Parashá Miketz: Genesis 41:1 – 44:17
Na Besorá Tová HaGeulá (Evangelho) de Yohanan (João) é descrito que Yeshua (Jesus) ensinou; ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’ (ou seja no grego; ᾽Εγώ εἰμι ἡ ὁδὸς καὶ ἡ ἀλήθεια καὶ ἡ ζωή).
A palavra grega traduzida por ‘verdade’ neste versículo é aletheia (ἀλήθεια), uma palavra composta formada a partir de um prefixo alfa (α-) que significa ‘não’ e lethei (λήθη) significa ‘esquecimento’ (na mitologia grega, ‘águas de Lethe’ induziam a um estado de esquecimento – perda de memória).
A Verdade é, portanto, no conceito grego uma espécie de ‘lembrar’ algo esquecido, ou um princípio do que é essencialmente real.
Etimologicamente, no pensamento grego a palavra aletheia sugere que a verdade também é ‘inesquecível’ (ou seja, não lethei), ou seja, ela tem sua própria inerente e irresistível “testemunha” à realidade.
As pessoas podem mentir pra elas mesmas, mas em última análise, a verdade tem a última palavra… ‘A luz brilha na escuridão e a escuridão não pode superá-la’ (João 1:5).
Os estudiosos do grego notam que a palavra lethei propriamente dita é derivada do verbo lanthano (λανθάνω), que significa ‘ser escondido’, então a idéia geral é que a letheia (isto é, a verdade) é revelação e não ocultação, divulgação.
Já a palavra verdade em Hebraico (ou seja, Emet: אֱמֶת) vem da raiz do verbo (Aman) que significa ‘suporte’ ou ‘sustentáculo’ – ‘estar entre os esquadros – firme’.
Há uma série de substantivos derivados que denota o senso de confiabilidade ou garantia (por exemplo, os dois ‘pilares de apoio’ do Templo Boaz e Yachin).
O substantivo Emunah, ou seja, אֱמוּנָה – ‘fidelidade’ ou ‘confiabilidade’ (traduzido como Fé em nossas bíblias) vem desta mesma raiz hebraica, como indica a palavra para os ‘os fiéis – os confiáveis’ (אֱמוּנִים), aqueles que na hora ‘H’ não vai vacilar – “os
residentes” do caminho de D-us (Salmo 12:1).
Um jogo de palavras relativas à verdade ocorre através do profeta Isaías: אִם לא תַאֲמִינוּ כִּי לא תֵאָמֵנוּ / Im lo ta’aminu, ki lo tei’amenu: ‘Se você não é firmes na ‘fé”, você não será firme em nada’ – (Isaias 7:9; Sem confiança nem Adonay, não há nenhuma estabilidade…
A verdade é algo digno de confiança, fiável, firme ou sustentação.
A palavra hebraica muito familiar pra nós ‘Amém’ da mesma forma provém desta mesma raiz hebraica (isto é; Aman).
Yeshua (Jesus) disse várias vezes, ‘Amén ve’amen eu digo para vocês… ’ em toda a sua caminha rabínica de ensino para sublinhar a confiabilidade e a e sustentabilidade da verdade de D-us (Mateus 5:18, 26, etc.).
Na verdade, o Messias em um seus dos atributos é chamado de ‘HaAmen’ – O Amém, a o sustentáculo, a base firme, testemunha fiel e verdadeira” (apocalipse 3:14). (obs.: por isto não devemos sair ai dizendo amem pra qualquer coisa)
As escrituras atestam que o Messias é a Luz da Verdade Ohr Emet – (אוֹר אֱמֶת) que vem desde o Pai das Luzes (Tiago 1:17) para dar luz e sustentáculo para toda a humanidade:
הָאוֹר הָאֲמִתִּי הַמֵּאִיר לְכָל־אָדָם
בָּא אֶל־הָעוֹלָם
haOhr haAmiti• Hameir Le’kol adam
Bael haOlam
“[Isto é] a verdadeira luz que brilha para todos os seres humanos que vêm ao mundo” (João 1:9)
Durante esta época de Hanauká – e sempre – possa Adonay Deus de Israel nos ajudar a andar na radiância inesquecível e irreprimível da sua glória. Que D-us ajude-nos a brilhar com boas obras que glorificam o nome de D-us (Mateus 5:16).
מקץ
Leitura publica para Sábado dia 24/12/2011
Parashá Miketz: Genesis 41:1 – 44:17
Haftará: 1°Reis 3:15–41
Brit Hadashá: Mateus 27:15-46
Rosh Hodesh – Lua Nova – inicio do Mês bíblico Tevêt 26/12/11
Hanuká de 21/12 a 28/12/11
O 10° MÊS Bíblico Tevêt é considerado o mês quando os 72 sábios rabinos no século 3 A/C finalizaram a tradução das Escrituras Sagradas (“velho testamento”) para o Grego conhecida e chamada por septuaginta ou LXX, precisamente em 8 de Tevêt.
De acordo com os judeus da época, o Rei Pitolomeu II reuniu 72 sábios rabinos judeus e os colocou em 72 salas separadas sem revelar a eles o que eles deveriam fazer.
Após todos estarem em suas salas o rei entrou em cada uma é exigiu uma tradução da Torah para o grego. ‘D-us colocou no coração de cada rabino a tradução em cada um e eles traduziram identicamente igual ao outro’ (talmud tradato megilah 9).
Agora embora não sabemos quais foram realmente os motivos para que o Rei Ptolomeu II ordenasse as traduções para o grego das escrituras, o que milagrosamente aconteceu foi que os sábios judeus traduziram para o grego, embora eles estivessem separados cada qual em seu quarto, identicamente igual com as mesmas palavras sem que cada um deles caísse no erro de traduzir segundo as suas interpretações. Sabendo que a Torá em seus escritos tem muitas camadas de significados, podendo então só ser decifrado apenas através do seu texto original o hebraico.
Os críticos mostram que há variações entre o ‘Grego Koine’ usado na septuaginta – LXX e os textos ‘masoretícos’ – os textos recebidos do judaísmo moderno.
Os manuscritos do Mar Morto tendem a confirmar o pensamento hebraico que está embutido nos textos grego da septuaginta sobre os textos masoreticos, deixando claro que estas variações são insignificantes.
Após o século 2 D/C as autoridades judaicas associaram a septuaginta – LXX como uma tradução corrupta, não confiável e extremamente embebida do pensamento helenístico. Infelizmente o cristianismo endossou a ‘septuaginta’ e perpetuou seu significado literal em vez dos textos originalmente em hebraico e os métodos da exegese judaica.
Asara b’Tevêt (10 de Tevêt este ano 5/01/2012) muitos judeus jejuam por causa da queda de Jerusalém nas mãos do Rei Nabucodonosor em 587 A/C e também por causa do começo da batalha que destruiria o Templo e enviaria os judeus como cativos para a Babilônia por 70 anos de exílio.
Este dia também é usado na época presente no Israel moderno para a recitação do ‘Kadish’ por aqueles que não se sabe a data certa de sua morte tais como as vitimas do Holocausto.
Nas Sinagogas o serviço religioso é voltado com as orações de ‘shlichót’ – arrependimento e perdão e a leitura da porção deste dia.
Miketz מקץ no fim ou no começo?
Em Genesis 41:1 que nós lemos,… Então ele veio passar, no fim de dois anos, que o Faraó teve um sonho…
O sonho ocorreu em Rosh Hashaná (Dia do Toque do Shofar – “ano novo judaico”) (Talmud tratado de Rosh Hashaná 10b).
Aqueles dois anos, tanto quanto nós sabemos, não eram nem emocionantes nem prazerosos para Yosef (José). Era mês após mês, entre paredes da prisão.
‘Parece tipo quando você está em um período longo de espera. Nada parece acontecer! Você espera e espera, e espera… e nada’
Jose ensina-nos uma introspecção crítica da vida bem sucedida.
Foi tendo paciência e perseverança em Adonay. Após anos de prisão sua história começa outra vez.
A primeira coisa que se deve entender esta em 1°Pedro 4:12:
Queridos, não estranheis a dura prova que vem sobre vocês para testá-los, como se uma coisa estranha estivesse acontecendo;
O desapontamento sempre vem em nossas vidas. As coisas não vão sempre à maneira que nós as esperamos. Às vezes nós somos vítimas da injustiça. Nós não recebemos sempre o crédito daquilo que nós merecemos. Às vezes a vida pode ser uma luta sem fim. Nós todos temos os nossos bons e maus momentos na vida, mas como José, nós temos que prosseguir e perseverar e confiar em D-us, saber que D-us esta no controle de nossas vidas. Considere o que está em Jeremias 17:5–6:
Assim diz Adonay: Maldito o ser humano que coloca sua confiança no ser humano, e faz da carne o sua solução, e aparta o seu coração de Adonay!
Havia uma grande constante na vida de Jose, e era D-us! Em cada situação encontrada por Jose nós o vemos dar a prioridade a D-us em sua vida. José teve a esperança além da mera esperança terrena. Sua esperança e fé estavam em D-us, não em Poti Ferah (Potifar), não no copeiro.
Quando os homens falharam ou o copeiro quando não reportou a favor dele após sair da prisão, soube que D-us estava ainda com ele, mesmo na prisão. Temos que servir a D-us e obedecer a sua Torá e sermos fiéis a D-us mesmo em épocas difíceis.
Como dizem os nossos Rabinos: ‘Às vezes, a única maneira de revelar a verdade é sob tribulações’. Esta é a história de José. Só em tempos de dificuldade a verdade interior da alma é revelada. Assim como somente quando a azeitona é esmagada sai o óleo puro ‘de Hanuká’.
Em outras palavras, ele vem para nos ensinar que o futuro não é determinado pelo passado. Se quisermos realmente fazer uma mudança positiva em nossa sociedade ou a nossa volta ou em nós mesmos temos de nos concentrar apenas em fazer o que é verdade no presente e olhar para o passado apenas como um sonho que deve ser interpretado de forma positiva.
Quando José foi interrogado pelo Faraó sobre o sonho seu primeiro interesse acima de tudo foi dar honra e dar a gloria a D-us. É bom notar repetidas vezes que José da honra a D-us: “Não sou eu, D-us dará a Faraó uma resposta…” (V. 16). “D-us tem mostrado a Faraó…” (V. 25), “esta estabelecidos por D-us e D-us está a ponto de fazê-la.” (V. 32).
José focalizou imediatamente toda a atenção ao D-us Único e Verdadeiro. Lembre se nesta época os Faraós eram considerados como deuses, hoje nós devemos fazer o mesmo que Jose, elevando e honrando o Único e verdadeiro D-us, o D-us de Abraão, Isaque e Jacó, o El Elohei Israel (D-us de Israel) o D-us da bíblia, o D-us de Yeshua haMashiach adoneinu (Jesus Cristo nosso Senhor)
Considere Genesis 41:45 está escrito:
E Faraó chamou a José de Zafenate-Panéia, e deu-lhe por mulher a Aznate, filha de Poti Ferah, sacerdote de On; e saiu José por toda a terra do Egito.
Quando é dado um novo nome por um superior, isto significa uma nomeação a alguma posição, função, relacionamento, ou destino específico.
Alguns exemplos são:
Ya’akov para IsraEl, Abram pra Abraham, Sarai para Sarah, Hoshea para Yehoshua,
Solomon para YedidYah (II Samuel 12:25), Naomi para Marah (Ruth 1:20), Daniel em Belteshazar, HananYah pra Shadrach, MishaEl para Meshach, e AzarYah em Abednego (Daniel 1:7)
O nome Egípcio dado a Jose era “Zaphenath-Paneah.” Há pelo menos três explanações sobre seu significado. Seu equivalente em hebraico significaria “Revelador de coisas escondidas. literalmente “um decodificador dos códigos.” Se fosse simplesmente uma transliteração do egípcio para o hebraico aludiria a, “D-us fala”
Á Yeshua (Jesus) é dado também um nome novo por D-us. Apocalipse 19:12 – 13: E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de D-us.
Este verso mostra dois nomes: “um Nome que só ele sabe” e “outro conhecido como a Palavra {Torah ou Memrá} de D-us”. João é a única pessoa que usa o título,
“a palavra {Torah ou Memrá} de D-us” para Yeshua (Jesus).
Este Nome a Palavra de D-us mostra que uma das funções de Yeshua (Jesus) era fazer a palavra (torah) de D-us ser conhecida de Jerusalém para toda a Terra. Virão muitos povos e dirão: Venham, subamos ao monte de Adonay, a Casa do Deus de Jacó, para que ele nos ensine os seus caminhos, e assim andemos em seus estatutos. Pois a Torah (lei) sairá de Tzion, de Jerusalém virá a Palavra de Adonay. Isaias 2:3
E por que ninguém pode saber sobre esse nome? É porque, como D-us é incompreensível a toda criatura, este nome também o é.
Este tipo de nome que ninguém sabe também será dado aos crentes de D-us e como foi dado ao seu Messias, considere apocalipse 2:17:
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às congregações: Para o que vencer, Eu darei para comer do maná escondido, E a cada um deles darei uma pedra branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém conhece, a não ser quem o recebe.
Resposta de Jose
Como podemos ver em Genesis 41:33, José não da só a interpretação dos sonhos mais ele também da a solução pra o Faraó. Devemos sempre pedir a D-us Chochmá (sabedoria), mas também Binah (discernimento) e Da’at (conhecimento), e Lechnah (inteligência) também.
A sagacidade de José mostra as varias coisas em sua trajetória, temos que esperar em D-us, mas temos que ser objetivos, proativos, José identificou o problema para Faraó, mas ao mesmo tempo já informou uma possível solução.
A Sabedoria (Chochmá) tem que vir em dois pacotes. Discernimento (Biná) aplica se ao primeiro pacote. E Da’at (conhecimento) se refere se ao segundo pacote. Nós devemos relacionar o processo à finalidade e à ação para conseguir o objetivo desejado.
*O primeiro pacote aplica-se à aprendizagem do ser humano e à estrutura humana.
*O segundo pacote aplica-se aos elementos, às propriedades e às ciências naturais e “espirituais”, que foram criados por D-us.
De acordo com os Rabinos a palavra “Miketz” (Genesis 41:1) pode significar “no fim”
ou “um começo” pois aqui, na vida de Jose vemos que é o fim de alguma coisa para o começo de outra.
Por que se pergunta, se Miketz é fim dos anos das tribulações de José no Egito,
ou ao começo dos primeiros anos – de sua posição de poder no Egito.
A Parashá Miketz é lida sempre perto ou na festa de Hanuká; fazendo nos lembrar que sempre haverá um amanha, o Sol nascera para espantar a escuridão, as luzes emergem. D-us sempre porá um miketz (um fim) na sua escuridão ou nas suas tribulações e sempre porá um miketz (um novo começo) na sua vida de luz e vitoria. Para aqueles que confiam em D-us isto sempre ocorrerá.
O principio bíblico de Bênçãos Mutuas
Quando o Altíssimo separou os povos e deu a cada povo as suas terras, ele marcou as fronteiras das nações, dando a cada um segundo o número dos filhos de Israel Deuteronômio 32:8
Isto quer dizer que as fronteiras das nações do mundo foram estabelecidas por D-us de acordo com o que ELE estava entregando para Israel. Na Parashá Miketz, D-us controla a situação no Egito, abençoando o próprio Egito através de Israel com a decida de José para lá. José beneficia o Egito e conseqüentemente as nações em volta que passariam a época de escassez e o Egito beneficiaria Israel com a ida de Israel ao Egito onde achou morada e prosperidade na época de escassez, este é o principio bíblico chamado ‘bênçãos mutuas’. Você pode notar se estudar as escrituras sagradas que D-us usa as nações da terra ou para a benção ou para as maldições a Israel, baseando na fé e o obediência de Israel para com a Torah e a vontade de D-us. Do fato, D-us usou algumas nações para maldições a Israel ao levá-las a atacá-lo, permitir que fossem levados para o cativeiro e também ao exílio. Exemplo: Asiria, Babilônia e Edom. E segundo as escrituras sagradas lemos que D-us promete julgar as nações que cometeram crueldade para com Israel, ou abençoara as nações que abençoam Israel. Se as nações existem para Israel e por causa de Israel isto porem, não deve aborrecer ou chatear você de maneira alguma, isto é, se você for realmente um discípulo de Yeshua (Jesus) o Messias.
Naquele tempo, estáveis sem o Messias, separados da congregação de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem D-us no mundo. Efésios 2:12
Pois os crentes cristãos são verdadeiramente enxertados na oliveira que é Israel e também por causa do principio das ‘bênçãos mutuas’ tudo no nosso meio gira em torno deste principio, eu abençôo e sou abençoado, porque sou abençoado posso abençoar.
Tratamento de Jose para com seus irmãos
Por qual razão Jose tratou seus irmãos mal? A Torá explica o motivo. Em Genesis 42:9 “Jose recordou se dos seus sonhos..” Tudo foi feito para tentar levar Benjamin e Jacó para o Egito. Jose testou a reação de seus irmãos quanto a uma possível oportunidade de “vender” o outro filho de Rachel, para ver se eles pegariam esta oportunidade de vender seu outro irmão.
Os antigos Rabinos explicam que José ao reconhecer seus irmãos, Jose percebeu que os sonhos da sua adolescência estavam se tornando uma possível realidade. Se Benjamin ainda é parte da família, como afirmam seus irmãos, de repente, todos os eventos que ocorreram se tornaram peças de um quebra-cabeça bem maior. A família irá finalmente unir-se, e ele se tornará o líder da família. Jose certamente vê a mão de D-us em cada peça do quebra-cabeça, mas ele não conseguiu revelar-se aos seus irmãos por causa de uma razão muito simples. Se ele fizesse, uma nova ferida poderia ser aberta que nunca poderia ser curada.
Jose não brincou ‘de bancar deus’, para garantir que seus irmãos tinham-se arrependidos; no entanto, Ele tem que bancar o papel do líder. Dada a situação, se Jose tivesse se revelando aos seus irmãos neste momento, seus irmãos nunca mais seriam capazes de encará-lo face a face. O que eles poderiam dizer-lhe?
Mesmo Embora todos os seus irmãos continuavam sendo a raiz do povo “escolhido”, a unidade da família parecia impossível de alcançar. Jose achou necessário fazer algo, que poderia reunir a família. Era necessário criar uma situação que seria o elo da família tanto fisicamente como “espiritualmente”. Esta atitude é a característica de um verdadeiro líder.
O principal objetivo de Jose é fazer seus irmãos trazerem Benjamin para que ele possa tanto verificar a história deles e colocar seu plano em pratica. Nesse sentido, Jose coloca seus Irmãos no meio de um teste muito difícil, criando uma situação na qual os irmãos devem trocar suas vidas para salvar a vida de Benjamin.
Jose joga com seus irmãos mais uma vez, dando a eles a oportunidade de abandonar o filho favorito do pai. Quando ele coloca a taça no saco de Benjamin, a Intenção de Jose não é descobrir se eles tinham se arrependido, mas, sim para os irmãos provar para si próprios que eles tenham se arrependido. Só depois de demonstraram a vontade de dar até suas vidas por causa de Benjamin (agora a Filho favorito do pai), eles seriam capazes de se unir novamente como uma família e serem capazes de enfrentar Jose como um irmão e como um líder. Na Parashat da próxima semana quando Judá se ofereceu para ser um escravo no lugar de seu irmão Benjamin, ficou claro que os irmãos nunca mais seriam parceiros em um crime, aquele feito com o próprio Jose. Quando os irmãos se arrependeram e lamentaram então Jose revelou sua identidade.
Chanukah
Havia um desacordo entre duas escolas rabínicas, que vieram a existir antes de Cristo, do Rabino Hillel e do Rabino Shammai, discutiam sobre a maneira apropriada de acender as oito luzes de Hanuká. O Rabino Shammai disse que oito velas devem ser acesas ao modo que começassem com oito velas e diminuiriam ao passar dos oito dias, mas o Rabino Hillel disse que deveríamos começar com uma vela e irmos acendendo as outras com o passar dos oitos dias culminando assim com candelabro (Hanukiá) completo de luzes.
A lei rabínica (Halachá) adotou a posição de Hillel.
A festa de Hanuká é a dedicação da casa do S-nhor. E devemos ser a luz neste sistema de trevas nesta Era presente que impera, estaremos hoje pensando como Hillel ou Shammai?
Devemos estar com a escola de pensamento do rabino Hillel e ter uma luz crescente em nós ao ponto que nossa luz esteja forte a cada dia.
Nos Salmos 132, verso 17, o Rei David escreve: “Preparei uma lamparina para o Meu ungido. (Mashiach – Messias)” Isso se refere ao acendimento das velas de hanuká, que é uma preparação para a revelação do Mashiach -Messias. (MeOr Einayim: Rabino Nachum de Chernobil)
Shalom
“… a terra ficará cheia de conhecimento como as águas do mar…”
(Isaías 11:9)
Há uma profunda ligação entre a Cabalá e o Mikvê (Tanque batismal). Segundo os sábios rabinos cabalistas, toda a pureza deriva da água. No rito judaico marroquino
antigo, é costume preparar-se para o Shabat como quem se prepara para um
casamento e ai, a imersão no Mikvê (batismo – banhar-se) faz-se fundamental, até mesmo para que o homem se purifique de sua queda (o fruto do bem e do mal) que ocorreu na véspera de Shabat. (Referencias à respeito poderia ser encontrada em Likutei Halachót –Guerim).
Segundo as interpretações através da Cabalá, a criação da água antecede à criação do mundo.(Genesis 1:6). Por isso mesmo, a água nos aproxima do INÍCIO. Detalhes mais profundos estariam implicando a decodificação da palavra “água” em hebraico que é Mayim e seus códigos.
Devemos buscar o retorno a D-us (através do mikvê – Batismo), pois o “veneno” de Nachash (serpente – Satanás) contaminou a humanidade da recusa da consciência da unicidade da ORIGEM. A “cura” para esta casca gerada na alma do ser humano estaria no rito do batismo (tevilá) do arrependimento (imersão), do nascer de Novo (Gilgul haNefesh)

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