תצוה (“você ordenará”) Tetzaveh-Êxodo 27:20 – 30:10
Pois agora escolhi e consagrei esta casa (templo), para que nela esteja o meu nome para sempre; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração para sempre” 2 Crônicas 7:1
תצוה (“você ordenará”)
Tetzaveh
Leitura Publica para Sábado dia 3/03/12
Parashá: Êxodo 27:20 – 30:10
Haftará: 1°Samuel 15:1-34 (Zachor)
Brit Hadashá: Hebreus 13:10-16
&
Purim
Festa de Purim dia 08/03/12 (14 do mês Adar)
Leitura Publica
Megilat Esther – Livro de Esther
Apagar a Memória de Amalek – Haman
‘Aquele que é benevolente com os cruéis, termina sendo cruel com os benevolentes. ’
Não devemos ser passivos com os maus e cruéis, devemos sempre aplicar a justiça e não por panos quentes em atos de injustiça e crueldade e com pessoas que vivem a margem da lei.
לא אירא רע כי אתה עמדי
Ló irá rá ki Atá imadi
Não temerei mal nenhum, porque TU estás comigo
(Salmo 23:4)
A emocão do medo profundamente afeta o modo no qual nosso celebro processa as imagens e as mensagens. O medo realmente turva o modo no qual nós ouvimos e vemos as coisas.
E desde que a Mente (alma) e o corpo estão intristicamente conectatos o medo está relacionando a ser a raiz de varios tipos de problemas psicologicos e fisiologicos tais como doenças no coração, pressão alta, depresão e outras coisas mais.
O medo pode ser ficicamente mortal.
A maioria dos pensamento negativos e das emocoes negativas vem do sentimento de medo. Isto inclue odio, frustação e rancor.
E em um nivel “espiritual” o sentimento de medo leva uma pessoa a questionar o amor de D-us e a duvidar das suas promessas e alinças.
E o inimigo sabe que pessoas com sentimento de medo causa elas a serem instaveis, não equilibradas e assim vuneravais a todo tipo de doenças, manipulaçoes e desiluçoes.
Viver com o medo e viver como escravo (Hebreus 2:15)
Quando alguem tenta jogar com o seus medos, é sabio tentar dicernir se há alguma base real para tal suposta ameaça, ou se o recurso é uma simples retorica de uma tatica de medo para tentar persuadir você a aceitar algum tipo de conclusão.
Pessoas inescrupulosas sempre usam o medo para tentar manipular ou escravisar pessoas. É claro, estes tipos de pessoas sempre estão dispostos a dizer extamente aquilo que você teme, se deliciam ao manipular suas anxiedades e entao oferecem uma suposta solução.
O sentimento de medo é oposto a fé, o medroso covarde é comparado a uma pessoa sem fé e tambem aqule que ama e profere a mentira. (apocalipse 21:8 e 22:15)
D-us repetidas vezes nas escrituras nos diz para não termos medo, não ter medo de alguem, ou de coisas, ou de situações, ou do diabo, ou de situações finaceiras desfavoraveis e ate mesmo da morte (romanos 8:35-39).
E na verdade um dos mais repetidos mandamentos é ‘Al Tirá’ – ‘Não Tenha medo’.
Mas como vencer o medo?
Confiando que D-us está conosco… D-us nunca nos esquecerá ou nos abandonará, ate mesmo quando nós enfrentamos situações hiper dificeis. O antidoto para o sentimento de medo é o sentimento na confiança no amor de D-us (1°João 4:18).
D-us nos salvou de nossos medos (salmo 34:4 . 2°Timoteo 1:7)
Quando nós confiamos que D-us pessoalmente se importa conosco, nós encontramos conforto e coragem para enfrentar a vida sem medo.
Em todas as porções, exceto uma: a na Parashá de Tetzaveh (Êxodo, 27:20 – 30:10) não inclui uma única menção do nome de Moises.
Há um comentário Rabínico do Rabi Bá’al Haturim (1269-1343 Toledo Espanha) sobre a Torá nesta Parashá que explica este fenômeno como uma conseqüência de algo que Moises disse a D-us logo após o pecado do Bezerro de Ouro. Quando o povo de Israel traiu sua aliança com D-us, apenas 40 dias após receber a Torá no Monte Sinai.
D-us disse a Moises que Ele planejava destruir a nação errante e construir um povo novo e melhor a partir dos descendentes de Moises. Moises suplicou e argumentou em favor dos filhos de Israel, finalmente dizendo a D-us: “Ora, se Tu esqueceres o pecado deles… Mas se não esqueceres, apaga-me do livro que escreveste” (Êxodo, 32:32). Eis por que, diz o Rabino Báal Haturim, do nome de Moshe não constar na Parashá Tetzaveh.
Já outro comentário Rabínico do famoso Rabi Gaon de Vilna (1720-1797 Lituânia) explica que Moises faleceu no dia sete do mês bíblico de Adar. Esta data geralmente cai na semana em que a Parashá Tetzaveh é lida. Assim sendo, da mesma forma que Moises foi retirado deste mundo durante esta semana, seu nome foi também “retirado” da Parashá desta semana.
Considere Êxodo 27:20:
Ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveiras, batido, para a Menorá, para manter as lâmpadas acesas continuamente. O combustível para a Menorá do Tabernaculo sendo do óleo puro e refinado de oliveira, e muito melhor
Somente as primeiras gotas de azeite extraídas da azeitona podem ser utilizadas para a Menorá.
As primeiras gotas são perfeitamente claras e sem sedimentos, portanto produzem uma luz mais brilhante. O resto do azeite de oliva podia ser utilizado nas oferendas de farinha que são levadas ao altar; mas não para a Menorá.
As luzes da Menorá (candelabro) deviam queimar de dia e de noite continuamente.
Por que D-us escolheu o óleo de oliveira para o acendimento, em vez de qualquer outro tipo de óleo?
A resposta é que; Israel é simbolizado e comparado à uma oliveira: Do fruto da oliveira emana seu precioso líquido depois de ter sido processada através de prensagem e batidas. Similarmente, como resultado de terem sido banidos de um lugar para outro pelos outros povos e terem sido perseguidos e oprimidos, os judeus, os filhos de Israel devem purificar seus corações e retornarem a D-us.
Assim como a congregação (cristã) do Messias Yeshua (Jesus) que é enxertada nesta mesma oliveira para dar os mesmos frutos. Serem Luz para o Mundo.
Todos os líquidos, quando misturados, mesclam-se numa mistura homogênea.
O Azeite é uma exceção; não se mistura, mantendo-se separado.
Assim também, o povo de Israel, a Oliveira, é a única nação na história que não foi engolida pelos povos e inteiramente assimilada, mas se guardou, e continuará guardando para sempre sua identidade distinta, separados para D-us. Assim também deve ser a Congregação gentílica do Messias Yeshua (Jesus) que está inserida em muitas nações, mas também deve buscar ser um povo distinto separado para o D-us de Abraão, Isaque e Jacó.
A Menorá foi colocada ao lado de fora da cortina, o véu que separa o lugar dentro do Tabernaculo o Kadosh haKedoshim (o santo dos santos). Ela foi colocada no lugar santo onde Aaron e seus filhos deviam ir. Aaron não representava toda a tribo de Levi. Ele era de um dos diversos clãs dentro da tribo de Levi. Somente poderia ser um Cohen haGadol (Sumo Sacerdote) os descendentes diretos de Aaron e somente eles poderiam adentrar no lugar santo e no lugar chamado santos dos santos.
Considere Êxodo 27:21:
Na tenda da revelação, fora do véu que está diante do testemunho, Arão e seus filhos a conservarão em ordem, desde a tarde até pela manhã, perante Adonay; este será um estatuto perpétuo para os filhos de Israel pelas suas gerações.
Este versículo nos fala do clã específico dos Levitas que foi atribuído a adentrar nestes lugares, e é para ser um regulamento permanente.
Entretanto, houve pelo menos duas vezes na história de Israel quando este regulamento foi simplesmente incapaz de ser praticado:
* Durante o exílio na Babilônia,
* Na destruição do Templo no ano 70 DC, e continua até os dias hoje.
Quando o Beit haMikadesh (Templo) for reconstruído novamente em Jerusalém novamente a luz da Menorá dentro dele brilhará e será uma boa razão para os crentes no Messias Yeshua (Jesus) filho de D-us se alegrarem pois sua volta estará extremamente próxima
Êxodo 28:4:
Estas, pois são as vestes que farão: um peitoral, um éfode, um manto, uma túnica bordada, uma mitra e um cinto; farão, pois, as vestes sagradas para Arão, teu irmão, e para seus filhos, a fim de me administrarem o ofício sacerdotal.
O Cohen haGadol (Sumo Sacerdote) também usava uma faixa de ouro na qual estavam gravadas em relevo as palavras: Kadosh le’Adonay (Santo para Adonay), a palavra Adonay era atada à cabeça através de três fitas azul-celeste.
As vestes dos Cohanim (sacerdotes) estão cheias de ensinos e simbolismos e mistérios. Em todas as escrituras sagradas e na Brit Hadashah (Novo testamento), determinadas partes das vestes carregaram muito significados definitivos.
O Ephod
Havia alguns aspectos especiais destes vários artigos da roupa. O éphode contém os nomes de todas as tribos de Israel, e era colocado sobre o coração do Sumo Sacerdote
Por meio destas pedras preciosas diferentes do éphode, nós vemos realmente a natureza dos três braços de Israel:
1° Todo o Israel,
2° As tribos individuais de Israel,
3° Os povos individuais das Tribos de Israel.
Um dos auges da oração em público é a Bênção dos Cohanim (Sacerdotes), quando estes sobem a frente da Arca Sagrada e abençoam o público.
Devemos ressaltar que na realidade quem está dando a bênção não são os Sacerdotes, mas sim D-us, e os Sacerdotes são os intermediários para que esta benção seja transmitida até nós.
A bênção é expressa nas seguintes palavras:
Que Adonay te abençoe e te proteja.
Adonay faça Sua face brilhar sobre ti e seja gracioso para contigo.
Adonay vire Sua face para ti e te dê Shalom.
Muitos são os sentidos e significados contidos nas letras e palavras desta Tripla Bênção.
Traremos aqui apenas algumas das muitas explicações e interpretações:
*Adonay te abençoe… – refere-se às bênçãos materiais, como riquezas e posses da vida cotidiana;
*… Proteja-te (do mal)… -, pois muitas vezes as riquezas seculares são uma fonte de perigo, seja o de afastar se da Torá e das Mitzvot (os mandamentos de D-us), seja o de ladrões e assaltantes e do próprio Maligno que sempre quer nos destruir.
Adonay faça sua face brilhar sobre ti… – refere-se à luz do Messias e da Torá.
Pois foi dito: “A sabedoria de um homem ilumina sua face” e a verdadeira sabedoria é a da Torá (Messias). Assim, oramos para que D-us abra nossos olhos para ver a luz da Torá que é o Messias (Yeshua), para iluminar nossa vida diária.
Adonay volte Sua face para ti e te dê Shalom… – refere-se à graça divina, a plenitude da vida e na vida, e também a vida eterna no Mundo Vindouro e na Eternidade.
O Urim e o Tumin
Em Êxodo 28:30:
Também porá no peitoral da Justiça o Urim e o Tumim, para que estejam sobre o coração de Arão, quando entrar diante de Adonay; assim Arão levará a justiça aos filhos de Israel sobre o seu coração diante de Adonay continuamente.
O Peitoral é chamado também de; O Peitoral da justiça ou do julgamento que no hebraico é Hoshen HaMishpat.
As palavras ‘julgamento’, e a ‘justiça’, no Hebraico são ‘mishpat’, e Mishpat não significa punição. A maioria das pessoas vê a palavra justiça como uma punição ou forma de punição, o que não é verdade.
Um dos aspectos mais maravilhosos destes dois objetos Urim e Tumim estão escondidos de nós.
Lembrando que no hebraico Urim e Tumim significa Luzes e perfeições.
A filha do rei está esplendente lá dentro do palácio; as suas vestes são entretecidas de ouro. Em vestidos de cores brilhantes será conduzida ao rei; as virgens, suas companheiras que a seguem, serão trazidas à tua presença Salmos 45:13-14
Este Salmo nos ensina que a dignidade da princesa encontra-se no interior, ela será adornada com quadrados dourados.
O que isto quer dizer?
Nossos Sábios da antiguidade nos ensinaram que esse versículo significa que uma mulher que tem grande amor por D-us e Sua Torá é recompensada com filhos que vestem a placa peitoral de quadrados dourados dos sacerdotes e entraram nos santos dos santos para o encontro com o Rei.
Um dos títulos dados a Yeshua HaMashiach ( Jesus o Messias) é o nome de Alef e Tav que no Greco corresponde as letras alfa e o Omega no português seria A e o Z. A primeira e a ultima letra do alfabeto hebraico, Alef = א Tav = ת
Correspondem as primeiras letras de Urim e Tumim em hebraico são respectivamente א Alef e ת Tav, o peitoral do Sumo Sacerdote carrega um simbolismo também profético. Yeshua (Jesus) é a natureza da luz e da perfeição de D-us e de seu sistema de justiça, e seu sistema de justiça é aplicado a Israel, e a Luz será trazida a toda a humanidade através do povo de Israel. O sistema da justiça de D-us foi planejado para causar redenção e os conceitos da justiça de D-us que são a luz e a perfeição. E Israel como a nação na qual D-us justificaria toda a humanidade, pois a nação de Israel produziria um Judeu muito especial chamado Yeshua de Nazaré o Messias, que é a pedra fundamental da justiça de D-us.
D’us ordenou que se pusessem doze pedras preciosas engastadas sobre o material tecido do peitoral. Sobre cada pedra estava escrito o nome de uma das doze tribos.
Além desses nomes as pedras possuíam também as seguintes palavras na placa peitoral:
‘Avraham, Itzak, Ya’acov, Shivtê Yeshurun.’
Estas palavras adicionais estavam distribuídas sobre todas as gemas, de tal maneira que cada pedra tinha o total de seis letras. Assim, todas as letras hebraicas estavam incluídas na placa. Porque a placa deveria conter todas as letras possíveis? Quando o povo de Israel precisava consultar D-us sobre assuntos importantes, essas letras se iluminavam, formando sentenças, a fim de transmitir a resposta de D-us.
De fato vemos em Êxodo 29:10:14
Farás chegar o novilho diante da tenda da revelação, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho; e imolarás o novilho perante o Senhor, à porta da tenda da revelação… é sacrifício pelo pecado.
Na cerimônia de consagração e dedicação de Aaron e dos outros sacerdotes, o conceito da “substituição” no sistema da justiça de deus foi claramente e demonstrado no Sumo Sacerdote. Quando o Sumo Sacerdote entra no santos dos santos em Yom Kipur, ele carrega sobre si todos os pecados de Israel
Por isto é que na Brit Hadasha (NT) fala de Yeshua como nosso Cohen HaGadol (Sumo Sacerdote). Ele nos Representa. Carrega sobre si todos os nossos pecados diante de D-us.
É o substituto para todos os que crêem nele; mas carrega também a morte que é atribuída a nós. É seu sangue nos remiu e nos justifica. Yeshua é o Sumo sacerdote e é também o cordeiro sacrifical ao mesmo tempo.
Ser o Cohen HaGadol (Sumo Sacerdote) não é uma alegoria mas sim uma realidade, o Sumo Sacerdote da linhagem de Aarão, este sim era uma alegoria ou uma copia do verdadeiro Sumo Sacerdote de D-us Yeshua o Messias e Rei. Como Paulo mais tarde ensinava que: são sombras (copias) das que haviam de vir e virão.
Êxodo 29:4:
Então farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da revelação e os lavarás, com água.
A primeira ação feita tomada por Arão e por seus filhos foi fazer uma ‘mikvah’ – um batismo, uma imersão nas águas, este ritual de ir a Mikvah é um ritual de purificação para fazer o serviço a qual foi ordenado.
Quando Yeshua (Jesus) foi a João para ser batizado estava tomando para si o serviço sacerdotal que D-us lhe havia confiado.
Considere Êxodo 29:7
Então tomarás o óleo da unção e, derramando-lho sobre a cabeça, o ungirás.
O óleo foi derramado em Arão e em seus filhos.
Quando Yeshua (Jesus) passou pela sua Mikvah (Imersão – Batismo), D-us enviou-lhe Sua Ruach Hakodesh (espírito santo) para ungi-lo, fazendo dele O Ungido (Messias – Mashiach- Cristos), assim Yeshua foi ordenado Rei e Sumo Sacerdote.
Em Zacarias fala de uma certa pessoa que recebera o nome de Tzemach que significa “broto ou rebento” e há nas escrituras dois tipos de “broto ou rebento”.
Considere:
1°Zacarias 6: 15:
E fala-lhe, dizendo: Assim diz Adonay Tzevaot: Eis aqui o homem cujo nome é Tzemach (broto); ele brotará do seu lugar, e edificará o templo de Adonay.
2° Isaías 11:1-2,
Então brotará um (Tzemach) rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele o Ruach Adonay (Espírito do S-nhor), o espírito de hochmá (sabedoria) e de biná (entendimento), o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor de Adonay.
A palavra Hebraica para a “raiz” nesta passagem vem da raiz da palavra hebraica “netzer.” Que fala de uma pessoa que venha da família de Jesse. Começará, como uma raiz de uma árvore, no in. Cresce em uma “filial significativa” da família de Jesse.
Nossos sábios nos ensinaram que esta passagem é definitivamente uma profecia Messiânica, e identifica o Tzemach (broto – rebento) como o Messias.
A raiz da palavra hebraica para a cidade de Nazaré – Natzeret vem também da mesma raiz da palavra hebraica Netzer em Isaías 11:1.
Yeshua cresceu nesta cidade. Era também da genealogia de Jesse. Esta profecia cabe perfeitamente identificando Yeshua como o Messias. Continuando apalavra “broto ou rebento” vem da palavra hebraica Tzemach e esta palavra é usada, entre outros lugares, em Zacarias 6:9 – 15 e nesta parte fala que este Tzemach (broto) fará o que nenhuma outra pessoa poderia fazer, Zacarias diz que ‘o Tzemach construirá o Templo e seria um Sumo Sacerdote em seu Trono.
Ele mesmo edificará o Templo de Adonay; receberá a honra real, assentar-se-á no seu trono, e dominará… Se você seguir a estrutura da Torah, isso seria impossível. Uma pessoa não pode ser um Sacerdote de Israel, e um rei de Israel ao mesmo tempo. Os reis deviam descender da tribo de Judah, e os Sacerdotes deviam vir da tribo de Levi e os Sumos Sacerdotes do clã de Aarão. Como pode uma pessoa vir de ambos os tribos?
É impossível, contudo Zacarias está predizendo que o Tzemach (broto) seria exatamente isto. Isto força a pergunta: Como?
D-us esclarece o dilema criado por esta passagem de Zacarias. E sua solução é o Messias. De fato, no Targum (uma tradução e comentários Aramaico da bíblia hebraica) traduziu a palavra a Tzemach “broto ou rebento” como sendo O Messias.
Então de acordo com o Targum de Zacarias, os comentários do Targum dizem que este Tzemach é O Messias e ele será essa pessoa única que pode legitimamente se sentar no Trono de David, no entanto também sendo um Sumo Sacerdote no Templo ao mesmo tempo.
E D-us nos diz também como isto pode acontecer. A explicação dos sete versos do salmo 110 em combinação com carta aos Hebreus no NT, capítulo 5.
Estas passagens falam de um tipo diferente de Sacerdócio do qual o da linhagem de Aarão e modelado. O Sacerdócio Real é baseado segundo o Sacerdócio de Melquisedeque. (MelchiTzedek)
Considere o salmo 110:1 – 6:
Disse Adonay ao meu Senhor (Messias): Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. Adonay enviará de Tzion o cetro do teu poder (Messias)… Jurou Adonay, e não se arrependerá:
Tu (Messias) és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque
O salmo 110 é um salmo Messiânico (Mateus 22:43).
Melquisedeque, nos Midrashim (comentários rabínicos) e talmúdicos, é visto como uma tipologia do Messias. Este tema é repetido no livro de Hebreus.
O sacerdócio através da ordem de Melquisedeque não depende de ser um descendente da tribo de Levi ou do Clã de Aarão. Seu sacerdócio era eficaz para Israel e as nações gentílicas. Tanto a figura de Melquisedeque como a de Yeshua (Jesus) é considerada como Rei da justiça e da paz. O próprio nome ou titulo MelchiTzedek significa “meu Rei é justiça”
Usando a ordem sacerdotal de Melquisedeque tanto sendo real e sacerdotal indica uma superioridade a ordem sacerdotal aarônica e levitíca, (Hebreus 7:1 – 10).
Nas cavernas de Qumran onde foram encontrados os manuscritos do mar morto e onde havia rolos de pergaminhos das escrituras e outros livros, foram encontrados treze fragmentos sobre Melquisedeque. Há comunidade de judeus em Qumran acreditava que Melquisedeque era a o Messias. De acordo com um destes fragmentos, um dos nomes de Melquisedeque é
“O Santo guerreiro” (Qumran – 11Qmelch). Isto conecta também com o Yeshua (Jesus) como “o Santo guerreiro” em apocalipse 19.
Torá consiste em cinco livros, subdivididos em 54 parashiot (porções). Estes são comumente denominados “Os Cinco Livros de Moises”.
À primeira vista, o nome parece de certa forma mal aplicado. É verdade que Moises os transcreveu, e também é certo que ele é o personagem principal na narrativa; porém, não é a Torá de D-us? Similarmente, no Talmud estranha como o profeta chama a Torá (Malaquias 3:22): “Lembrem-se da Torá de Moises, meu servo.” Então é a Torá de Moises?
Sim, é, diz os rabinos no Talmud. “Como ele deu vida por ela, é chamada por seu nome.” Salmo 19:8 – A Torah (Instrução) de Adonay é perfeita, renova o fôlego de vida. O testemunho de Adonay é fidedigno, transforma o simples em sábio.
Historia
O convertido que queria tornar-se um Sacerdote
Certa vez, um gentio passou por uma sinagoga e ouviu a voz do rabino ensinando as crianças: “Estas são as vestes que devem fazer: a placa peitoral, o avental…” O mestre lia a Parashá que versava sobre os adornos do Sumo Sacerdote. O gentio parou e indagou: “Quem recebe todas essas roupas maravilhosas?” “O Sumo Sacerdote judeu” – responderam. O gentio pensou: ” Vou converter para que receba estas roupas gloriosas!”
Dirigiu-se à Beit Midrash (casa de estudos) do Sábio Rabino Shamai (50 A/C). “Aceite-me como um convertido a fé dos Judeus, com a condição de que me torne Sumo Sacerdote!” o Rabino Shamai expulsou-o com o bastão que estava em suas mão.
(Agiu assim de boa-fé, a fim de proteger a honra da Torá. Considerou o pedido uma afronta à Torá.)
O pretenso convertido então tomou o rumo da Beit Midrash (casa de estudos) do Sábio Rabino Hilel (50 A/C), e repetiu seu desejo de converter-se a fé dos Judeus a fim de se tornar Sumo Sacerdote. Hilel aceitou-o. Contudo, advertiu-o: “Antes de assumir uma posição elevada, uma pessoa deve familiarizar-se com as regras de conduta a essa pertinente. Vá estudar as leis referentes ao sacerdócio!”
O homem estudou Torá, e logo chegou ao versículo: “O não Sacerdote que se aproxima disso (do serviço sacerdotal) morrerá.” “A quem este versículo se refere?”
– inquiriu. Disseram-lhe: “A qualquer um que não nasceu da família de Aarão, mesmo o próprio Rei David!”
O convertido compreendeu o total significado dessas palavras. Raciocinou: “Se mesmo um judeu de nascimento não pode assumir as funções de um Cohen (Sacerdote), eu, um estrangeiro, certamente não poderia tornar-me um!” Voltou a Shamai e disse-lhe: “Por que não me disse que não poderia me tornar um Sumo Sacerdote, uma vez que a Torá proíbe um não da linhagem de Aarão de realizar o serviço?”
Para Hilel, disse:
“Que possa você se tornar o receptáculo de todas as bênçãos Celestiais.
Sua humildade trouxe-me sob as asas da Shechiná”
Mais tarde, esse convertido a fé dos filhos de Israel, teve dois filhos. Chamou um de Hilel, e o outro de Gamliel (o nome do neto de Hilel). Sua família ficou conhecida como “guerê Hilel – os convertidos de Hilel.”
(o Neto do famoso Rabino Hilel chamava-se Gamliel – Gamaliel que foi o sábio Rabino ao qual o Rabino Paulo de Tarso faz menção no Novo Testamento)
Estes sábios (50 A/C) são os Tanaim e Tanyá, em aramaico, significa aquele que estuda, repetindo e transmitindo os ensinamentos de seus mestres. A primeira geração de Tanaim, que exerceu suas atividades no início do reinado de Herodes, é representada por Hilel e Shamai, fundadores de duas escolas que levaram seus nomes (Beit Hilel e Beit Shamai). Hilel foi o menos sentencioso e o mais tolerante dos sábios rabínicos. Falava a língua do povo, ao qual ensinava ética. Suas palavras refletem seu humanismo e bondade: ‘Não faça aos outros o que não quer que façam a você. Aí está toda a Torá. O resto é mero comentário.’ Ou…’Sejam como os discípulos de Aarão, amando e buscando a paz, amando a humanidade e aproximando-a da Torá’. E, talvez, sua máxima mais famosa seja: ‘Se não eu por mim, quem por mim? Se eu for só por mim, quem sou eu? Se não for agora, quando?’
‘Amar o próximo como a si mesmo’ ensina nossos sábios no Talmud, é toda a Torá, o restante é comentário, e Yeshua haMashiach dizia a mesma coisa.
‘Não há serviço como o serviço do amor’ declara os ensinamentos no Zohar.
‘Shalom’ ‘não é apenas uma palavra, diz outro ensino de nossos rabinos no Talmud – é o próprio “nome” de D-us. ’
Na verdade, “a Torá foi outorgada somente para trazer Shalom ao mundo.”
Shalom vem da raiz da palavra Shelem que significa estar completo inteiro ou simplesmente Plenitude.
E Aarão fará queimar sobre ele, incensos aromáticos; todas
as manhãs quando ele arrumar as lamparinas os queimará. Êxodo 30:7
No Templo, o serviço de queimar o incenso – Ketoret – era realizado em privacidade, longe dos olhos do público – não obstante, seu aroma podia ser sentido até mesmo em Jericó que ficava a mais de 30 kilômetros de distância! Quando alguém decide concentrar todos seus esforços em viver de acordo com as leis de D-us, de acordo com a Torá, então mesmo que ele não divulgue suas virtudes e obras, as mesmas serão percebidas. Mesmo que tenha uma vida longe dos holofotes, suas ações irão irradiar uma pureza interna e uma santidade que terão grande alcance.
Haftará: Parashá Zachor – 1° Samuel 15:1-34
A Parashá Zachor é lida sempre na semana que antecede Purim, já que em Purim celebramos nossa libertação do mais notório dos descendentes de Amalek (Haman). A Haftará da Parashá Zachor narra um outro encontro com descendentes de Amalek: O rei Saul havia recebido instruções para aniquilar Amalek, porém poupou a vida do rei Agag. Durante seu cativeiro, o último dos Amalekitas, Agag, conseguiu gerar uma
criança da qual Haman era descendente. Zachor significa “Lembrar”. Na Torá está
mencionado: “Lembrem-se do que Amalek fez com vocês no caminho, quando vocês saíram do Egito” No shabat Zachor cumprimos a mitzvá de ‘erradicar a lembrança de Amalek da face da Terra’ ao lermos esta porção da Torá.
Quem é Amalek?
Considere Gênesis 36:12
Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú, e teve de Elifaz a Amaleque; são estes os filhos de Ada, mulher de Esaú.
A origem dos amalekitas vem de Esaú (Amaleque era neto de Esaú), portanto este tipo de gente não respeita e despreza os valores ‘espirituais’ e a Torá, pois pela sua atitude de desprezo Esaú abriu mão do direito da primogenitura e de fazer parte da Aliança. Já O termo agagita parte do nome do Agag que era rei dos amalekitas nos dias de Saul.
Considere Êxodo 17:16 E disse: Porquanto Adonay jurou, haverá guerra contra Amaleque de geração em geração. E Deuteronômio 25:19 … apagarás a memória de Amaleque de debaixo do céu; não te esqueças. D-us disse a Moisés que haveria guerra contra Amalek de geração em geração. Hoje estamos em guerra contra Amalek e não podemos nos desassociar desta verdade bíblica – está batalha não é uma opção e sim uma condição.
Que Tipo de pessoa os amalekitas ou Agagitas eram ou são:
*Andarilhos: não tinham terra, portanto são posseiros e usurpadores de bens alheios, invejosos.
*Violentos e sanguinários.
*traiçoeiros: Porque atacavam na retaguarda no deserto e no caso de David (1°Samuel 30) os desfalecidos, abatidos e afadigados, portanto este tipo de gente aproveita das nossas fragilidades em momentos difíceis.
Haman, o agagita, descendente de Amalek, tornou-se importante na corte do rei e foi feito chefe de seus ministros. Haman decidiu destruir não somente Mordechai, mas todo o seu povo, o povo judeu Esther 3:5-6.
Amalek representa não somente um povo ou um tipo de gente, mas um ‘espírito e desejo de oposição’ a Israel, anti-semitismo e intolerância e a anti Torá (Lei), e este tipo de idéia tem agido durante toda a História da humanidade, até mesmo em muitos círculos cristãos.
Por muitas vezes, esta idéia ‘amalekita’ ou ‘Agagita’ assume forma humana, como no caso de Haman, e, milênios mais tarde, no do líder da Alemanha nazista, Hitler e hoje no primeiro ministro do Iran e no mundo muçulmano e ate cristão, manifesta-se “espiritualmente”, estimulando a assimilação entre judeus e o abandono da Torá e de suas leis. Sua forma de agir funciona não apenas contra nosso povo, como um todo, mas contra cada judeu, individualmente.

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