do Mt. Sinai com o segundo conjunto de Tabuas. No dia após o Yom Kipur, em 11 de Tishrei, Moisés disse ao povo de Israel para trazer doações para a construção do Tabernáculo. Trouxeram por dois dias [12º e 13º dia de Tshrei].

No 14º do mês de Tishrei, os construtores do Tabernáculo (Mishkan) recolheram os materiais.

No dia 15º de Tshrei, começaram seu trabalho e a Shechiná (Presença Divina na forma da nuvem) retornou. Esta é a Alegria de Sukot!

 

A Festa de Sukot, também chamada de festa dos Tabernaculos ou Cabanas, é o culminar de todos os Moadim (Tempos separados por D-us – Festas).

É uma imagem profética do Reino de D-us que está entre nós e está por vir em plenitude, e a comemoração quando o mundo vai viver em paz e em fraternidade sob o reinado e o comando do nosso Rei e Messias, Yeshua (Jesus).

 

Os Tempos apontados – Moedim

Em Levítico 23, as palavras: ‘Eu sou Adonay teu D-us’ só são mencionadas em 2 festas – Shavuot (pentecostes) e Sukot (Tabernaculos). Nós celebramos dois grandes grupos de Moedim (festas) no decurso do ano

os dias Santíssimos, ou os feriados no mês bíblico de Tishri
e os 3 Moedim (festas) de peregrinação a Jerusalém.

* A Páscoa (bíblica)– ‘o tempo da nossa Libertação (salvação)’
* E Shavuot (Pentecostes)- ‘o tempo da dádiva da Torá e a Ruach Hakodesh (Espírito Santo de D-us)

* E Sukoto tempo de nosso Júbilo’

Sukot (Tabernaculos) é uma festa Dupla, pertencente aos dias Santíssimos, e também para as festas de peregrinação, unindo ambos.

 
O Lulav – As 4 ESPÉCIES –
ארבעת המינים- Arba’at HaMinim
 

Em Sukot (Tabernaculos), Nós unimos todos os ramos – dois ramos de salgueiros na esquerda, um ramo de palmeira no centro e três murtas à direita. Ajuntamos este monte de ramos na nossa mão direita, e os levantamos em conjunto com o EtrogCidrão.

Nós, em seguida, os agitamos três vezes em cada sentido – frente, direita, atrás, esquerda, para cima, e para baixo

 

No Judaísmo, Há um ensino sobre o “Lulav” (as 4 espécies).

O ensino trata de 4 tipos de pessoas. Cada espécie representa um tipo diferente de pessoa, com base em suas qualidades.

 

Eles são colocados juntos para que eles possam compensar uma a outra, ou seja, unidos seremos todos em um.

* O Etrog (Cidrão – ‘Limão Siciliano’uma fruta cítrica) que tem gosto, e cheiro representa a pessoa que aprende e pratica a palavra e boas obras.
* O ramo de Palmeira, que tem gosto, no entanto, nenhum cheiro representa a pessoa que aprende, mas não pratica a palavra nem boas obras.
* os salgueiros, que não tem nenhum sabor e nem cheiro representa a pessoa que não atenta a aprender a palavra e nem pratica boas obras.
*
a Murta, que não tem gosto, mas tem cheiro representa uma pessoa que não atenta a aprender a palavra, mas pratica boas obras.

Este “Lulav” ensina, quando aplicado ao Judaísmo, é muito interessante.

Ele lida com “teologia” messiânica – O Etrog está diretamente ligado ao poder da Ruach HaKodesh (o Sopro Divino – Espírito Santo).

Considere Isaías 59:21: ‘Adonay diz ao seu povo: – Esta é a aliança que vou fazer com vocês: o meu Ruach (Sopro – Espírito), que eu lhes darei, e as minhas palavras que coloquei em suas bocas, ficarão com vocês para sempre. Vocês as ensinarão aos seus filhos e aos seus descendentes, agora e para sempre. Eu, Adonay, falei...’

O ramo de Palmeira é conectado ao Messias. Considere Zacarias 3:8, ‘… Eis que eu farei vir o meu servo, O Tzemach (Renovo ou broto)

Salgueiros estão conectados a D-us. E O Messias esta conectado ao escrito em Isaías 48:16 – ‘Chegai-vos a mim e ouvi isto: não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que isso vem acontecendo, tenho estado lá. Agora, o S-NHOR D-us me enviou a mim e o Seu Espírito...’

A Murta, com seus dois ramos, estão conectados aos outros dos ungidos. Em conexão ao escrito em Zacarias 4:14, ‘Então, ele disse: São os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra

 

A Suká – Cabana

Apos Yom Kipur (26/09/12) – Sukotcabanas temporárias são construídas em todo o mundo judaico.
O cheiro perfumoso cítrico do Etrog (Cidrão) quando entramos na Sukah (cabana), declara a nossa fé na proteção de Adonay nosso D-us. É a essência da festa de Sucot.

Uma ponte
A Sukah (cabana) também fornece uma ponte eficiente entre o dia mais sagrado do ano, o Yom Kipur e a festa da colheita e a alegria de Sukot.
Na conclusão do Yom Kipur, logo após somos ordenados na preparação para construirmos a Sukah (cabanas).

É a Sukah que representa a paz, fé, abrigo e o otimismo eterno do comportamento humano.

 

À noite no serviço religioso (Culto) de ‘sábado de Sukot’, dizemos esta oração: ‘abra sobre nós o abrigo [Sukah] da Sua paz. Bendito sejas Tu, Adonay, que abre sobre nós um abrigo [Sukah] de paz, sobre todo seu povo Israel e ao sobre de Jerusalém’.

A Sukah que construímos em Sukot (Tabernaculos) espelha a Suká celestial que D-us abre sobre nós. É uma expressão de esperança no nosso futuro

A Sukah da paz

Como a Suká torna-se um “Abrigo da paz“? Se D-us queria proteger-nos, deveríamos ter abrigo de concretos aço e ferro.

 

Quem poderia confiar em algo tão frágil como uma Sukah (cabana) para nos proteger?

Sim, ainda na festa de Tabernaculos, judeus saem de suas casas precisamente para expor-se a elementos, por quê?

A Sukah da Paz não é feita com armadura de aço, mas com .

 

A Sukah é um lembrete de “sukahs” (cabanas) que os filhos de Israel usaram no deserto na época êxodo do Egito
Todo o Israel habitou em uma Sukaha Sukah da Shechiná de D-us.

A ‘nuvem da Gloria’ que acompanhava os hebreus foi removida após o pecado do ‘bezerro de ouro’.

Os Hebreus arrependeram-se e Adonay os perdoou em Yom Kipur.

A ‘nuvem da Gloria’ reapareceu cinco dias mais tarde em Sukot (Tabernaculos)

A Sukah é chamada pelos Sábios Rabinos do Talmud de o abrigo da fé“. Nós somos ordenados habitar na alegria. Só podemos fazer isto tendo de que algo melhor poderá emergir do que estamos vendo a nossa volta.
 
Igualdade para todos
A Sukah apaga as diferenças de classes. Todos são ordenados a estar sobre uma Sukah sejam ricos ou pobres. Ela ensina os ricos que os bens materiais não são tão permanentes como eles parecem ser, e que não estão sempre no controle de suas vidas. Ela ensina os pobres, como seus antepassados no êxodo, que eles podem ter confiança que D-us proverá nas suas vidas. Durante a festa Sucot (Tabernaculos), os pobres e ricos estão realmente no mesmo “barco” – ‘Sukah’
Seres humanos têm uma tendência em pensar que estão no controle de tudo. Sabemos em nossas mentes que não é bem assim, mas agimos como se nosso destino e nosso mundo estão em nossas mãos. Temporárias ‘cabanas- Sukah’ mostram-nos que as coisas são bem diferentes. A última palavra é colocar nossa confiança em D-us.
Esta idéia é expressa no livro, Eclesiastes, sobre Sucot. O autor é o Rei Salomão, um dos homens mais ricos e sábios de todos os tempos.

Ele começa por dizer; ‘Havel HaHavelim (Ilusão de Ilusões), diz o Pregador; tudo é Havel (Ilusão). Que proveito tem o ser humano de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?’ Eclesiastes 1:1

No final, o Rei Salomão soma em Eclesiastes 12:13 dizendo;’De tudo o que foi dito, a conclusão é esta: tema a D-us e obedeça aos seus mandamentos (Mitzvot) porque foi para isso que fomos criados.’
Rei Salomão descobriu que Adonay é a única força estável no mundo, e não seus bens materiais ou feitos humanos. Este é ponto central da Suká. Obs: Suká: é uma cabana construída na época da festa de Tabernaculos.

O aniversário de Yeshua
O número de dias entre os meses bíblicos Nisan e Tishri é sempre o mesmo. Devido à isso, o tempo da primeira grande festa [Páscoa judaica em Nisan] para a última Grande Festa [Sucot em Tishri] é sempre o mesmo
Isso poderia ter qualquer conexão com Dia do nascimento de Yeshua (Jesus) em Sukot (Tabernaculos) e sua morte na Páscoa (bíblica)?
Páscoa judaica e bíblica é no 1º mês do calendário bíblico e Tabernaculos é no 7° mês. As Escrituras nos alertam que o Messias virá como as chuvas temporã, está escrito em Oséias 6:3 “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao
S-NHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva temporã que rega a terra.
 
Festa
Sukot comemora como D-us cuidou dos Israelitas quando eles “tabernacularam” no deserto, e Nascimento da Yeshua comemora como D-us cuidou de nós enviando seu filho e ele “tabernaculou” entre nós.
Deuteronômio 31:10 diz que Sukot foi escolhida por D-us para ser o tempo quando a Torá iria ser lida publicamente no Templo, e Deuteronômio 16:16 diz que cada Israelita deveria subir ate Jerusalém no Templo. Foi em Sukot (Tabernaculos) que a palavra de Adonay apareceu e foi levada para o Templo diante todos os judeus.

As Escrituras sagradas não dão uma data exata para o nascimento de Yeshua (Jesus) na Terra. Mas nós podemos ver algumas pistas que apontam para uma época certa.
Zacarias
Zacarias era um Sacerdote levita no qual Lucas diz que ele era da ordem de Abiu. Isso é um detalhe importante, porque a cada ordem de sacerdotes foi atribuída ao serviço do Templo por um período determinado no calendário hebraico.

Em I crônicas 24, os sacerdotes da ordem de Abiu foram atribuídos ao serviço de Templo entre o dia 12-18 dias do mês bíblico de Sivan. Foi durante seu tempo de serviço no templo, na semana do dia 12-18 de Sivan, que Zacarias foi avisado por um anjo que sua esposa Elisheva (Isabel) teria um filho.
Lucas diz que Zacarias foi pra sua casa e que Isabel concebeu. Não sabemos exatamente quando esta concepção aconteceu. Mas se, no prazo de uma semana do serviço de Templo de Zacarias terminara, ela deve ter concebido cerca de 25 de Sivan.

Se for assim, o filho do sacerdote pode ter nascido mais ou menos em 15 de Nisan (mês bíblico), que é onde ocorre a Páscoa bíblica
Os Evangelhos dizem que João o Batista tinha espírito e a unção que atuava em Elias. Na tradição judaica, os judeus esperam e convidam Elias a entrar em suas casas, pois Elias é como um precursor do Messias. Se João Batista, o “Elias” nasceu na Páscoa judaica, ele literalmente preencheu esta expectativa para aquela época.
 
Maria e Chanucá
Agora vamos considerar Miriam (Maria), a mãe de Yeshua (Jesus). De acordo com Lucas, o Anjo Gabriel visitou Maria no sexto mês da gravidez de Isabel, se a ordem é correta. O sexto mês de gravidez de Isabel teria tido no dia 25 do mês bíblico de Kislev, que é o primeiro dia de Chanucá, a festa de Dedicação. (João 10:22-23)

Se a aparição do Anjo Gabriel a Maria ocorreu durante a festa de Chanucá, Yeshua (Jesus) foi concebido no Útero Maria durante a festa de Chanucá.. Outro vínculo interessante a Yeshua (Jesus): 8 é o número tradicionalmente associado ao Messias, e a luz é e o principal Símbolo para a festa de Chanucá (dedicação).

Agora 285 dias a partir do primeiro dia da festa de Chanucá é 15 de Tishrei (mês bíblico), primeiro dia de festa de Tabernaculos. Assim, se Yeshua realmente foi concebido durante a festa de Chanucá, ele teria nascido durante–a festa de Sucot (Tabernaculos)!
 
As Implicações proféticas
Quais são as implicações proféticas se Yeshua (Jesus) nasceu durante Sukot (Tabernaculos). Há pistas que podem ser encontradas em toda a Escritura.

A antiga compreensão judaica e a expectativa, é que o Messias chegaria no quarto dia. Quando nos referimos ao quarto dia quando nós falamos quarto dia estamos nos referindo aos sete dias da criação. Os rabinos há muito tempo vêem isto como uma analogia de 7000 anos.
Acreditamos que estamos bem no finalzinho do sexto dia; o ano de milésimo de 6. No sétimo dia, ou 1000 anos do sétimo dia é o Reino do milênio do Messias, no qual estamos em expectativa.
A idéia de que o Messias viria no 4º dia, ou pelo ano 4000 é derivado em parte por causa de Malaquias 4:2. “Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá O Sol da Justiça, trazendo salvação nas suas asas. (ou Capas)

Na tradição hebraica, o Sol refere-se a chegada do Messias no 4º dia, o dia que o sol foi criado. Em suas asas refere-se ao tzit-tzit ou as franjas sobre os cantos (asas/capa) da peça de seu vestuário.
Recordar-nos destes tzit-tzit que aludem aos 613 mandamentos da Torá e no caso de Yeshua, representam o poder de Torá para curar.

Lembram-se … a mulher com o fluxo de sangue? Ela tocou nas orlas das vestes (tzit-tzit) de Yeshua é foi curada instantaneamente.
O ano 4000 é aproximadamente o ano 3 D/C., o ano em que muitos pensam que foi o ano de nascimento do Yeshua.
 
A Contagem
Para determinar quando o anjo deu esta profecia A Zacarias, começamos pela análise I crônicas 24, que é a ordem dos Cohanim (sacerdotes), que serviam no Templo. Eram 24 divisões de sacerdotes para que o templo tivesse sempre em funcionamento.

 

Zacarias era um membro da divisão de Abiu. Em 1º crônicas 24:10 nós sabemos que esta divisão, esta família de sacerdotes, era servir na oitavo ordem das 24 divisões. a sétima para Hakoz, a oitavo para Abiú…’

Os escritos judaicos Talmúdicos, chamados Mishná, afirma que o serviço da primeira divisão começar no primeiro Shabat do mês bíblico de Nisan (ou seja, no 1º mês do calendário judaico) que é duas semanas antes da PessachPáscoa bíblica.

 

Cada divisão de sacerdotes servia uma semana durante duas vezes no ano. Mas, também o Talmud, a Mishná diz que todos os sacerdotes também atuavam na festa de Pessach (páscoa bíblica), Shavuot (pentecostes), e Sukot (Tabernaculos) devido ao maior número de peregrinos nestes moedim (tempos separados por D-us – Festas).
Lucas 1:5, “’Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abiu. Sua mulher era linhagem de Arão e se chamava Isabel’.

Se você contar oito semanas a partir do o tempo que a primeira divisão no 1º mês bíblico de Nisan e em seguida, adicionar duas semanas para Pessach e duas semanas para Shavuot, chegamos ao tempo em que Zacarias estava servindo no Templo em Jerusalém, ou sobre dez semanas após primeiro de Nisan, que é aproximadamente meados de Junho. Escolhemos a primeira semana do serviço de Zacarias no ano, em vez do segundo.
Há boas razões para isso. As palavras do Anjo a Zacarias são uma chave. O anjo disse filho de que Zacarias ia anunciar a vinda do Messias, o espírito e a unção de Elias. Quem eles esperavam para Páscoa (bíblica)? Elias!

O Nascimento de João ocorre nove meses mais tarde, no tempo de Pessach (páscoa).  A Tradição oral judaica, ainda hoje, diz que será Elias que aparecerá na Páscoa para anunciar a vinda do Messias.
Lucas 1:36, ‘Fique sabendo que a sua parenta Isabel está grávida, mesmo sendo tão idosa. Diziam que ela não podia ter filhos, no entanto agora ela já está no sexto mês de gravidez’

Em Lucas 1:36 a Ruach HaKodesh (Sopro Sagrado) veio sobre Maria, a jovem esposa de José na cidade de Nazaré, no momento quando o sua prima Isabel já estava grávida de João seis meses.

Se juntarmos seis meses ao nascimento de João cai na Páscoa no mês de Nisan, vamos chegar ao mês de Tishrei que cai no nascimento da Yeshua (Jesus).

Se José e Maria passaram em Beit Lecheim (Belém) durante a festa Sukot (Tabernaculos), é muito provável que nascimento da Yeshua (Jesus) ocorreu sobre uma Suká, uma estrutura temporária construída para a festa. Porque não havia nenhuma vaga em hospedarias nas proximidades, aproveitaram uma sukah.
Aludindo ao seu nascimento, como o que está escrito em João 1:14: E o Verbo se fez carne e tabernaculou entre nós, cheio de Chesed ve’Emet (graça e de verdade), e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

A palavra grega usada aqui é Skenê que significa “Tabernacular” então refere-se a uma habitação temporária Contexto Hebraico só poderia ser um sukah. No Talmud na Mishná diz que á admissível para um sukah ser construída a partir de um estábulo por exemplo.
 
Migdal Eder
Outro fato fascinante são as informações em Miquéias 4:8: A ti, ó torre do rebanho, monte da filha de Sião, a ti virá; sim, virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém.
Esta torre do rebanho, Migdal Eder em Hebraico, é um lugar antigo e foi mencionado em Gênesis 35:16-21. Era o lugar onde Jacó acampou na periferia de Belém após a morte de sua esposa Raquel.
Migdal Eder, a torre do rebanho, era na periferia Norte da cidade. O Talmud na Mishná afirma que os sacerdotes Saduceus utilizavam esta área para criar as ovelhas e outros animais que venderiam para o sacrifício no Templo na época de Yeshua (Jesus).
Se a Sukah onde ouve o nascimento de Yeshua foi perto de Migdal Eder, ele confirma seu nascimento como o Cordeiro Pascal de D-us. Se Yeshua nasceu em 15 de Tishrei, primeiro dia de Sucot, o que iria acontecer oito dias mais tarde? Sua brit milá, seu ritual Circuncisão oito dias após seu nascimento, ocorreria em Shemini Atzeret, o dia após o final da festa de Tabernaculos.
Neste dia, Shemini Atzeret, o oitavo dia, também se tornou conhecido como Simchat Torá, a alegria da Torá, o dia em que terminamos o livro de Deuteronômio e ciclo anual de leitura e reiniciamos a leitura com o livro do Gênesis.

Isto estaria mostrando que Yeshua o Messias é a Torá viva. João 1:1 nos diz que: ‘No princípio era o Verbo (Torá/Palavra), e o Verbo (Torá/Palavra) estava com D-us, e o Verbo (Torá/Palavra) é Divino. Podemos constatar que no dia da Shimchat Torá foi o dia em que Yeshua (Jesus) foi levado para dentro da Aliança de Abraham através de brit milá (Circuncisão).

 

Nosso Messias Yeshua (Jesus) voltará em breve e reinará e governará todo o planeta de Jerusalém por 1000 anos. Esses detalhes não são coincidência. É uma parte do plano da Adonay nosso D-us desde o início.
Nós celebramos Yeshua durante a festa de Sukot. Estamos ansiosos por estes 1000 anos para viver e reinar com Ele, A Palavra de D-us, A Destra Poderosa de D-us. Mas nós também o celebramos como sendo a Torá e o Rabino da Torá perfeita. Ele, próprio, ensinou que devíamos guardá-la; seguindo e praticando os mandamentos da Torá.

Apocalipse e Sucot
O Milênio
Sukot fala sobre o ajuntamento e o milênio. Em Zacarias 14, introduz a era milenial. Ele informa da libertação de Jerusalém e como o Messias vai ser rei sobre todo o planeta.

Sukot é uma imagem da era Messiânica, o reinado de 1000 anos de Messias Yeshua. Adonay nosso D-us diz a nós através de Zacarias o Profeta que na era messiânica todos irão subir a Jerusalém de ano para ano culto o Rei, e celebrar a festa de Sukot (Tabernaculos).
Não haverá nenhuma chuva para aquelas nações da terra que não forem a Jerusalém de ano em ano para adorar o Rei (Zacarias 14:16-18).
Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorar o Rei, o S-NHOR dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos. Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o S-NHOR dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. Se a família dos egípcios não subir, nem vier, não cairá sobre eles a chuva; virá a praga com que o S-NHOR ferirá as nações que não subirem a celebrar a Festa dos Tabernáculos.

A festa de Sukot é a mais importante no reinado de Messias, porque foi o tempo do seu nascimento e porque ela representa seu reinado.
A festa de Sukot simboliza a própria presença de Yeshua o Messias. Yeshua é “O Tabernaculo de D-us”.
 
HAG SAMEACH SUKOT – TENHA UMA FELIZ FESTA DE TABERNACULOS 
shabat shalom
Isaías 56:4-7 declara: “Porque assim diz o Eterno a respeito dos eunucos, que guardam os meus sábados, e escolhem aquilo que me agrada, e abraçam o meu pacto. Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros [um] lugar e [um] nome, melhor do que o de filhos e filhas: [um] nome eterno darei a cada um deles que nunca se apagará. E aos filhos dos estrangeiros, que se chegarem a D’us, para o servirem, e para amarem o nome do Eterno, sendo deste modo servos seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem o meu pacto, também os levarei ao meu santo monte, e os festejarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios [serão] aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”.

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