Pessach – פֶּסַח (Páscoa)

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Por que não há referência a Moisés como lemos na Hagadá tradicional durante o nosso Seder de Pessach (Ceia de Páscoa)? 

Porque tão importante quanto Moisés é o êxodo do Egito (יציאת מצרים), só D-us mesmo pode ser justamente chamado de o Libertador – HaMoshia (הַמּוֹשִׁיעַ) e o Redentor – HaGoel (הַגּוֹאֵל) de Israel. Hashem (D-us) – e não Moisés – é o personagem central e o foco da história. Na verdade, quando Moisés agiu por sua própria iniciativa, pensando que ele estava para se tornar o libertador de Israel, ele se tornou um “falso Messias”, e se tornou um fugitivo e exilado e errante nos lugares desertos de Midiã (Ex. 2:11-15). O “príncipe do Egito” precisava de ser humilhado no deserto antes que ele pudesse aprender a reconhecer a Presença Divina (שְׁכִינָה)… Foi só depois de conhecer  o “Anjo de Adonay (מַלְאַךְ יְהוָה) falando da sarça ardente “- que ele foi habilitado a agir como Enviado (שלח) e mediador (משיח) de D-us para os Filhos de Israel.

Na Hagadá (liturgia do jantar de Pessach) como uma lição: Temos notado a maioria das vezes, que a Hagadá clássica foi projetada para ser intrigante. Não é uma narrativa simples de uma história. A Mitzvá (mandamento) central do Seder é contar a história da saída do Egito. ‘Contar a história da saída do Egito’, em hebraico, “Sipur yetziat Mitzrayim“, nossos sábios (חז”ל) ensinavam que a palavra ‘Sipur‘ está relacionada com a palavra Sofer -“escriba”, ou Sefer, que significa um “pergaminho” ou “livro”.

Porque a tradição judaica sustenta que D-us deve ser adorado, não só através da oração, mas em um grau igual através do estudo e da aprendizagem, a celebração de Pessach (Páscoa) é organizada principalmente como uma lição, em que se misturam a história judaica, literatura e fé judaica. 

Considerada como um meio de instrução, é a mais antiga, e, a julgar objetivamente a partir dos resultados – provavelmente a “Hagadá” é o instrumento pedagógico mais eficaz que já foi inventado, que passa de milhares de anos. Hagadá significa “narrativa” – contar da história da Páscoa. A história é contada em resposta a quatro perguntas feitas pelas crianças: por que esta noite é diferente de todas as outras noites? Então um responsável passa a contar a história do êxodo do Egito, a leitura de um livro chamado “Hagadá” (liturgia do jantar de Pessach) e usando símbolos e lições práticas, a fim de manter a atenção dos pequeninos e de todos na mesa.

O sacrifício da Páscoa original não foi dado ao sacerdócio levítico como oferta pelo pecado, uma vez que precedia o Sinai e assim também as várias leis dadas sobre os ritos de sacrifício … Portanto por isto fazemos na oração matinal a bênção: “Bem-aventurado és tu, Adonay, nosso D-us, Rei do universo quem liberta os cativos “(ie, matir asurim: בָּרוּךְ אַתָּה יְהוָה אֱלהֶינוּ מֶלֶךְ הָעוֹלָם מַתִּיר אֲסוּרִים), é para todas as pessoas que estão confiando no sangue do ‘Cordeiro de Pessach’ para a vida.

A palavra “Páscoa” vem do hebraico Passach (פָּסַח), um verbo que significa “passar por cima”, embora este também possa significar “mancar, claudicar”, recordando o “calcanhar”, que seria ferido na batalha por nossa libertação (Gênesis 3:15). 

Esta conexão pode ser descoberta quando se estuda o campo semântico da raiz hebraica Passach (פָּסַח) ao longo das Escrituras Hebraicas. 

Por exemplo, o particípio relacionado ‘Pisse’ach‘ (פִּסֵחַ) significa “coxo” ou “aleijado” (ver Lev 21:18; Dt 15:21; 2 Sm 09:13, Mal. 1: 8.,.. etc.), ao passo que há vários usos do verbo Passach (פָּסַח) que explicitamente significa “mancar, claudicar” ou “ser coxo.” Por exemplo, em 2 Sam. 4: 4 diz: “e ele (Mefibosete) caiu e ‘ficou coxo” (וַיִּפָּסֵחַ); em 1 Reis 18:21, lemos: “quanto tempo você vai mancar (פּסְחִים) entre dois pensamentos?” e em 1 Reis 18:26 está escrito: “E eles (os sacerdotes de Baal) ‘claudicando sobre o altar” (וַיְפַסְּחוּ עַל הַמִּזְבֵּחַ) em uma dança ritual pagã, este tipo de dança onde as pessoas vão claudicando pode ser vista até nos dias de hoje em algumas religiões e culturas. 

Bom, em outras palavras, existe uma ligação entre a Pessach (Páscoa bíblica) e tornar-se ferido, e isso faz alusão ao Messias, cujo calcanhar ferido durante a batalha para a nossa libertação.

Embora D-us instruiu cada agregado familiar selecionar o seu próprio cordeiro sem defeito para a Pessach (Páscoa) em família ou comunidade, a Torá se refere a “O” Cordeiro de D-us (שה האלוהים), como se houvesse apenas ‘Um’ para todo o povo: “Você deve mantê-lo [isto é, o cordeiro pascal] até o décimo quarto dia deste mês, quando todo o ajuntamento da congregação de Israel abaterá ‘ele’ (אתוֹ) no crepúsculo (Ex. 12:6). Nota-se que o objeto direto “ele” (ou seja, Oto) pode ser lido como AlefTav (את) a primeira e ultima letra do alfabeto hebraico combinado com a letra Vav (ו), uma letra de ligação e que alude ao Ser Humano (בן אדם)…

Certa vez o Rabi Sfat Emet (1847-1905) em Pessach (Pascoa) colocou a questão, “por que nós comemos ervas amargas (מרור)?” Ele respondeu a pergunta da seguinte maneira: “Sentindo dor, ou ‘amargura’, é na verdade um sinal de redenção. Apenas sentindo a dor em si é que vem o primeiro vislumbre de liberdade; pois o pior tipo de escravidão é quando nós vivemos tão acostumados a escravidão que nós nos moldamos a ela”. Também o Rav Kook (1865-1935) interpreta o significado das ervas amargas (מרור), de forma semelhante: Existe o perigo de que um escravo se tornará tão acostumado a sua condição de não querer mais ser liberto. Mas este não foi o caso com os judeus. Nós, judeus, sentimos a amargura, porem isso nos mostrou que não era a vida que estávamos destinados. Sabíamos que tínhamos vindo de uma herança separada e que eramos “príncipes de D-us.” Na verdade muitas vezes para nos tornar livres de algo temos que sentir a dor e a amargura, para que possamos sair para a liberdade daquilo que nos escraviza. 

Então comer ervas amargas (מרור) no Seder indiscutivelmente, é um lembrete da amargura de nossas vidas como escravos de algumas coisas ou hábitos, porem também deve ser visto como um sinal da qualidade especial que possuímos para seguirmos para a libertação.

Um ato de mudança pessoal “… você estava nua e despida” é um dos versos mais obscuros que citamos na noite do Seder. A Hagadá cita um verso do livro de Ezequiel, que descreve: “E Eu a fiz crescer como uma planta no campo. Você cresceu e se desenvolveu e se tornou a mais linda das jóias. Seus seios se formaram e seu cabelo cresceu, mas você ainda estava totalmente nua e despida. (Ezequiel 16:7).

Qual é o significado deste verso críptico? A vida do escravo é um “tolamente nu”, despido brutalmente. No caso dos judeus, haviam sido influenciada negativamente ao longo de centenas de anos que viviam em uma cultura pagã e depravada. Infelizmente, muitos judeus estavam vivendo vidas que não refletiam um comportamento moral e nobre, que tinha sucumbido a uma vida que era “nua e descoberta,” grosseira e não refinado. Escolher um novo caminho dedicado aos ideais mais elevados e metas morais, exigi coragem admirável, o que em termos cabalistas falamos “Gevurá‘; conquistar desejos destrutivos e implementar o autocontenção e autocontrole.

Este ato transformador por parte do povo judeu na escolha de um caminho sagrado da vida continua a ser uma das mais importantes e duradouras lições da história do Êxodo; uma inspiração para nós em nosso própria vida e crescimento de todos os tempos.

A mensagem de Pessach (Páscoa) se aplica a cada um de nós: “Em cada geração um indivíduo deve olhar para si mesmo como se ele ou ela (pessoalmente) tivesse deixado o Egito.” 

Na verdade, o primeiro mandamento é aceitar a realidade de nossa libertação pessoal por D-us: “Eu sou Adonay teu Deus (אָנכִי יְהוָה אֱלהֶיךָ) que resgatei ‘você’ (singular) para fora da terra do Egito, da casa da escravidão” (Ex. 20:2). 

Note-se que a palavra hebraica “Egito” é Mitzraim (מִצְרַיִם), uma palavra que significa “estreito, apertado, ou enquadrado”, a partir da raiz hebraica do verbo Tzur (צוּר) que significa “confinar ou limitar”, a palavra hebraica moderna ‘Tzuris‘ para “problemas ou angustias” vem da mesma raiz. 

Por outro lado, a palavra hebraica para salvação é Yeshuah (יְשׁוּעָה), vem a partir de uma raiz hebraica que significa “alargar, dar espaço, espaçoso, ou libertar”.

Pessach (Páscoa) é às vezes chamada de Z’man cheruteinu (זְמָן חֵרוּתֵנוּ), a “Época da nossa liberdade”. 

A nossa cultura pós-moderna, hoje, perverte muitas coisas e principalmente é anti-Torá, ou seja iníqua. Nesse sentido, é decididamente não-livre e escravizada aos seus próprios impulsos autodestrutivos. Tragicamente, a maioria das pessoas interpretam “liberdade” significando a capacidade de fazer o que eles querem fazer, sempre que eles querem fazer. 

No entanto, simplesmente “fazer o que quiser a hora que quiser” não é a ideia descrita por D-us na ‘Torá da liberdade’. 

A verdadeira liberdade (ou seja, cherut: חרוּת) é, portanto, ética e “espiritual”, em vez de meramente moralista. A verdadeira liberdade tem a ver com o poder de escolher o que é certo e bom, não simplesmente seguir os próprios instintos ou para praticar suas paixões … A nossa libertação é para nos revestir com o poder Divino para andar em retidão, ética e verdade.

De acordo com um antigo ‘Midrash’ (alegoria), assim como o Faraó durante a época de Jose estava preocupado com seus sonhos (Gn 41:1-7), assim foi com o “novo Faraó” ‘sem nome’ que surgiu durante o tempo de Moisés. No sonho do novo Faraó, um velho estava em pé diante dele enquanto estava sentado em seu trono, segurando uma balança na mão. O velho colocou todos os nobres e governadores do Egito em um lado da balança, e, por outro lado, ele colocou um pequeno cordeiro. Para o espanto de Faraó, no entanto, o cordeiro era mais pesado do que todos os líderes do Egito … Quando o rei perguntou a seus assessores para interpretar o sonho, eles disseram que previa a vinda de um rei quem iria derrubar o reino do Egito e trazer redenção dos Filhos de Israel.

Um outro antigo ‘Midrash’ (comentários rabínicos) nos ensina uma alegoria muito interessante que quando os Filhos de Israel se viram diante do ‘Mar Vermelho’: O Povo se dividiu em quatro correntes. Um grupo disse: “Deixem-nos atirar-nos ao mar. Será melhor morrer do que voltar à escravidão no Egito”. Um segundo grupo gritou: “Deixem-nos voltar ao Egito. Melhor é viver como escravos do que morrer”. Um terceiro grupo disse: “Deixem-nos lutar contra os egípcios. Se tivermos que morrer, ao menos deixem-nos morrer lutando”. E, finalmente, um quarto grupo disse: “Deixem-nos orar a D-us. Nada mais podemos fazer”.

Moisés (משה) agindo de acordo com a ‘Presença Divina’ (Ruach Hakodesh), rejeitou a abordagem de todos os quatro grupos. Como está escrito; “E Moisés (משה) disse ao povo: Não temais! Ficai e vede a salvação que Adonay vos fará hoje; porque os egípcios que vedes hoje, não voltareis a vê-los nunca mais! Adonay lutará por vós, e vós fiqueis calados! (Êxodo 14:13). 

“Não temais! Ficai e vede a salvação de Adonay…”, segundo o Midrash, foi a resposta de Moisés (משה) àqueles que, no desespero de não vencer a ameaça egípcia, queriam atirar-se ao mar. “Os egípcios que vedes hoje, não voltareis a vê-los nunca mais”, dirigia-se àqueles que defendiam a rendição e o retorno ao Egito. “Adonay lutará por vós” foi a resposta àqueles que desejavam combater os egípcios. E “fiqueis calados” foi a rejeição de Moisés (משה) àqueles que disseram, “Tudo isso está além de nosso controle. Só nos resta orar”. 

Note que; palavra hebraica Torá (תורה) deriva da palavra hebraica ‘Hora’á‘ (הוראה), que significa

ensinamento ou instrução. Cada relato na Torá é uma lição para cada um de nós em

cada uma das gerações que passam por este mundo. Há muito a aprender da leitura destas alegorias e parábolas rabínicas sobre os acontecimentos bíblicos e sobre este Midrash sobre os grupos, e vemos na Torá A Torá nos conta que D-us não aprovou as abordagens de nenhum dos quatro grupos, nem mesmo do quarto grupo. Pelo contrário, D-us diz a Moisés: “Por que clamas a Mim? Fala aos filhos de Israel, para que sigam em frente!”. As pessoas nunca devem ceder ao desespero. Enquanto estivermos vivos, sempre haverá esperança. Acreditar em D-us significa acreditar que Ele tudo pode, inclusive arrancar alguém da mais difícil das situações. De fato, como ensinando no Talmud, a vida é uma gigantesca roda-gigante: a sorte da pessoa pode estar embaixo, hoje, mas pode estar no alto, amanhã.

Um outro Midrash que nos trás profunda reflexão sobre os milagres a a interação de D-us nas nossas vidas no cotidiano está em ‘Eichá Rabá 4:15’; – Havia quatro reis, e cada um deles fizeram um pedido de fé. Eles são David, Asa, Yehoshafat e Ezequias. 

David pediu “Perseguirei os meus inimigos, e os derrotarei …” (Salmos 18:38) D-us disse-lhe: Eu vou fazê-lo. Isto é o que está escrito: “Davi os atacou no dia seguinte, desde o amanhecer até a tarde…” (Samuel I 30:17)… O rei Asa se levantou e disse: Eu não tenho a força para matá-los, em vez disso vou só persegui-los, Tu, ó D-us, faras o necessário. D-us disse-lhe: Eu vou fazê-lo. Isto é o que está escrito: “Asa e seu exército os perseguiram até Gerar. Caíram tantos deles que o exército não conseguiu recuperar-se; foram destruídos perante Adonay e suas forças.” (II Crônicas 14:13) Não está escrito ‘diante de Asa’, mas sim ‘. diante de Adonay”. Yehoshafat se levantou e disse: eu não tenho força para matar ou para perseguir, em vez eu vou cantar uma música e Tu, ó D-us, faras o necessário. D-us disse-lhe: Eu vou fazer, Isto é o que está escrito: “Quando começaram a cantar e a entoar louvores … Adonay preparou emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e dos montes de Seir, que estavam invadindo Judá, e eles foram derrotados.” (II Crônicas 20:22) Ezequias se levantou e disse: eu não tenho força para matar, ou para perseguir ou para cantar uma canção, em vez vou dormir na minha cama e Tu, ó D-us, faras o necessário. D-us disse-lhe: Eu vou fazê-lo. Isto é o que está escrito: “E sucedeu que, naquela noite um anjo de Adonay saiu e matou 185.000 do campo da Assíria …” (II Reis 19:35) 

Todos os quatro reis reconheceram o controle de D-us, porem cada qual no seu momento de vida, não importa se um lutou outro cantou ou dormiu. Todos nós teremos estes quatro aspectos no decorrer em nossas vidas.o Mas importante é notar que as lei da natureza não diferem dos milagres. Uma cura pelo um sistema convencional, medico ou tratamento é tanto uma intervenção Divina quanto um milagre sem esta intervenção.

Muitas pessoas tem total rejeição a ‘tradição oral judaica’, mas saibam que nem tudo o que é verdade ou funcional foi escrito para nós, e, portanto, o judaísmo depende muito da tradição oral (que nos dias de hoje estão escritas), tais como o Talmud, Midrash, Cabalá e assim por diante . 
 
Aos que rejeitam, por exemplo, note que quando o Emissário Paulo (שליח פאולוס) citou palavras de Yeshua aos adeptos de Efésios, dizendo: “lembrando as palavras do próprio Adon Yeshua (Senhor Jesus), que disse:,”É mais abençoado dar do que receber” (Atos 20:35), note que não há registro nenhum nos Evangelhos que Yeshua (Jesus) tenha falado isto… Ou seja, muitas das coisas que o Emissário Paulo (שליח פאולוס) ensinava eram também tradições orais tanto judaicas como da época dos acontecimentos de Yeshua (Jesus) entre outras coisas ele jamais atesta um nascimento virginal de Yeshua (Jesus) em suas cartas, entre outras coisas.
 
No judaísmo valoriza-se muito a Educação como forma de expressar a ‘Vontade Divina’ neste mundo. Note que em hebraico, a palavra Chinuch (חִנּוּךְ) significa “educação”, uma palavra que compartilha a mesma raiz de “Chanukah” (חֲנֻכָּה, “dedicação ou consagração”). Ao contrário do ideal grego clássico que respeita à educação como uma espécie de “iluminação” platônica (isto é, ser “levado para fora” da caverna da ignorância), o ideal judaico clássico implica na dedicação a D-us e fé em Suas promessas. 
 
Este ideal vai além do processo de mera transmissão de informação “factual”, uma vez que a dedicação (a fé) deve ser vivida, bem como intelectualmente ensinada. Desta forma temos a Tradição Oral (Talmud, Midrash, Hagadot, Cabalá e etc). 
 
Da mesma forma, os discípulos são chamados de ‘talmidim‘ (תַּלְמִידִים) – uma palavra que vem do ‘lamad‘ (לָמַד), que significa “aprender” (a palavra hebraica para o professor é Melamad (מְלַמֵּד) da mesma raiz). Não tem como ser discípulo (Talmid) sem ‘Educação’ nas Escrituras e na vida, portanto, fundamentais para ser um discípulo (Talmid)  
 
Neste caso na visão judaica toda expressão de ‘Educação’ ou seja uma profissão (ser um estilista enfermeiro, agente de modas, cientista, matemático, pedreiro, músicos, padeiro ou qualquer outra profissão de aprendizado e assim por diante)  devem ser e na verdade são expressão de louvores a D-us. E muito abençoado somos quando compreendemos isto.
 
“Assim como amamos a nós mesmos, apesar das deficiências que temos, de modo que devemos amar os outros apesar das deficiências que têm.” Rabi Ba’al Shem Tov (1698-1760- Ucrânia) – “A verdade é pesada, portanto, poucos vestem-la” (Midrash Rabá Shmuel). Isto é sobre a honestidade interior, sobre “responsabilizar-se por” quem você está sendo disposto a suportar, isto é a si mesmo enquanto você aprende a andar com D-us. Onde está escrito “Amarás o próximo como a ti mesmo” (Levítico 19:34), entendo que isso também se aplica ao “estranho dentro de nós mesmos”, isto é, a esses aspectos de nós mesmos que escondemos, negamos ou rejeitamos.,,

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