בהר/בחקותי Behar / Behukotai Parashá: Levitico 2
בהר/בחקותי
Behar / Behukotai
(Na montanha – meus estatutos)
Parashá: Levitico 25:1 – 27:34
Haftará: Jeremias 16:19 a 17:14
Brit Hadashá: Mateus 22:1-14
Leitura publica para Shabat 19/05/12
Shabat da terra
Considere Levitico 25:1-2, “Disse mais Adonay a Moisés no monte Sinai: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra que eu vos dou, a terra guardará um Shabat (descanso) para Adonay. O texto começa com uma frase interessante ‘Disse mais Adonay a Moisés no monte Sinai.’ Este texto nas escrituras é a evidência que houve muito mais comunicados a Moises no Mt. Sinai do que as palavras dadas no livro do Êxodo (Shemôt).
Posse ou empréstimo?
No verso 2 diz, ‘Quando tiverdes entrado na terra que eu vos dou …,’ A palavra Hebraica usada para dar é ‘Natan’. E o sentido da palavra é ‘um presente. ’ Natan não indica transferência de posse, mas e algo dado para que você usufrua. Assim é também todo o planeta Terra, nos foi dado para que o usufruamos, mas tudo pertence unicamente a D-us.
Shemitah
Considere Levitico 25:3 – 7, “Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos; mas no sétimo ano haverá shabat (descanso) solene para a terra, um Shabat (sábado) a Adonay; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha. O que nascer de si mesmo da tua sega não segarás, e as uvas da tua vide não tratada não vindimarás; ano de (shabat) descanso solene será para a terra. Mas os frutos do shabat (sábado) da terra vos serão por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva, e ao teu jornaleiro, e ao estrangeiro que peregrina contigo e ao teu gado, e aos animais que estão na tua terra; todo o seu produto será por mantimento”
Este processo do sétimo ano de shabat (descanso) para a terra é conhecido como Shemitá. Moises quer que todos escutem esta passagem da Torá em Vaikrá (Levitico), pois foi dada no Sinai e carrega a autoridade igual a das instruções dadas previamente.
Este ano Sabático não era para os filhos de Israel, mas para o descanso da terra. O ano de Shabat era para o benefício da terra, não para os Homens.
Yovel – Jubileu
Em Levitico 25:8 – 10, “Também contarás sete sábados de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias dos sete shabat de anos serão quarenta e nove anos. Então, no décimo dia do sétimo mês, farás soar fortemente o Shofar; no dia de Yom Kipur fareis soar o shofar por toda a vossa terra. E santificareis o ano 50°, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus habitantes; ano de Yovel (jubileu) será para vós; pois tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família. Esse ano 50° será para vós Yovel (jubileu); não semeareis, nem segareis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimará as uvas das vides não tratadas.
Após o Shabat de anos – Shemitá, o princípio é estabelecido, o Yovel (Jubileu) é requisitado. D-us ordena aos filhos de Israel contar ciclos de sete anos Sabaticos (Shemitá). Sete ciclos de sete anos multiplicam em 49 anos. O 50° ano foi chamado Yovel. E Yovel é traduzido em nossas bíblias como Jubileu.
O significado da palavra ‘Yovel’ foi debatido. Por causa da conexão a palavra semítica ‘Yuvla,’ que significa carneiro, alguns comentadores ensinam que Yovel significa ou lembra “chifre de carneiro, o Shofar.” Entretanto, outros comentadores discordam com esta interpretação. Dizem que significa “Tirado para fora” ou “liberdade de movimento.” Os pontos de foco do Jubileu, é uma demonstração da graça Divina para seu povo.
Nas instruções do Jubileu, D-us indica uma ordem que demonstrasse seus atributos da justiça, do que é certo, da igualdade, da graça, e da redenção e de ideais de liberdade. Esta lei deve ser observada fisicamente. Ela foi feita para mostrar claramente algo para se viver, e é realizada pelo povo para o benefício do próprio povo.
A lei do Jubileu é um dos melhores exemplos da fundação que circula cada um das 613 instruções de D-us na Torá: você amará Adonai seu Elohim com toda sua mente, alma, e força, e você amará seu próximo como a ti mesmo.
A liberdade do Messias e do Jubileu
As duas palavras Hebraicas comuns para “Liberdade” – “D’ror” e “Chofesh”. Qual a diferença?
‘Chofesh’ indica uma liberação provisória com a possibilidade de voltar à servidão. É usado ao tipo da liberdade quando é conectado ao ano de Shemitá.
‘Dror’ é usado quando é aplicado à liberdade permanente e à liberdade de independência, e usado quando a liberdade é aplicada ao ano do Jubileu.
Em Levitico 25:10, o ano 50°, e apregoareis (D’ror) liberdade. Realiza-se neste tempo o perdão dos débitos a liberdade dos escravos, por isto Yovel é chamado ” Jubileu da libertação.”
A palavra “Dror” é usada diversas vezes no ‘Tanach’ (escrituras), mas o mais significativo pode ser encontrado em Isaías 61:1. Escreve-se, “O Ruach Adonay (Espírito do S-nhor) está sobre mim, porque Adonay me ungiu para anunciar bons tempos aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar (D’ror) liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;”
A palavra ‘Liberdade – D’ror’ é a mesma palavra usada caracterizar o ano do Jubileu. Fornece uma conexão entre o ano do Jubileu e a liberdade prometida em Isaías 61:1. Os comentadores Judeus indicaram que esta passagem é uma passagem Messiânica, provada pelo fato de que a pessoa do texto é ‘Ungida’ [um Messias] pelo Ruach HASHEM (Espírito de D-us), e descreve unicamente o objetivo e a função do Messias.
No Brit Hadashah (NT Lucas 4:18 – 19), Yeshua (Jesus) leu estas palavras durante uma chamada pra ler a Torá publicamente ou a Haftará ‘porção dos profetas’ que fez na sinagoga, Ele leu a Haftará de Isaias 61:1: ‘O Ruach Adonay (Espírito do S-nhor) está sobre mim, porque Adonay me ungiu para anunciar bons tempos aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar (D’ror) liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;. e para proclamar o ano aceitável de Adonay .’
‘ano aceitável de Adonay’ é o ano do Jubileu. Yeshua estava dizendo a todos que era O Ungido (Messias) que havia de vir. “Isto era o que a nação de Israel queria há muito tempo.
Dror – liberdade aos cativos, e a liberdade dos opressos. Israel estava cativo é opresso por Roma!
Após proclamar ‘Shanat ratzon l’Adonay – ano aceitável do S-nhor,’ Yeshua parou de ler, e indicou então que ‘Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos…’ Usar estas palavras adiciona à força que Yeshua (Jesus) estava dando à passagem que citou.
Por que você acha que Yeshua parou ali e não continuou?
Porque Yeshua (Jesus) primeiro veio como O Ungido (Messias) “Sofredor” conhecido nas literaturas antigas judaicas como Mashiach ben Yosef (Messias filho de José). Yeshua (Jesus) veio obedecer radicalmente a vontade do Pai que é D-us.
Era vontade do seu Pai que ele devia sofrer morrer, e fornecer o ‘Pesach’/sacrifício e conseqüentemente o ‘Yom Kipur’ para a humanidade.
A morte de Yeshua forneceu meios da reconciliação com D-us e a seu Reino, à volta ao Éden.
A parte do texto que Yeshua não leu e que deixou de fora foi, ‘e o dia da vingança do nosso D-us; a consolar todos os tristes…’ será cumprido por ele, mas não até sua segunda vinda.
Virá como as literaturas antigas judaicas indicam o chamam de Mashiach ben David (Messias filho de David), virá como um Rei e Juiz para julgar os habitantes da terra e governar sobre eles de Jerusalém com justiça e estabelecerá de vez o Reino do seu Pai, O D-us de Israel.
O Jubileu
Há quatro benefícios que o ano do Jubileu trazia.
1°Justiça social
Os débitos são débitos e devem ser reembolsados. Às vezes uma pessoa pode servir a outra a fim de pagar um débito, mas esta servidão não pode durar para sempre.
O ano do Jubileu diz que devem ir livres. Transforma-se em um freio para uma sociedade que está sendo dividida em classes, em que a classe rica abusa da classe pobre. Não importava quantas terras e servos uma pessoa podia acumular dentro dos 49 anos, todos saberiam que iam recomeçar no 50° ano. A propriedade voltava aos seus donos originais. Quando o ano do Jubileu chegava, todos os débitos eram perdoados, os empréstimos cancelados, escravos libertados e as terras arrendadas retornam a seus proprietários originais tribais/ família.
2°Adoração social
O ano do Jubileu é apresentado como uma extensão do dia de Shabat (7° dia) e do ano Sabatico (Shemitá). Se aos filhos de Israel deviam guardar, adorar no dia de Sábado, quanto mais devia ser a adoração no ano Sabatico (Shemitá), o ano do descanso. Se isso for verdadeiro, quanto mais ainda eles honrariam a D-us no ano do Jubileu.
3°Virtudes pessoais
Não é fácil para uma nação praticar o ano do Jubileu… Se pensarmos bem, a nação teria que deixar os campos e não plantar nada por um ano a cada sete anos – e no jubileu dois anos seguidos?
Isto ocorre porque o ano do Yovel (Jubileu) segue após 49° ano Sabatico (Shemitá). Fazer isto requer muita confiança e a fidelidade e fé em D-us.
D-us fez promessas que haveria uma abundância de alimento se confiassem nele.
Considere Levitico 25:20 – 22, Se disserdes: Que comeremos no sétimo ano, visto que não haveremos de semear, nem fazer a nossa colheita? Então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, e a terra produzirá fruto bastante para os três anos…
Pré-requisito
Considere Levitico 26:40 – 42, “Então confessarão a sua iniqüidade, e a iniqüidade de seus pais, com as suas transgressões, com que transgrediram contra mim; igualmente confessarão que, por terem andado contrariamente para comigo Se então o seu coração incircunciso se humilhar, e tomarem por bem o castigo da sua iniqüidade,.. eu me lembrarei da minha aliança com Jacó, da minha aliança com Isaque, e da minha aliança com Abraão;…”
Há um pré-requisito para a redenção. A redenção é condicional. O povo de D-us deve confessar seus pecados, arrepender, e retornar á D-us, para que D-us possa os restaurar. Isto é verdadeiro em nível pessoal e nacional.
As bênçãos e as maldiçoes deste capítulo são colocadas em um nível nacional.
A confissão dos pecados conduzirá a uma restauração nacional porque D-us lembrará e honrará a Aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó.
O que causará este ‘espírito de arrependimento’ exigido para a restauração? O Messias, Ele mesmo é o agente de redenção. Sua mensagem durante todos os evangelhos é um chamado a Teshuvá (arrependimento). Recorde suas palavras: ‘arrependam se, o Reino é chegado!’ Sua morte é o pagamento para os nossos pecados.
Através das eras, duas constantes permanecem verdadeiras: O povo de Israel vive! e O Messias de Israel vive!. Quando estas duas forças vivas se ajuntarem, o mundo experimentará a redenção final e a salvação da humanidade.
A aliança
Considere bem o que está em Levitico 26 e 26:9, assim, olharei para vós, e vos farei frutificar, e vos multiplicarei, e confirmarei a minha aliança convosco.
Como você responderia a esta pergunta abaixo?
Porque as recompensas aos chasidim (fieis, justos), que seguem a Torá, sempre consistem em coisas materiais, quando os objetivos espirituais da perfeição de sua alma e de suas recompensas no mundo vindouro nunca são mencionados?
Muitos comentadores não compreendem o que está acontecendo em Levitico 26 porque não compreendem a natureza de seu índice. Você deve interpretar as bênçãos e as maldições sobre a luz do conceito da Aliança. Responda a esta pergunta corretamente, e você compreenderá os significados atrás das bênçãos e das maldiçoes.
Em Levitico 26:42 então eu recordarei da minha aliança com Jacó, e também recordarei da Minha aliança com Isaque, e Minha aliança com Abraão, e Eu me lembrarei da terra.
É o único lugar da bíblia onde Jacó é mencionado primeiro. O fato que a terra está mencionada por último significa que D-us tinha em mente a terra antes dos Patriarcas. Isto é chamado: “O princípio da Inversão.”
As Maldiçoes
A parcela maior de Levitico 26 (Levitico 26:14-39) é chamada ‘As Maldiçoes’. Uma doutrina criada por causa destas palavras criou um engano entre os cristãos. São ensinados nos círculos cristãos que Israel experimentou estas maldiçoes e as também escritas em Deuteronômio, porque rejeitaram ‘Jesus’ como o Messias. Isto é verdadeiro? Claro que NÃO!
Estas admoestações de bênçãos e maldições foram dadas ao redor 1.300 – 1.400 anos antes de ‘Jesus’ (Yeshua). Durante todo este tempo, Israel experimentou muito destas maldiçoes esboçadas neste capítulo.
Por exemplo, um das maldiçoes era uma promessa da dispersão do povo de Israel da terra prometida e viveriam entre muitas nações do mundo. Esta dispersão ocorreu pelos reis Assírios Shalmaneser V e por Sargon II ao redor 722 a/c. Isto foi quando as dez tribos do norte foram dispersas em todo o império Assírio.
Os Babilônios foram os seguintes, em 586 a/c. Então os persas vieram em 516 a/c, os gregos em torno de 332 a/c, e finalmente os Romanos em 63 a/c.
Pela época do segundo período do segundo Templo, antes que Yeshua (Jesus) tivesse nascido, havia populações Judaicas nas principais cidades no mundo conhecido e nas maiorias das cidades do império Romano e outros centros.
Haviam judeus já naquela época de varias nacionalidades, também havia assimilações e também muitas conversões ao ‘judaísmo’. E até os dias de hoje há mais judeus fora de Israel do que em Israel, a derradeira promessa da volta todas dos filhos de Israel a terra prometida se dará na volta do Messias.
Uma coisa que devemos levar muito em consideração, e que é bem verdadeiro, é; ‘O texto em Levitico 26 indica que a condição para as bênçãos e as maldições é; como Israel responde a Torá, (se obedeceriam ou não) e não se eles aceitariam ou rejeitaram o Messias. ’
Rejeitando a Torá, os filhos de Israel receberiam tudo que a Torá dizia em relação ao que aconteceria ao quebrar a Aliança de D-us.
O contesto aqui é a Torá, não a reação de Israel à aceitação de Yeshua como Messias. Isto já é uma outra historia.
Considere também isto: Houve inúmeros judeus de vários seguimentos que aceitaram Yeshua (Jesus) como o Messias. Olhe Atos 21:20 que indica que quando Paulo voltou a Jerusalém em torno de 60 d/c havia em Jerusalém somente, ‘Milhares de judeus’ que acreditaram em Yeshua como o Messias prometido. Estes Judeus eram ‘Chasidim’ (Pios – Fieis) significando, observantes da Torá (Lei) – incluindo o próprio apóstolo Paulo.
Ouvindo eles isto, glorificaram a D-us, e disseram-lhe: Bem vês, irmãos, quantos milhares há entre os judeus que têm crido, e todos são zelosos da Torá (lei); Atos 21:20
Havia ainda mais Judeus crentes no Messias Yeshua (Jesus) que viviam na Galilea e espalhados por todo o império Romano chegando ate as comunidades na Babilônia.
Israel em si não se confundiu. Fizeram o que o D-us o chamou para fazer.
Foi a liderança religiosa, e política da nação de Israel que foi infiel à primeira vinda do Messias.
Outro ensino enganoso comum entre os círculos cristãos é que todos as maldiçoes da lei (Torá) foram removidas no Messias Yeshua (Jesus).
Há duas partes das escrituras que foram entendidas erradas pelos cristãos quando se relaciona as maldições da Lei (Torá).
Considere Gálatas 3:13, “O Messias nos redimiu da maldição da lei [Torah].”
Este verso parece indicar que as maldiçoes na Torá foram removidas no Messias, mas as bênçãos permaneceram; mas se você examinar-lo mais de perto, você pode ver que ‘A maldição da lei’ em Gálatas 3:13 não são as maldições para as desobediências listadas em Levitico ou em Deuteronômio 28.
A maldição da lei que Paulo refere se em gálatas 3:13 é a “morte” – isto é a separação eterna de D-us. De acordo com Paulo, “a maldição da lei” é a condenação na corte de D-us no dia do julgamento da humanidade (Romanos 4:15, 5:18-20, 7:25-8:1, 1°Corintos 3:9).
Esta é a maldição da lei, a condenação para ser punido, esta é a que foi retira por Yeshua (Jesus) quando foi pregado no madeiro. Para aqueles que tomaram desta cruz e (sacrifício de expiação) e o seguem não há mais condenação.
Tomar cada um sua cruz é tomar o sacrifício perfeito do cordeiro de D-us para si, como seu cordeiro expiatório, e não aceitar e conviver com os infortúnios da vida.
Em outra das passagens mal interpretadas pelos cristãos é a que está em Colossenses 2:14, havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz;
Os cristãos usam este verso para declarar triunfantemente que ‘Jesus’ pregou a Lei (Torá) na cruz e não temos mais nada a ver com ela. Isto está completamente errado notamos que a lei (Torá) não é mencionada nenhuma vez sequer na carta aos Colossenses.
As más traduções incentivam que ‘escrito de dívida’ é um termo que implica um código da lei, especificamente a Torá. A Torá não foi pregada na cruz.
Um ‘escrito de divida’ era um veredicto de condenação, como o qual era entregado por uma corte de lei Romana.
O ‘escrito de dívida’ que foi pregado na cruz foi ‘a condenação á morte’ _ a separação de D-us. É esta a maldição do qual o Messias se fez maldição por nós na cruz.
É errado e infantil, e também muito perigoso acreditar que todas as conseqüências para o pecado estão anuladas após “aceitar Jesus”, por assim dizer.
A conseqüência final da condenação foi removida – pregada na cruz, para aqueles que tomam desta cruz.
Mas as leis da causa e do efeito do pecado estão ainda muito validas.
A conseqüência do pecado atinge você sendo um crente participante do corpo do Messias ou não. A obediência a Torá de D-us resulta em bênçãos e a desobediência resulta maldições.
Não é porque um assassino ou ladrão “aceitou Jesus”, entrou na Fé (entraram na aliança em Yeshua – Jesus), que ele não precisa mais cumprir sua pena, seja ela qual for.
O verdadeiro arrependimento é ele cumprir toda a pena seja lá qual for, e cumprir até mais do que lhe foi requerido para mostrar seu arrependimento (Mateus 5.41), deveria ressarcir os parentes da vitima, que ficaram seu um provedor de família, por exemplo. Este é o verdadeiro arrependimento!
Se uma pessoa rouba deve ressarcir o que roubou, e pagar a pena requerida por este crime, imagine um político corrupto que rouba, ao entrar na fé, o conhecido “aceitar Jesus” deveria devolver tudo que roubou como forma de arrependimento, pagar a pena segundo a lei dos homens e levar uma vida produtiva para a comunidade em que vive.
Este é o requerimento para aqueles que estão no Reino de D-us, o qual é ressarcir o que foi roubado, o que foi prejudicado, danificado e etc. No Reino de D-us o verdadeiro arrependimento leva a isto.
Há muitas coisas que não podemos ressarcir ou restaurar para uma pessoa no qual nós pecamos contra ela, inclusive ate nós mesmos, por alguns motivos, mas sempre há uma forma de expressar isto de outra maneira para mostrar verdadeiro arrependimento e engrandecer o Reino de D-us.
Um dos melhores exemplos das escrituras é o de Zakeu.
Entrementes, Zakeu se levantou e disse ao Senhor: Senhor. Resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Lucas 19:8
Só então depois Yeshua (Jesus) disse:
Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão Lucas 19:9
No final da ultima Parashá (porção) nós terminamos a leitura com os versos onde se ensina ‘olho por olho’ ‘dente por dente’, D-us instrui claramente que devemos ressarcir os danos que fizemos ao nosso próximo. Era assim que este mandamento era compreendido e aplicado pelos nossos sábios.
Dentro do Reino de D-us toda a árvore que não der frutos será cortada (Lucas 6:43) e toda árvore que der fruto será podada para produzir mais frutos ainda, e os frutos são suas boas obras, é como nós respondemos aos mandamentos de D-us. A nossa função é sermos melhores a cada dia, desenvolvendo a nossa salvação. (Filipenses 2:12)
‘Falou D-us uma só palavra e duas eu ouvi isto: que o poder pertence à D-us. A ti também, Senhor, pertence à graça; pois retribuirá a cada um segundo as suas obras. Salmo 62:11
Pois onde há inveja e egoísmo, há também confusão e todo tipo de coisas más. Tiago 3:16-17
Uma chamada para obedecer
Esta Porção de leitura mostra o “desejo” de D-us de que todos os filhos de Israel (isto vale também para o corpo do Messias) estudem a Torá e guardem seus mandamentos – Mitzvot. (Levitico 23:3-4). E na verdade os nossos sábios Rabinos da antiguidade nos ensinaram que a sustentação de todo o mundo depende do estudo da Torá – Talmud Torah e o amor pela Torá para o nosso próprio bem – Torah Lishmah.
‘Rabi Meir disse; Qualquer pessoa que se engaja no estudo da Torá pelo seu próprio bem, ganha muitas recompensas e alem disso ela merece todo o mundo. Esta pessoa é chamada de amiga, desejável, amada e intima de D-us e também conhecida como aquele que ama o próximo. Isto a cobre de humildade e reverencia. Uma renderização da qual lhe cabe a retidão, santificação e fidelidade. Isto mantém esta pessoa longe do pecado e a leva a virtude. E desta tal pessoa, as outras podem adquirir conselhos e ouvir sabedoria, discernimento e força emocional, por que está escrito: ‘Meu é o conselho e conhecimento, eu sou o entendimento, eu sou magnífico’ E a esta pessoa e dado o reino, domínio e discernimento, para esta pessoa são revelados os segredos da Torá, e ela torna-se como uma fonte que nunca seca, um rio que nunca deixa de fluir, ela torna-se humilde, longânime, cheia de benignidade e que perdoa as faltas, e é engrandecida e exaltada acima de todas as coisas.’ Talmud Pirkei Avot 6:1
O Rabi Akiva (135 D/C, de uma família conversa ao judaísmo) que começou a estudar a Torá aos 40 anos de idade e se tornou um professor da Torá, embora cometesse um grande erro, o maior de sua vida, o qual foi indicar Bar Cochbá como um suposto messias, levando assim a ruína do povo judeu e o exílio total do povo judeu da terra de Israel. Uma vez ainda quando não sabia nada da Torá e estava trabalhando como um pastor de um rico comerciante, Rabi Akiva viu uma rocha escavada pela água que caia, ele indagou ‘como uma substancia tão dura havia sido mondada por algo tão macio como água. E se a água pode fazer isto com uma rocha, quanto mais a Torá que é comparada com água, poderá fazer no meu coração. Então eu começarei a estudá-la e serei um professor de Torá’. Mais tarde Akiva se tornou um grande Rabino respeitado ate hoje, indiferente seu grande erro ao indicar um pseudo messias.
A promessa de bênçãos por estudar a Torá;
A promessa de ‘chuva nas suas estações’ é algo simbólico referente à prosperidade e regozijo global. A chuva causa o ar e as águas ficarem limpas, as colheitas ficarem fartas, e a vida de todos ficarem mais prosperas.
Se nós tirarmos um tempo para estudar a Torá e colher da sabedoria dos caminhos do S-nhor que está nela, D-us nos recompensará com bênçãos matérias, representadas como uma grande colheita (Midá keneged Midá).
Muito alem disto se nós fazemos do estudo da Torá uma pratica prioritária, D-us promete ve’natati shalom ba’aretz – darei paz na terra. A terra experimentará livramento dos inimigos, mas se um de nós levantarmos contra eles, com certeza gozaremos da vitoria. E na verdade um só de nós perseguirá centenas de adversários.
Nós podemos ter famílias grandes e não precisaremos saber como vamos sustentar-los, por que D-us nos fará prosperar e causara nossos ganhos transbordar, tudo porque nós colocamos D-us e seus mandamentos em primeiro lugar em nossas vidas.
Porem a maior benção de todas é que D-us prometeu a colocar sua presença (Espírito Santo) entre nós e seremos seu tesouro pessoal. (Levitico 26:11-12)
Por outro lado, se nós desobedecermos a seus mandamentos – Mitzvot, e se nós mancharmos seus estatutos – Chukim, e abominarmos seus juízos – Mishpatim, e ignorarmos seus testemunhos – Eidot, então nós podemos nos considerar violadores da Aliança, então experimentaremos todos os tipos de infortúnios e tribulações em nossas vidas (Levitico 26:14-16)
Experimentaremos todo tipo de ataque, Tsuris (angustias, depressões etc.) Nossos inimigos comerão nossos rendimentos e os que nos odeiam governarão sobre nós. Nós fugiremos de medo por nada, e viveremos com medo de tudo. E Tudo isto porque nós não colocamos em primeiro lugar D-us e seus mandamentos em nossas vidas.
Lembre-se eu não estou falando aqui de pessoas fora da aliança, e sim dos chamados ‘nascidos de novo’ aqueles que pertencem ao ‘corpo do Messias’.
E se nós nos recusarmos de fazer Teshuvá (arrependimento) a pior punição possível cairá sobre nós, o exílio da presença de D-us.
Mas indiferente a desobediência a misericórdia e graça de D-us não partirá totalmente de sobre nós. (Levitico 26:41)
Como nos apartamos do S-nhor ?.
Acontece em estágios, o maligno não vem e diz; ‘para de estudar a Torá e as escrituras e praticá-las’. Não ele vem e diz; ‘você não precisa estudar a Torá tanto’ e ‘também não precisa praticar tudo afinal D-us deu um jeito no pecado através da graça’ e ‘você está debaixo da graça, então não precisa praticar boas obras, elas não ajudarão em nada mesmo’
Com o tempo você estudará a Torá e as escrituras cada vez menos e menos e com isto não praticará, não desenvolverá boas obras. E com isto logo você acabará em apostasias, acabará criando muitas vezes suas próprias doutrinas “por revelação”, e se você se tornar um líder acabará levando muitos ao erro, toda sorte de erros e apostasias acontecerão, ou você se desligará totalmente da congregação do Messias.
Amigos a Torá é o conselho de D-us e seu Messias, não se aparte dela; Faça todo o possível para conseguir a completa aprovação de D-us, como um trabalhador que não se envergonha do seu trabalho, mas ensina corretamente a palavra da verdade. 2°Timóteo 2:15
Um só corpo
K’Ish Echad b’Lev Echad – A salvação é sempre compreendida corporativamente, a congregação do Messias é um só corpo, e quando um membro está doente todos nós somos afetados (1°Corinto 12:26). Isto pode ser resumido com os dizeres ‘Kol Israel arevim Zé la’ze.’ – ‘Todo o Israel é responsável um pelo outros’. Nossos sábios da antiguidade fundamentaram que; deste que os vários mandamentos da Torá não podem ser cumpridos literalmente por uma única pessoa (pois alguns mandamentos são dados somente para os sacerdotes outros para o Sumo Sacerdote, outros para os Levitas, uns só pra os homens outros só para as mulheres e assim por diante), sendo assim todos os judeus são considerados um só corpo. Isto é compreendido através das dez Palavras (decálogo), pois é formulado no singular: ‘Eu Sou o seu D-us que te tirou da terra do Egito…’ e assim por diante (Êxodo 20).
Quando nós vivemos nossas vidas como ‘um só homem e um só coração’, nós somos melhores preparados para o mandamento de ‘amar ao próximo como a nós mesmos’ (levitico 19:18). Cada um de nós, é isto é especialmente verdadeiro e vital para o corpo do Messias, somos conectados uns aos outros como Ish echad hadash como um Novo Homem (ser humano) (efésios 2:15). Nossas lutas, bênçãos, e derradeira salvação são ligadas uns aos outros. Assim como nossos antigos rabinos ensinaram que cada “alma” esta conectada com uma letra da Torá (Midrash), assim cada um de nós da congregação do Messias estamos conectados a Ele com o objetivo da reconciliação com D-us. Cada um de nós que somos o corpo do Messias, somos parte da mensagem de D-us através do Messias Yeshua (Jesus) nesta Era presente.
CHAZAK – Seja forte!
Escreve-se em Levitico 27:34, ‘São esses as (mitzvot) os mandamentos que Adonay ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai..’
No Targum Jonathan adiciona a este verso estas palavras: “… sem a possibilidade de qualquer coisa ser adicionada a eles.”
Que mais podia ser dito? Levitico é um livro, da chamada a Kedushá (santidade) e isto envolve mais do que apenas um ritual correto. Envolve dedicação completa ao chamado ‘Serviço do Coração’, ao D-us de Israel e ao seu Messias Yeshua.
E uma tradição antiga quando nós terminamos de ler um livro do Torá neste caso Vaikrá (Levitico), nós dizemos:
CHAZAK! CHAZAK! VENISCHAZEIK!
Seja forte! Seja forte! E sejamos todos nós fortalecidos!
Shabat Shalom
שבת שלום
… e dize a eles que eu subo para meu Pai e Pai de vocês, meu Elohim (D-us) e Elohim (D-us) de vocês. (João 20:17)
אליהם אני עלה אל אבי ואביכם ואל אלהי ואלהיכם׃ ואמרי
A ascensão do Mashiach
Nós estamos no nos dias da contagem dos 49 dias do ‘Omer’ e como sabemos isto ocorre entre o 2° dia da páscoa ate a festa de Shavuot – Pentecostes. Estas 7 semanas são conhecidas como Sefirat HaOmer na tradição judaica (levitico 23:15-16).
Durante o período do Templo, em cada um destes dias um Sacerdote escolhido ‘balançava’ um maço de cevada (Omer) perante o S-nhor como um gesto simbólico de dedicação da colheita a D-us. Esta cerimônia era chamada de Tefunat HaOmer.
Já no 50° dia um pouco da primeira colheita de trigo era tomada e dela se cozinhavam 2 pães fermentados chamados Shtnei HaLechem e eram levados e ‘balançados’ diante ao altar (levitico 23:15-20).
Note que; era a única vez no ano que pão fermentado (Chametz) era usado pelo Sacerdote em seu serviço de adoração (Avodá) no Templo. (Levitico 2:11)
A ressurreição do Messias correu durante o 1° dia do Omer conhecido como Reshit Katzir, e o Espírito Santo de D-us foi dado no 50° dia conhecido como Shavuot (Pentecostes), todas as aparições de Yeshua (Jesus) após a ressurreição ocorreram durante as contagem do Omer.
No 1° dia da contagem do Omer o Messias apareceu para Maria Madalena (Marcos 16:9, João 20:16-18), a outras mulheres (Mateus 28:5-10) e então para Simão Pedro (Lucas 24:34, 1°Corintos 15:5).
No 2° dia do Omer, O Messias apareceu para os dos homens no caminho de Emaús (Lucas 24:13-32) e na tarde para os 12 discípulos (Marcos 16:14, Lucas 24:33-39, João 20:19).
Uma semana depois, O Messias apareceu para os discípulos novamente (João 20:26) e oito dias mais tarde para Tomé (João 20:24-29). E mais adiante Ele apareceu a terceira vez para os discípulos (João 21;1-14).
Mais tarde apareceu para 500 pessoas (1°Corinto 15:6) e então para Tiago (seu Irmão).
No 40° dia da contagem do Omer o Messias ascendeu as esferas celestiais saindo da cidade de Jerusalém, o 40° do Omer se dá em 25 do mês de Yar (este dia se dará neste ano em 29 de Maio), Yeshua disse que iria para ao encontro do Pai dele, que era também o D-us dele, e nós informou também que o mesmo Pai e D-us dele era o nosso Pai e também o nosso D-us (João 20:17).
Yeshua os ordenou que ficassem em Jerusalém ate que a promessa de D-us fosse cumprida no 50° dia – que é Shavuot. Pentecostes.

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