מטות/מסעי Matot & Massei (“Tribos & Estágios”)
מטות/מסעי
Matot & Massei (“Tribos & Estágios”)
Parashá. Números 30:2 á 36:13
Haftará: Jeremias 2:4-28, 3:4, 4:1-2
Brit Hadashá: Tessalonicenses 4:1-12
Rosh Hodesh – Lua Nova – Mês novo; 20/07/12
Mês bíblico chamado Av
O Mês de AV – 20/07/12
Menachem Av
Nas Sinagogas ao redor do mundo no ‘Serviço Religioso’ (Culto) as Haftarot (leituras dos profetas) são conectadas geralmente com a leitura da porção da Torá para cada semana, mas com começo das três semanas de “lamento”
após as Festas de outono (em Israel), há mudanças destas leituras.
Primeiramente há 3 Haftarot sobre ‘punição’ (que conduz a Tishah B’Av – 29/07/12), então, depois 7 Haftarot sobre ‘consolo’ (para as sete semanas até Rosh Hashanah -17/09/12), e finalmente 1 Haftará sobre ‘Arrependimento’
( Em Shabat Shuvah, no Shabat antes de Yom Kipur- 26/09/12).
As últimas duas Porções – Parashiot do livro de Números (Matot e Masei) são lidas sempre durante as “três semanas de lamento”.
Os Nossos Sábios Rabinos da antiguidade disseram que estas leituras foram selecionadas para esta hora com o intuito
de nos confortar, nos mantendo olhando pra frente para a “compartilhar da terra” – isto é, o cumprimento final das promessas de D-us para nós.
Certamente, o mês bíblico de Av apesar da ‘tristeza’ da perda dos 2 Templos, é chamado às vezes de Menachem Av – O Conforto do Pai. Um dia as lamentações e tristezas do nosso estado atual de ‘Exílio’ virão a ter um fim.
Menachem Av pode também significar ‘O Conforto de Alef-Beit’.
O Profeta Jeremias que testemunhou a destruição do 1° Templo, mais tarde escreveu o “livro” de Eichá – Lamentações para marcar esta trágica.
Curioso é que a forma que ele escreveu Lamentações é um acróstico baseado nas letras hebraicas do Alef e Beit (como os Salmos 25, 34, 37, 119, Prov. 31, etc.).
O Livro de Lamentações tem cinco seções (Perekim). Os versos dos primeiros dois capítulos e dos últimos dois capítulos todos são escritos em ordem alfabética (Alef – Beit – Gimel).
O capítulo do meio, entretanto, escreve seu usando-se os versos em triplo, isto é, ‘Alef, Alef, Alef’ – ‘Beit, Beit, Beit’ – ‘Gimel, Gimel, Gimel’ e assim por diante.
O ponto final das três semanas de ‘lamentações’ é expresso durante um dia de Jejum em 9 de Av (Tishah B’Av), quando o livro de Eichá – Lamentações é Lido (cantado) durante o serviço (culto) da noite na Sinagoga. Isto é seguido geralmente por uma série dos ‘lamentações Litúrgicas’ chamadas Kinot as quais são recitadas também alfabeticamente.
Como eu disse antes, Tishah B’Av (29/07/12) é o dia o mais triste do calendário judaico. Mas não é uma tristeza sem consolo…
O Shabat, logo após, 9 de Av é chamado de Shabat Nachamu – Shabat do Consolo, baseado na leitura da Haftará (Isaias 40:1-27) que começa assim:
Nachamu, Nachamu Ami – Consolem, Consolem o meu povo…
Os antigos Sábios ensinaram que: a palavra Nachamu – Consolem é repetida duas vezes para indicar a destruição dos dois Templos.
A idéia central da Torá
Moisés perguntou ao S-nhor quem deveria ser designado como seu sucessor para levar o povo de Israel a Terra Prometida: O Adonay Elohei HaRuchot (Adonay D-us dos Espíritos) de toda a carne, ponha um homem sobre esta congregação Números 27:16.
Então O S-nhor disse a Moisés; Tome Yehoshua Bin Nun (Josué) homem em quem há o Ruach (Espírito), e impõe-lhe as mãos. (Observe que a prática de Semichah – ‘imposição de mãos’, que era usada para efeitos de sacrifício, bem como para transferência de autoridade de Moisés para Josué. Também uma pratica para abençoar, cura, e é uma prática usada ate os dias de hoje)
É interessante, neste contexto, que D-us não escolheu Pinchas (Fineias) para ser o sucessor de Moisés. Isto é quase surpreendente, uma vez que a narrativa que leva até a escolha do sucessor de Moisés sugere que Pinchas (Fineias) teria sido a escolha lógica.
Para tentar entender por que Pinchas (Fineias) não foi escolhido, alguns dos Sábios judeus da antiguidade observaram que imediatamente após a nomeação de Josué como Novo líder de Israel, D-us ordenara a Moisés no que diz respeito ao Tamid Korban – oferta contínua (veja Números 27:22-23, e 28:1-4).
Há qualquer ligação entre a idéia do sacrifício contínuo e a escolha de Yehoshua (Josué) como aquele que levaria a Israel para a Terra prometida?
De acordo com um fascinante ‘Midrash’ (comentário rabínico) citado pelo Rabino Ya’acov ibn Haviv (1445 – 1515 Espanha-Portugal), sobre os vários Sábios do período da Mishná (os Tanaim, Tanaim é um termo usado para designar aos sábios rabínicos cujas interpretações estão registradas na Mishná) que tentavam em uma escolha achar o verso mais inclusivo de toda a Torá.
‘O Rabi Ben Zoma disse: ‘nós temos encontrado o verso mais inclusivo (para a Torá); ‘Ouve O Israel, Adonay é nosso D-us; Adonay é UM’ (Deut.6:4). Já o Rabi Ben Nanas disse, ‘encontramos o verso mais inclusivo (para a Torá); ‘Você deve amar seu próximo como a você mesmo’ “(Deut. 19:18). O Rabi Shimon Ben Pazi disse: ‘nós encontramos o verso mais inclusivo (para a Torá); ‘Um cordeiro deve ser oferecido na parte da manhã, e o outro cordeiro vocês devem oferecer no Crepúsculo’ (Num. 28:4).
Um dos Sábios levantou-se e disse: ‘é ben Pazi que está certo’.
Em outras palavras, a idéia chave da Torá e centraliza na idéia de um sacrifício, e em particular, o contínuo sacrifício do Cordeiro.
O sacrifício do Cordeiro diário “é mais importante do que qualquer um; ‘Shemá’ ou mesmo o dever de amar os outros…” O Contínuo sacrifício do Cordeiro, ou seja, o Tamid: é centro para o significado da Torá. É idéia mais abrangente da Torá.
O Rabino Rashi (1040-1105 “França”) observava que Yehoshua (Josué) encarna o conceito do Tamid – O Sacrifício Contínuo em sua vida.
Ele levantava-se cedo e mantinha-se ate tarde da noite na tenda da reunião, “nunca se retirava” (Êxodo 33:11). Dentro de sua própria habitação Josué sempre estudava a Torá e adorava a Adonay. Elazar, Pinchas e os setenta sábios eram certamente dignos, mas Moisés optou por Josué porque ele sempre sacrificou seu conforto pessoal para se sobressair no conhecimento da Torá (Rashi sobre Avot 1:1 – Talmud Pirkei Avot).
A Devoção constante fez de Yehoshua (Josué) um “sacrifício vivo”, ou seja, um korban chay (ver Romanos 12:1-2), semelhante ao Korban Talmid que D-us “desejou” todos os dias.
Foi a Constância de Josué que fez dele ‘um melhor guardião da Torá do que Pinchas’. Como está escrito; ‘Notzer te’enah yochal p’riah: aquele que guarda a figueira vai comer do seu fruto’ (Provérbios 27:18).
A Torá é comparada com uma ‘árvore’ porque seus frutos são colhidos pouco a pouco ao longo do tempo, o produto da constância e da fidelidade.
Yehoshua (Josué) é um retrato de Yeshua (Jesus) nosso Messias, Ele sempre ficou na casa do seu Pai (D-us) e serviu-lhe fielmente (João 8: 29; 15:9-10). Vida de Yeshua foi um continuo sacrifício a serviço de seu Pai celestial (João 10:15, Filipenses 2: 7-8; Efésios 5: 2; Marcos 16: 08, etc.).
Seu amor atuou como a Ner Tamid, a Luz que brilha continuamente no mundo (João 8:12). Yeshua é nosso Korban Tamid, ‘Cordeiros oferecidos pela manhã e à noite’, e seu sacrifício é a incorporação dos mandamentos da Torá!
Ele é o objetivo da Torá para a justiça, para todos aqueles que Acreditam (Romanos 10:4).
O coração da Torá é o mesmo que a “lei do Evangelho”, já que D-us é UM e a sua vontade é centralizada no amor sacrifical de Yeshua nosso Messias.
E Yeshua, Perfeição da Torá, que nos leva para a Terra Prometida das Bênçãos de D-us na Terra. É O Messias é a idéia mais inclusiva da Torá!
Matot & Masei
A primeira Parashá (porção) a ser lida é Matot. Ela inicia com Moises ensinando as leis e restrições relativas aos Nedarim – votos e aos Shevuot, juramentos – especialmente o papel do marido e do pai em manter ou anulá-los. A segunda porção a ser lida é Masei, que enumera os 42 acampamentos do Povo Judeu no seu 40° de viajem do êxodo do Egito até o cruzamento do Rio Jordão, a caminho de Eretz Israel (Terra de Israel).
O poder do voto
Considere números 30:2, Quando um homem fizer voto a Adonay, ou jurar, que fará ou deixará de fazer qualquer coisa, deverá cumprir a palavra e fazer tudo o que tiver falado.
Votos têm poder e conseqüências, e uma vez feitos, há apenas dois resultados possíveis:
* Você deve cumprir o seu voto, não importando o quão difícil é, ou doloroso seja, ou…
* Você quebra o seu voto e então sofrerá com as conseqüências da sua escolha.
Existe uma diferença entre um voto e um juramento na bíblia. Votos são coisas que você garante que vai fazer, ou alterar, de um estado para outro por sua palavra e juramentos são coisas que você promete não fazer. Quando você prometer algo a D-us, D-us espera que você mantenha a sua palavra.
Quando se pensa sobre o conceito dos votos e o poder das palavras, é bom ser lembrado de algumas das palavras que Yeshua (Jesus) afirmou sobre este assunto. Algumas pessoas pensam que Ele poderia ter diminuído as palavras de Moisés,
mas na verdade, ele reforça o argumento para permitir que suas palavras ‘faladas’ sejam totalmente precisas.
Considere Mateus 5:33-37, “Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: “Não quebre a seus juramentos, mas cumpra o que você jurou a Adonay que ia fazer, Mas eu lhes digo: não jurem de jeito nenhum. Não jurem pelo céu, pois é o trono de D-us; nem pela terra, pois é o estrado onde ele descansa os seus pés; nem por Jerusalém, pois é a cidade do grande Rei. Não jurem nem mesmo pela sua cabeça, pois vocês não podem fazer com que um só fio dos seus cabelos fique branco ou preto. Que o “sim” de vocês seja sim, e o “não”, o não, pois qualquer coisa a mais que disserem vem do Maligno.”
Quando você professou sua fé em Yeshua como o Messias, você fez um voto a D-us para andar nos caminhos DEle. Quando você proclamou Yeshua como seu Adon (Senhor), comprometeu-se para fazê-lo Senhor da sua vida. Este voto não é algo que você pode levar na brincadeira, pois você pode ter certeza que D-us não o levará na brincadeira.
Pese cuidadosamente suas palavras antes de falar. A Morte e vida & sucesso e derrota podem ser encontradas nas palavras que saem da sua boca. Lembram que Yeshua o Messias disse: 12: 36-37 “Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.”
‘Uma escada de sessenta metros não tirará você fora de um buraco de cem metros’. Existe um problema quando uma pessoa de forma egoísta ou dentro de uma completa ignorância da verdade das Escrituras faz um voto para dar algo a D-us, em vez de fazer o que já foi definido como responsabilidade e ordenado por D-us permanentemente na Torá.
Yeshua HaMashiach sabendo sobre o lado ruim de ‘fazer voto’ disse; ‘que um voto não pode ser usado para anular ou evitar um mandamento legal de
D-us na Sua Torá’.
Considere Mateus 15: 3-8, “Yeshua respondeu: “E por que é que vocês anulam o mandamento de D-us por causa das suas próprias tradições? Pois D-us disse: ” Honre (sustentar) o seu pai e a sua mãe!” E disse também: “Que seja morto aquele que amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe! Mas vocês ensinam na tradição que, se alguém tem alguma coisa que poderia usar para ajudar a sustentar os seus pais, mas diz: “Eu dediquei isto a D-us”, então não precisa ajudar sustentar os seus pais. Assim vocês desprezam a mensagem de D-us para seguir os suas próprios ensinamentos na tradição.”
Yeshua não alterou a lei do voto, nem disse que os regulamentos e leis sobre seus votos estão abolidos. O que Yeshua (Jesus) fez foi uma Gezeirá (Cerca) em torno do mandamento (Mitzvá) da Torá, pelo que Ele disse; O que Ele disse, foi para termos muito cuidado com o voto que nós fazemos para D-us, e é melhor nem fazer (isto é uma cerca em tordo no mandamento para não ser quebrado o mesmo, um estilo bem rabínico), e que é melhor dizer sim, sim e não, não; e para concretizar com os princípios de D-us há muito estabelecidos na Torá, sem pensar que, de alguma forma, você pode fazer um voto para evitar a obediência a esses princípios.
A importância de evitar fazer votos dos qual você não vai manter por alguma razão, também é salientada por Ya’akov (Tiago) irmão de Yeshua. Tiago 5:12, Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; seja, porém, o vosso sim, sim, e o vosso não, não, para não cairdes em condenação.
Hoje muitos líderes religiosos que ensinam as pessoas a consagrarem as coisas, tais como carro, casa, carteira de Trabalho e as mais absurdas coisas e etc. para D-us, ensinam tolices, pois vocês não sabem que quando consagram algo para D-us estão oferecendo aquilo para o próprio D-us, ou seja, estão dando pra D-us! Como então depois podem vender o carro ou a casa e etc. como podem vender doar e dar algo que já não lhes pertence mais? Aquilo não lhes pertence mais! Fujam destes lideres ignorantes que trazem mais maldição pra sua vida do que bênçãos.
Considere a historia de Ananias e Safira
Está escrito em Atos 5:1-4, “Mas um homem chamado Ananias, casado com uma mulher que se chamava Safira, vendeu um terreno e só entregou uma parte do dinheiro aos Sh’lichim, ficando com o resto. E Safira sabia disso. Então Pedro disse a Ananias: – Por que você deixou o opositor dominar o seu coração? Por que mentiu para o Espírito Santo de D-us? Por que você ficou com uma parte do dinheiro que recebeu pela venda daquele terreno? Antes de você vendê-lo, ele era seu; e, depois de vender, o dinheiro também era seu. Então por que resolveu fazer isso? Você não mentiu para seres humanos – mentiu para D-us!”
As Escrituras não dizem abertamente que foi feito um voto, mas ele está implícito na historia, e também implícito a “consagração” do dinheiro a D-us, e também o contexto permite está idéia.
As terras pertenciam a Ananias e ele podia fazer com a terra o que ele quisesse. Quando foi vendida, ainda estava em sob seu poder para determinar o quanto ele queria dar. De acordo com as Escrituras, quando eles fizeram o que fizeram quebrando o que eles prometeram fazer ou consagraram a D-us, a conseqüência foi que D-us lhes tirou a sopro de vida. D-us “não brinca” com certas coisas.
O Voto de um homem
Leia novamente, números 30:2. Quando um homem fizer um voto de alguma coisa a Adonay ou jurar que fará ou deixará de fazer qualquer coisa, deverá cumprir cada palavra e fazer tudo o que saiu da sua boca.
Moisés oferece duas instruções quanto ao ‘fazer votos’. Um de homens e outro para as mulheres. Os Homens não têm a oportunidade para anular seus votos feitos á D-us segundo a Torá ou outras obrigações que tomarem sobre si.
De acordo com a Torá, ela instrui com que cada voto de um homem, seja levado a cabo ao pé da letra do que saiu da sua boca através de um voto ou juramento. Se não o fizer acabará sendo pecado e receberá as conseqüências. Ninguém é responsabilizado por um homem fazer um voto. E não há nenhuma outra forma de sair dele a não ser cumprindo se voto.
Se um dia você disser, “Se esta ou aquela coisa acontecer, eu vou comer meu chapéu?” “e aquela coisa acontece”; As normas da Torá sugerem que “você já deveria estar procurando por um chapéu novo”. ‘Não é verdade, rsss?’
O mandamento; ‘realizar o que sai de seus lábios’ requer de você preencher qualquer obrigação que você disse, seja um juramento, um voto, uma promessa ou apenas uma instrução.
‘Deve fazer de acordo com tudo o que sair da sua boca’.
Por precaução, Nossos rabinos da antiguidade ensinavam que devemos dizer com toda a ênfase Im Irtze Hashem – Se for da vontade de D-us, ‘se D-us quiser’ e ou B’li Neder, que significa, ‘sem ser um juramento ou voto’.
O ‘Se D-us quiser’ reconhece a mão soberana de D-us sobre seus planos. E O B’li Neder – ‘sem ser um juramento ou voto’ reconhece que mesmo os melhores planos estabelecidos por você muitas vezes poderão dar errado.
Voto de uma mulher
Em números 30:3 -5, “- Quando uma moça que ainda estiver morando na casa do seu pai fizer voto ao S-NHOR, ou jurar que fará ou deixará de fazer qualquer coisa se o pai, sabendo disso, não disser nada, então ela deverá fazer tudo o que prometeu no voto ou jurou. Mas, se o pai, logo que souber disso, a proibir (anular) de cumprir o que havia prometido no voto ou juramento, então ela não precisará cumprir a sua palavra. O S-NHOR a perdoará, pois o pai não a deixou cumprir o que ela havia prometido.”
Se uma moça solteira prometer no voto alguma coisa ao S-nhor, sabendo o que está fazendo ou sem pensar, ou jurar que fará ou deixará de fazer qualquer coisa, e depois casar, e, se o marido, sabendo disso, não disser nada, então ela deverá fazer tudo o que prometeu ou jurou. Mas, se o marido, logo que souber disso, a proibir (anular) de cumprir o que tinha prometido, então ela não precisará cumprir a sua palavra. O S-NHOR a perdoará.
As Mulheres enfrentam as mesmas restrições relativas a seus votos que homens. Contudo, o pai de uma mulher (se não casada) ou marido pode anular votos da sua mulher ou filha ou podem não anular. O pai ou marido é responsável pelo cumprimento da mulher em relação ao voto e o juramento que tiver feito ao
S-nhor. Se a mulher não cumprir o seu voto ou o juramento ao S-nhor, seu pai ou marido tem sua culpa sobre si.
Esses versos forçam uma questão importante: D-us olha para os votos de um homem e uma mulher diferente. Por que existe essa diferença?
Os princípios do voto e do juramento de cada sexo e suas obrigações são bem estabelecidos na Torá de D-us. E a resposta vem de uma palavra muito mal compreendida e indevidamente utilizada: ‘submissão’.
Há muitos maridos exigindo que suas esposas submetam a eles e a seus caprichos pelo fato desta palavra ‘submissão’ ou “mulheres ‘submetei’ a vossos maridos’, mas não há nenhum mandamento na Bíblia que diz que um marido pode exigir que sua esposa submeta a ele.
É exclusivamente a livre escolha da mulher.
Se ela vê que o seu marido a ama, então ela irá “submeter-se” a ele e a sua autoridade.
Muitos religiosos e líderes religiosos pegam esta parte e outras nas escrituras pra submeter suas mulheres as suas ordens e caprichos pessoais e também para escravizar as mulheres em geral, mas a submissão da qual a Torá e bíblia falam é uma submissão mutua, em parceria, e tudo vai depender de um ‘se’.
A Terra
Em números 34:2 Da aos israelitas as seguintes ordens: – Quando entrarem em Canaã, a terra que estou dando a vocês, as fronteiras serão estas:
Como crentes no Messias Yeshua (Jesus) e também crentes em seu regresso e a implantação plena do seu Reino, assim também Israel espera receber a sua herança da terra. Por quê?
Porque deste o tempo de Abraão até Moisés nesta parte da Parashá (porção de leitura), os Hebreus sempre foram um povo sem um país na descrição da promessa de D-us.
Israel ate os dias de hoje nunca realmente conquistou ou obteve toda a terra que D-us lhe prometeu, sempre existiram mais israelitas fora da terra de Israel do que dentro dela, não por culpa de D-us, mas por causa da descrença e dos pecados dos filhos de Israel.
É fácil para cristãos em geral ler sobre o Israel geográfico e também com pouco interesse. Descrições terrenas parecem inúteis para eles. Por quê?
Porque para o Cristianismo e os cristãos acreditam em uma herança espiritual no céu, não em uma herança terrestre. O motivo disto é que no cristianismo se espiritualiza tudo, devido à linha de pensamento Greco-romano e não bíblico.
Por quais razões devem os cristãos preocupar-se sobre a terra de Israel?
Um motivo para interessar-se sobre a terra de Israel é porque D-us tem interesse nela.
A Bíblia é preenchida com detalhes sobre esta particular parte da Terral. A terra de Israel é o lugar onde a maioria das historias Bíblicas são vividas. No Livro de D-us, a terra de Israel é uma preocupação central. Se ela é importante para D-us, deveria ser importante também para seus filhos em geral, sejam judeus ou cristãos.
Uma leitura das Escrituras de olhos bem abertos e minuciosamente, o convencerá que a terra de Israel continua a ser uma questão forte na “mente e coração” de
D-us. Portanto, ela deverá ocupar a mesma posição em seu próprio pensamento.
Considere Ezequiel 45:1–8 abrange a divisão da Terra (aqui na terra mesmo) durante o milênio. Ezequiel 45:1, Quando a terra for dividida entre as tribos, uma parte deverá ser separada para Adonay. o seu comprimento será de vinte e cinco mil côvados, e a largura de dez mil. Esta será santa em todo o seu termo ao redor. A área descrita, no entanto, não é da Terra inteira, mas da parte dada como um terumah (oferenda) para Adonay. O número definido como unidades de medida na maior parte das traduções da bíblia sequem a Septuaginta (tradução da bíblia para o grego). Os tradutores adicionaram a palavra “Côvado” Se você usar apenas o texto Hebraico nós saberíamos que as dimensões exatas do Sagrado espaço ocupado pelo Templo não são precisamente definidos neste versículo.
Todas as partes de terra dadas aos Sacerdotes e Levitas estão localizadas em torno do Templo. Ezequiel 45:4–5- É ela uma porção santa da terra; será para os sacerdotes, ministros do santuário, que se aproximam do Senhor para o servir; e lhes servirá de lugar para suas casas, e de lugar santo para o santuário ”
Esta é a importância para o futuro Templo na era do milênio e todas as atividades do Templo e as residências dos Sacerdotes e Levitas são unificadas no distrito do Templo reconstruído. Isto enfatiza a centralidade do Templo no período do Milênio.
Pessoas podem ficar confusas quanto ao limite da terra prometida (Israel) se ler os limites dados em números e lerem os limites dados em Ezequiel 47. A divisão de terras em Ezequiel 47 é completamente diferente de números.
Ao ler Ezequiel 47:13–23 e Ezequiel 48:1-14, você encontrará que divisão territorial da terra é totalmente diferente. É muito maior. As linhas de fronteira iniciam no oeste no Mediterrâneo e vai ate todo o caminho Leste para o Rio Eufrates!
Existem algumas transformações interessantes em determinada altura em Ezequiel. Uma delas é *a reinstituição do culto sacrifical em um Templo reconstruído. Há também uma alteração dos procedimentos rituais que parecem reduzir o papel e a importância do sacerdócio.
Estas observâncias não são um tipo de ritual, forçando algumas respostas de D-us. Você não tem seus pecados perdoados nessas cerimônias, não são para você ficar purificado, etc..
Estas cerimônias ‘judaicas’ na era Messiânica são simplesmente alegres comemorações de gratidão e ações de graça ao S-nhor na memória das grandes coisas que ele fez. Pelo que parece.
A diferença entre as visões em Ezequiel “versus” a Torá no tamanho territorial é que Ezequiel fala do período do Reino no Milênio, o reinado de 1000 anos do Rei Messias Yeshua.
Lembrando novamente que Israel, na sua história inteira, nunca ocupou totalmente os territórios dados por D-us nem o que é descrito em Ezequiel.
Mas devemos compreender que embora nunca tenha os ocupado, o S-nhor ainda os reserva exclusivamente para Israel e estas coisas serão todas cumpridas.
Os limites da Terra Prometida (Israel) na Parashá desta semana incluem todos os limites que incluem Síria e Líbano. É de admirar que Síria e Líbano estejam em constante guerra contra Israel? O Governo de Israel nunca reclamou a Síria ou do Líbano, mas todas as partes sabem o que a Torá diz sobre estas partes territoriais.
Sua cidadania.
Está escrito em Colossenses 1:13-14, nos e que nos tirou do domínio das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado; É ele quem nos redime, e é por meio dele que os nossos pecados são perdoados.
Esses versos mostram uma ‘Midrash’ paralela à nossa parashá na Torá, por que ela utiliza a linguagem ‘território’ na alegoria entre ‘domínio’ e ‘reino’ dentro de um padrão do Êxodo. Da mesma forma soberana que D-us tirou Israel pra fora do Egito e os introduziu a Terra Prometida, da mesma forma somos resgatado do ‘domínio das trevas’ e transferidos para o ‘domínio do Reino de seu filho amado’.
Seu êxodo “espiritual” é não menos realidade do que o êxodo histórico da escravidão do Egito. Por quê? Da mesma forma o êxodo foi provocado pelo “braço forte” de D-us, então você sozinho e suas “obras” não trouxeram sua salvação eterna. Antes, você vivia sob o domínio das trevas, governado pelo ‘sistema deste mundo, desta Presente Era’. Agora, você é um cidadão do ‘Reino do filho amado de D-us’, nos domínios deste Reino.
Sh’liach Shaul (Apostolo Paulo) debatendo este ponto queria mostrar o que é óbvio: como cidadão do Reino do Messias, todos os aspectos da sua vida devem mudar. Isso é o que Paulo afirma igualmente em Efésios 5:8, Antigamente vocês mesmos eram trevas, mas agora vocês são ‘luz no Senhor’; andai como filhos da luz.
Sua vida quotidiana é mostrar a realidade da sua verdadeira cidadania. Como filhos do Reino da Luz, o Reino do Messias.
A cidade de refúgio – Ir Miklat
O maior dom para o Ser Humano é a vida. Não pode haver maior presente do que o simples fato de nossa existência. Quando D-us criou o mundo, quando ELE criou a vida, ELE o fez em Sua própria imagem. Assim como ELE vive, também fazemos parte daquela Vida, que a é existência final. Nada é mais perto de D-us do que a própria vida, e nada contradiz a Sua vontade mais do tirar uma vida, mesmo que acidentalmente (homicida não culposo).
D-us também é conhecido nas Escrituras como HaMakom, literalmente ‘O lugar’. Pois ELE é o lugar de toda a existência, o lugar da própria vida em si. Com ELE é
a fonte da vida, e só com ELE ela está. De tudo que ELE tem dado as suas criaturas, a chave da permanece.
Assim, pode-se entender que; alguém que remove a vida deste mundo, mesmo que inadvertidamente, retirou-se da existência. Ele literalmente não tem lugar, ele tem expurgado da realidade, da existência.
É por este motivo que a Torá designa lugares “especiais” para aqueles que cometem homicídio não culposo. Sem esses lugares “especiais” não haveria lugar para eles no mundo.
Considere Números 35:10-12, fala aos filhos de Israel o seguinte: – Quando vocês atravessarem o rio Jordão para entrar em Canaã, escolherão para vocês cidades que sirvam de Ir Miklat – cidade de refúgio, para que se refugie ali o homicida que tiver matado alguém involuntariamente. E estas cidades serão refúgio do vingador, para que não morra o homicida antes de ser apresentado perante a congregação para julgamento.
Os Levitas tiveram 6 cidades de refúgio para administrar a Justiça. As cidades de refúgio foram criadas para intercalar o tempo do Tribunal enquanto chegavam á uma conclusão dos fatos e a punição. Se ele não fosse a uma cidade de refúgio, O responsável pela vingança de sangue tinha seu direito de tomar vida.
O homicida for acidente devia permanecer na cidade de refúgio, onde ele ficaria ate a morte do Sumo Sacerdote (Cohen haGadol).
Quatro situações possíveis poderiam ocorrer quando uma vida era tirada:
1° A morte foi acidental e o autor não foi negligente. Neste caso, ele é absolvido de culpa;
2° A morte foi acidental, mas foi resultado de alguma forma de negligência, em que no caso o autor é exilado para uma cidade de refúgio;
3° A morte foi involuntária, mas houve negligência de uma certa forma, assim o pecado é demasiado grave para ser absolvido, então deve ser enviado ao exílio (cidade de refúgio). Neste caso o castigo apropriado é dado pelo Tribunal (Beit Din);
4° A morte foi intencional, neste caso a pena capital é aplicada.
Considere números 35:24 então a assembléia julgará entre aquele que feriu e o vingador do sangue, segundo estes Mishpatim (leis –juízos),
Neste versículo, o significado ‘Assembléia’ (Eidah) é em referência a ‘assembléia dos juízes’. Apenas um Tribunal constituído de juízes nomeados é capaz de fazer a determinação em qual categoria específica poderia o caso cair. Até que o Tribunal faça uma determinação, o ‘vingador de sangue’ não tem o direito à execução do autor do ato em questão.
O homicida não é admitido na cidade de refúgio até que seja determinado que suas ações constituam um acidente em vez de homicídio qualificado. Quando ele fosse para a cidade de refúgio, ele deveria em primeiro lugar, ficar na entrada do portão da cidade e indicar o seu caso aos anciãos desta cidade.
Mais uma vez, a defesa da Justiça é primordial. A Ir Miklat – cidade de refúgio não era para oferecer nenhum paraíso para o assassino culpado. Era para ser um refúgio para os casos de acidente onde a pessoa era totalmente inocente.
Ele devia permanecer na cidade até que os juízes determinam sua inocência completa. Se declarado inocente, ele poderia ir livre e o ‘vingador do sangue’ não teria nenhum direito sobre ele ou ate a morte do Sumo Sacerdote.
Podemos notar uma frase muito interessante usada por Sh’liach Shaul (Apóstolo Paulo) que é esta; b’Mashiach Yeshua – no Messias Yeshua (em cristo Jesus)
No Messias Yeshua (em O Cristo Jesus) pode ser ilustrado pela permanência do homicida não culposo na Ir Miklat – cidade de refúgio. Este lugar, e só neste lugar, a vida do homicida não culposo pode ser preservada.
O mesmo vale para você. Apenas se você estiver ‘no Messias Yeshua’ você pode estar assegurado que condenação não vai chegar a você.
Considere Romanos 8:4, para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito
Observe atentamente, o que se caracteriza naqueles que estão ‘no Messias Yeshua’. Como ao homicida por acidente foi dado asilo na cidade de refúgio, portanto aqueles que estão ‘no Messias Yeshua’ são caracterizados por viver de acordo com o espírito.
Como ainda Paulo definiu o significado de andar “de acordo com o espírito”? Ele fala da exigência da Torá que deve ser cumprida em nós. O que significa isso?
O espírito tanto incentiva e reforça a você viver uma vida humilde em observância a Torá.
Paulo observa que a Torá é “fraca”: está escrito em Romanos 8:3, Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela “carne”, D-us enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado.
A fraqueza da Torá não é encontrada na Torá propriamente dito, mas na incapacidade da humanidade viver de acordo com os ensinos na Torá. Pois a Torá nunca foi um meio para mudar o coração da humanidade.
Esse processo deve ser feito pelo trabalho soberano do Espírito de D-us nos seus filhos. ELE substitui o coração de pedra por um coração de carne (Ezequiel 11: 19; Jeremias 31:31–34).
Assim que houver um coração de carne, A Torah (lei) pode ser escrita sobre ele e vivida por indivíduo salvo. Porque somos ‘salvos’ é que devemos viver de acordo com os preceitos da Torá dada por D-us, pois o próprio D-us a escreverá em nossos corações, nós que somos vivificados pelo Espírito DEle.
Aqui é um dos maiores dons oferecidos pelo Todo Poderoso (El Shaday) — uma consciência clara diante as barras da Justiça de D-us na Torá. Saber sem dúvida que devido o que Yeshua o cordeiro de D-us fez em seu nome nunca você necessitará de temer a condenação.
Isto leva á uma profunda e duradoura shalom (Paz) não obtida por qualquer outra coisa. Mesmo no meio de angustias e a sofrimentos na vida, você tem um local de refúgio, um local onde a “fúria de D-us” contra os pecadores tem sido inteiramente dissipada, e você enfrenta uma infindável convivência com seu Criador. Este é o DOM indivisível da Sua Chesed (graça) para você ‘no Messias Yeshua’!
D-us diz claramente que um assassino deve imediatamente perder a sua própria vida. Por quê?
A vida é valiosa demais. A Expiação e a justiça para o ato de tirar uma vida ilegalmente, cruelmente, banalmente e etc. é a execução do assassino.
O ato de executar um criminoso culpado de assassinato é apenas matar. Tirar a vida de um criminoso é, essencialmente, poupar a vida.
Há apenas uma maneira para você justificar a não execução de um assassino. É indo contra a palavra de D-us.
Como isso aconteceria?
Dizendo que certas partes da Bíblia, onde são lidos (ensinados) estes tipos assuntos, estão todas equivocadas e abolidas e já não se aplicam mais.
Haverá um tempo quando estas leis não se aplicaram; mas só será depois a terra e céus já não existirem mais.
O Cohen haGadol
Em números 35:25-27 a assembléia livrará o homicida da mão do vingador do sangue, fazendo-o voltar à sua cidade de refúgio a que se acolhera; ali ficará ele morando até a morte do sumo sacerdote, que foi ungido com o óleo sagrado. Mas, se de algum modo o homicida sair dos limites da sua cidade de refúgio, onde se acolhera, e o vingador do sangue o achar fora dos limites da sua cidade de refúgio, e o matar, não será culpado de assassinato; pois o homicida deverá ficar na sua cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote; mas depois da morte do sumo sacerdote o homicida voltará para a terra da sua possessão. Estas coisas vos serão por estatuto e juízos de direito para vossas gerações, em todas as vossas moradas.
Da mesma forma que a morte do Sumo sacerdote (Cohen haGadol) afetava uma alteração do estatuto jurídico do homicida não culposo, os antigos rabinos ensinaram que o sacrifício de Isaac (encontrado na liturgia do Sidur – Akeidah) “expia” os pecados de Israel.
Este idéia provou que os antigos Sábios Rabinos achavam que o sacrifício de uma vítima inocente poderia provocar o perdão dos pecados de Israel. Além disso, eles interpretaram os sacrifícios perpétuos do Templo como lembretes de um perfeito sacrifício de misericórdia que D-us tem em favor a Israel.
É evidente que este ensino estava em existência no 1º Século D/C. Lembre-se das palavras de Caifas, o Sumo sacerdote? Está escrito em João 11:49–53, Então Caifás, que naquele ano era o Sumo Sacerdote, disse: – Vocês não sabem nada! Será que não entendem que é melhor que morra apenas um homem pelo povo do que deixar que a nação país todo seja destruído? Ora, isso não disse ele por si mesmo; mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Yeshua havia de morrer pela nação, e não somente pela nação, mas também para congregar num só corpo os filhos de D-us que estão dispersos.
Não há dúvida que ele tinha algum papel a desempenhar na compreensão Apostólica da utilidade da morte de Yeshua. Contrariamente ao ensino Rabínico que D-us tomou simbolicamente o sacrifício de Isaac como Expiação para Israel. Os Apóstolos viram que o sacrifício simbólico de Isaac foi, ele próprio, uma antecipação do sacrifício final e eterno do cordeiro de D-us, e de fato O Messias Yeshua, é o próprio cordeiro que D-us preparou para si deste a fundação do mundo.
Como disse Abraão a Isaque; ‘D-us verá pra si o cordeiro’.
Paulo, aludindo a Akeidah, escreve em Romanos 8:32, Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?
Este mesmo entendimento básico da Teologia sacrifical é entendido nesta parashá, através da morte do Sumo sacerdote (Cohen haGadol) e como ela afeta o refugiado na cidade de refúgio.
A aplicação de um Midrash á morte de Yeshua em nome daqueles que ele receberia é óbvia. Seu Sumo Sacerdote da ordem de Melkizedek morreu da mesma forma, e como resultado disto, você é dado como livre.
O ‘vingador’ de sangue.
Em números 35:16,Se um homem ferir uma pessoa com um objeto de ferro, (ou com qualquer coisa) e causar a morte dessa pessoa, ele é assassino, cometeu um crime e será condenado à morte..
Começando com este versículo, você obtém as leis sobre o homicida, do assassino, ou outra coisa. No livro de Números, a intenção fundamental e fazer essa distinção; é a chave para determinar a gravidade de todos os pecados.
Em números 35:19, O vingador de sangue, ao encontrar o homicida, o matará
O S-nhor diz que a pessoa que deve ser o executor do o assassino; é o ‘vingador de Sangue’. O termo hebraico para ele é Ga’al, ou melhor, Dam Ga’al.
Dam significa sangue. E, embora a palavra Ga’al geralmente traduzida aqui neste texto como “vingador”, na verdade significa literalmente e corretamente ‘Remidor’. É o Remidor do sangue ou “vingador de sangue”, atribuído a matar o assassino.
No que se refere o termo hebraico Ga’al (Remidor), é que esta pessoa é um parente, um membro da família da vítima ou clã (próximo mais chegado).
É o Dam Ga’al que terá o direito da ação contra o assassino. Compreendam! Isso não é uma tradição, é a lei de D-us.
O ‘Remidor ou vingador de sangue’ é, em Hebraico um ‘Resgatador do sangue’. O uso do termo ‘Ga’al’ o verbo neste caso dá mais clareza na concepção do ‘resgate’.
É o mesmo verbo utilizado do ‘Parente Remidor’ em Ruth 3:13, que recebiam as compensações devido ao falecido (Ruth 5:8), aquele responsável para tirar o devedor da servidão (Levitico 25:48) e comprar de volta suas terras herdadas (Levitico 25:25, 48; Jeremias 32:7–12).
Um sentimento básico deste verbo é ‘restabelecer o Status Quó’. No caso do remidor de um parente e o remidor de um escravo, a restauração do “status quó” é o resultado final.
No caso de ‘Remidor de sangue’, ‘os familiares’, funciona como aquele que atua na justiça do Estado como o executor e restaura o equilíbrio a terra, por causa do sangue inocente derramado que contamina a terra (números 35:33) e apenas a execução da Justiça – vida por vida – restaura a terra ao seu estado adequado.
O princípio por trás desta lei é a seguinte: a verdadeira justiça é ‘vida por vida’ quando a vida foi tirada de propósito e injustamente, cruelmente e etc.
No caso do nosso País que não há pena de morte, um assassino não deve ter regalias nas prisões, tais como visitas íntimas e etc.
Infelizmente alguns crentes tendem a descartar essas características indesejáveis, “politicamente incorretas,” de D-us.
Tais como tentam descartar seus juízos e correções em favor de sua misericórdia e amor, eles também imaginam um Redentor ou Remidor como alguém que é gentil e maravilhoso, cujo trabalho é só resgatar-nos dos problemas e emergências de nossas vidas.
Uma função do ‘Remidor’ é assegurar que as “terras” originalmente em seu clã nunca deixam de ser de seu clã; ou se um membro da família se tornasse um escravo por que não saldou uma dívida, essa pessoa iria ser tirada da escravidão com o pagamento da divida pelo “Remidor”.
Mas, um outro aspecto importante é como o ‘vingador ou remidor do sangue’, ou seja fazer justiça sobre derramamento de sangue inocente.
É Yeshua o Ga’al ‘Redentor ou Remidor’. Ele é! Então você deve compreender que: O Messias é os dois aspectos desse título, não apenas aquele que você preferir
Quando Yeshua (Jesus) veio pela primeira vez como Messias ben Yosef, ele era o Remidor, o que resgata de volta a vida da pessoa da escravidão das trevas. Ele comprou sua liberdade com a única maneira na qual D-us vê como uma solução permanente: com sua própria vida e sangue.
Quando o Messias voltar outra vez, num futuro próximo, (que seja em nossos dias), como Messias ben David continuará a ser como o Remidor mas desta vez fará o papel de ‘Dam Ga’al’ o ‘Remidor do Sangue’. Ele comprou o sangue do povo de D-us há mais de 2000 anos.
Agora ele vai levar cabo a ira de D-us sobre aqueles que perseguiram o seu povo e àqueles que rebelaram se contra D-us, e os que derramam sangue inocente (assassinato).
Você vê essa função mais claramente como o Guerreiro feroz levando o encargo, na batalha de Har Megido (Armageddon ou vale de Megido). Ou na guerra de Gog e Magogue, O Messias levara a vida de milhares toda vez que ele desembainhar sua espada, preenchendo o vale de Jezerel com o sangue daqueles que estão contra ele. Esta e Justiça do S-nhor.
Em números 35:28, O homem que matou alguém deverá ficar na sua cidade de refúgio até a morte do Sumo Sacerdote, mas depois poderá voltar para a sua casa.
Este versículo adiciona uma limitação muito importante para todo o processo; o autor do homicídio permanece na sua culpabilidade de sangue – não importa se foi acidental, ele é exilado para a cidade de Refugio até o Sumo sacerdote morrer!
Quando o atual Sumo sacerdote morria, a culpa de sangue era removida. O Dam Ga’al (Vingador do Sangue) já não tem permissão para tirar a vida dessa pessoa e o autor pode retornar a sua casa, não só fica livre do medo do Dam Ga’al, mas também sai dos olhos de D-us a sua culpabilidade de sangue derramado.
A única forma de um homicida não culposo poder ter sua culpa removida diante do S-nhor é com a morte do próprio Sumo Sacerdote em vigor. A morte do Sumo Sacerdote tornava-se a Expiação aceita por D-us para o autor de homicídio não culposo.
Considere Números 35:30, Quem assassinar uma pessoa será condenado à morte, conforme o que duas ou mais testemunhas disserem; uma testemunha só não basta para condenar alguém à morte.
Uma pessoa pode apenas ser declarada um assassino desde há mais de 2 testemunhas. Uma Testemunha não é o insuficiente, e são testemunhas e não ‘achissmos’, o assunto é muito grave.
Em números 35:33 Portanto, não profanem com crimes de sangue inocente a terra onde vocês vivem, pois os assassinatos profanam o país. E a única maneira de se fazer a expiação da terra onde alguém foi assassinato é pela morte do assassino.
Aqui, afirma-se o cerne da questão: há um motivo “espiritual” para essa complexidade desta lei. O Sangue inocente derramado sobre a terra de D-us polui e defrauda essas terras. E a Terra tem ânsias em nos vomitar. O sangue derramado, seja por acidente ou não, é sangue derramado injustamente. Onde não há justiça há o caos, há confusão.
Além disso, cada morte polui e defrauda. Assim a impureza do sangue e da morte sobrecarrega na terra e na compreensão de quem é o S-nhor D-us. E D-us em toda a sua Santidade, não pode habitar nesta terra defraudada. Adonay D-us deseja habitar com seu povo. Ele provou isto dando o seu filho e quem confiar no seu sacrifício irá viver com Adonay por toda eternidade. E que seu plano é para humanidade como um todo.
No final de cada livro da Torá estudado na Torah, os rabinos inseriram as seguintes palavras, “Chazak! Chazak! Venischazeik ”! (Seja forte! Seja forte! E podemos nós sermos fortalecidos).para continuarmos mais um livro da Torah neste caso Devarim (Deuteronômio).
E você será forte! Isso irá acontecer quando você seguir Adonay D-us, de acordo com sua palavra e por meio da liderança do seu santo espírito.

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