Ki Tisá (“quando você tomar”)
Quatro leituras especiais de shabat ocorrem logo antes de começar a primavera em Israel; são 2 antes da festa de Purim e 2 antes da Pascóa (biblíca). Coletivamente estes Sabados são chamado de os ‘Arbah Shabatot’ – ‘Os quatro Shabatot’ pois são adicionadas 4 leituras especias em preparação para as festividades biblícas.     
A diversificada e também abrangente porção de leitura Ki Tisá começa com a ordem de D-us a Moises para fazer um recenseamento, colectando uma contribuição igual de uma moeda de meio shêkel (kesef kipurim) a cada adulto do sexo masculino de idades entre os 20 e os 60 anos, e estes lucros irão para o Mishkan (Tabernáculo).  Considere Êxodo 30:11 – 12:
 
Disse Adonay a Moisés:
Quando fizeres o censo dos filhos de Israel para sua enumeração, cada um deles dará á Adonay o resgateda sua alma (Kofer Nefesh), quando os alistares; para que não haja entre eles praga alguma por ocasião do censo.
 
O verso 11 faz uma volta repentina a Torah. Adonay está instruindo Moises fazer um censo. Este censo é inteiramente separado do censo do capítulo 1 de números.
As moedas coletadas deste censo seriam usadas para formar os soquetes das hastes do Santuário. Embora este seja um acontecimento único, uma Mitzvá (mandamento) permanente seria indicada mais tarde na Torah.
 
Há diversas razões para este senso, este dado no livro de Êxodo significa que de cada homem está sendo requerido a pagar uma soma de resgate por sua vida. Esta idéia de resgate está nos planos da salvação. Um resgate pago é o que nos redime.
Adonay instalou um sistema pelo qual cada pai teve que pagar ao Cohen (sacerdote) um uma quantidade de dinheiro para redimir a vida do primogênito homem nascido em sua casa e deve ser pago dentro de 30 dias do nascimento.
 
Além do mais havia também outra faceta da remição, envolvendo um Goel –Remidor parente. Isto envolvia um parente que era responsável e tinha o direito de Remidor da propriedade ou da vida de um membro da família que caísse em débito, e estava a ponto de perder sua propriedade, seja vendido como um escravo, ou ambos, ao credor.
 
Este sistema foi usado como um elemento da lei civil para Israel, contudo foi criado por D-us para ensinar a Israel um princípio: Nós somos devedores e temos debito para com D-us. D-us nos criou e nos possui e nós somos os devedores em conseqüência do pecado e ELE é o credor. Se nossas vidas devem ser poupadas, nós devemos ser redimidos de nosso débito para com D-us.
 
A redenção não é de graça, ela sempre teve e tem um custo. Alguém tem que pagar.
Mas, não é o unigênito da família que paga o débito, mas sim, o pai que paga este débito.
Somente um parente tem o direito, e o dever de concretizar a redenção. 
*O primogênito levava o valor mais elevado do que os outros filhos.
*O primogênito era o filho favorecido com a herança; tinha o direito de herdar o dobro da quantidade de todos seus irmãos, e herdava também o direito de ser o chefe da família caso o pai morresse.
 
D-us criou este sistema como uma copia e simbologia do que estava por vir, assim como criou o Sacerdócio e o Tabernaculo como uma copia do celestial que deverá vir.
Além de ser uma copia, D-us usou-os a fim de ensinar a humanidade seus princípios.
Yeshua (Jesus) o Messias, era o objetivo deste sistema de redenção. Primeiramente teve que mostrar claramente para Israel, e para cada nação do mundo, que toda a humanidade necessita ser redimida.  Yeshua, o primogênito de D-us, foi dado como o preço da redenção, chamado de o preço de resgate, para a redenção de sua nação Israel e para as nações. Israel é a nação primogênita de D-us, entre todas as nações do mundo. Como o primogênito de uma família, deve ser redimido, Israel teve que ser redimido primeiro pra que viesse remição as nações, pois a salvação vem dos judeus.
Esta prática de redenção indica que o povo Israelita pertence a D-us. D-us possui-os, porque os criou em cada sentido da palavra. Mostra também que Israel está separado para D-us.
Cada homem devia pagar uma quantidade de dinheiro, uma metade de shekel, como o preço de redenção, chamado resgate. Não importa se era rico ou pobre, o preço era o mesmo. É o mesmo para nós.
D-us pagou o preço em Yeshua (Jesus) seu unigênito como o resgate Remidor, o débito que cada ser humano carrega sempre, e necessita para obter sua vida eternal.
Seja um rei ou um escravo, um rico ou um pobre, homem ou mulher, preto, marrom, ou branco, o preço para qualquer um é o mesmo: Yeshua (Jesus) é nosso parente que teve o direto de atuar como Remidor, E Ele é o preço desta remição.
כִּי אלוהיםאֶחָד הוּא וּמֵלִיץ אֶחָד בֵּין אלוהיםוּבֵין אֲנָשִׁים הוּא הָאִישׁ יֵשׁוּעַ הַמָּשִׁיחַ׃
אֲשֶׁר נָתַן אֶת־נַפְשׁוֹ כֹּפֶר בְּעַד כָּל־בְּנֵי אָדָם וְעֵדוּת זוּ עָלֵינוּ לְהַשְׁמִיעַ לְעֵת מְצֹא׃
Porque há um só D-us e um só mediador entre D-us e os homens, o Messias Yeshua (Jesus), O homem, o qual deu a si mesmo em (NefeshKofer) resgate da alma por todos, para servir de testemunho à seu tempo 1°Timóteo 2:5-6.
 
 
Os Utensílios
Moises é ordenado a fazer o Kior, lavatório ou pia de cobre, no qual os Sacerdotes santificarão suas mãos e pés antes de servirem no Tabernaculo. A confecção foi feita a partir de material que as mulheres doaram.
A fórmula do óleo de consagração é especificada, e D-us instrui Moises a usar esse óleo somente para ungir o Tabernaculo, com seus utensílios, de Aarão e de seus filhos. Depois temos a receita para o ketoret (incenso aromático) a ser queimado duas vezes ao dia. D-us separa a Betzalel, tribo de Judá, e Ohalioav, tribo de Dan, como artesões chefes da confecção do Mishkan (Tabernaculo) e seus utensílios.
Segundo a Tradição judaica, Betzalel ben Uri da tribo de Judá tinha apenas 13 anos quando foi nomeado para a construção do Mishkan. D-us o abençoou com inteligência e qualidade para todos os tipos de trabalhos. Betzalel significa “Na Sombra (ou na imagem – copia) de D-us”. Ele se tornou um homem com o Espirito de D-us, com chochmá (sabedoria), Biná (discernimento) e Da’at (conhecimento). Exodos 31.
 
A Suma importância do Shabat (Sábado)
Considere Êxodo 31:13–17:
Falarás também aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis os meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós pelas vossas gerações; para que saibais que eu sou Adonay, que vos santifica.
Portanto guardareis o Shabat, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente será morto; porque qualquer que nele fizer algum trabalho, aquela alma será exterminada do meio do seu povo.
Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia será o Shabat de descanso solene, santo á Adonay; qualquer que no dia do Shabat fizer algum trabalho, certamente será morto.
Guardarão, pois, o Shabat os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações como aliança perpétua.
Entre mim e os filhos de Israel será ele um sinal para sempre; porque Adonay em seis dias fez o céu e a terra, e ao sétimo dia descansou.
Adonay dá a Moises a instrução, mais uma vez, para lembrar o povo da natureza importante e divina do Shabat.  Este é um lembrete de Adonay para os filhos de Israel ali no deserto, embora eles estivessem prontos para construir o Tabernaculo e todas as coisas contidas nele, mas no sétimo dia no Sábado deveriam interromper seus trabalhos, pois para eles o Shabat era muito mais importante, e deveriam guardá-lo e santificá-lo. Pois era de suma importância pra D-us. Isto nos mostra que os mandamentos de D-us na Torá têm padrões de prioridade entre si.
 
Observar a lei de Shabat (Sábado) não estava em si associado com a aliança Mosaica. Está associado com a criação. É na narrativa da criação em Genesis onde Adonay conclui seu trabalho e declarou então o seguinte dia para ser separado como santo.
Em Genesis 2:1-3
Assim foram acabados os céus e a terra, com todo o seu exército.
Ora, havendo D-us completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera. Abençoou D-us o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.
 
A idéia aqui é; que D-us ordenou um dia para comemorar o cessar de sua atividade criadora O s-nhor não ordenou algo novo no Mt. Sinai em fazer um dia de Shabat ou em fazer algo somente para Israel.
 
Diz, “você deve guardar meus Shabatôt (sábados – Plural). ‘Que isto significa?
 
*Primeiramente todos os dias que são sábado, isto é os Moadim (dias das festas do S-nhor ou tempos instituídos, Pesach (Páscoa bíblica), Sukot (Tabernaculo), Shavuot (pentecostes) e etc. Eles são chamados de ‘sábado’ – dia de descanso.  
* Segundo, O Shabat foi criado deste os primórdios para todas as pessoas observarem, mas as pessoas pararam de dar atenção ao Shabat. Assim Adonay diz a Israel, vocês devem observá-lo porque vocês são um povo separado para mim. Vocês darão o exemplo para outros povos sobre o que se deve fazer no sétimo dia, O Shabat (Sábado).
 
Na língua moderna de hoje, esta passagem das escrituras poderia ser entendida assim: “Uma vez que vocês começarem a construir o edifício, não se esqueçam sobre Mim, nem dos Meus mandamentos.”
 “Como seres humanos nós nos esquecemos de tudo a respeito dos princípios e mandamentos de D-us, porque nossos projetos são assim tão importantes que nos esquecemos de suas leis e mandamentos.”
 
As organizações religiosas em geral ou igreja hoje têm grupos de dança “ministros” disto ou daquilo, bandas de musica, projetos e mais projetos de construção trabalham sete dias na semana por estes projetos e obrigações das instituições religiosas.
Os homens e as mulheres negligenciam os mandamentos de D-us e suas famílias em nome de realizar algo em seus “ministérios” ou entidades religiosas
Alguns ministérios religiosos não fazem nada, mas do que ficar levantando e pedindo dinheiro, 24 horas por dia, e 7 dias na semana, 365 dias um ano para seus grandes projetos “ministeriais” voltado a um institucionalísmo ferrenho voltado mais aos seus próprios interesses e dogmas do que na palavra do D-us vivo e a sua Torah.
 
De todos os princípios e observâncias que D-us estava dando nesta passagem, ELE Manda Moises pôr o Shabat acima de tudo. (Isaias 58:13-14)
Os cristãos crentes não podem se livrar da observância do Shabat (Sábado) dizendo que este mandamento só se aplica aos judeus e os filhos de Israel. Pois, os cristãos crentes são chamados no Novo Testamento de sementes de Abraão, assim sendo quando um gentio “aceita” à Yeshua (Jesus) como o seu Messias ele faz parte da oliveira que é Israel, torna-se co-participante das mesmas benções e alianças das quais os judeus e Israel são herdeiros, assim também eles são responsáveis também pelas mesmas obrigações cada qual no seu papel, e uma destas obrigações é o Shabat (Sábado).
 
Em Êxodo 31:13 – 14, Temos:
Falarás também aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis os meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós pelas vossas gerações; para que saibais que eu sou Adonay, que vos santifica (Kadosh).
Portanto guardareis o sábado, porque santo (kodesh) é para vós; aquele que o profanar certamente será morto; porque qualquer que nele fizer algum trabalho, aquela alma será exterminada do meio do seu povo.
As palavras no do verso 13 são interessantes e o significado é explicado no verso 14. No fim de verso 13 diz, ‘de modo que você possa saber que eu sou Adonay que o faz vocês santos (Kadosh)’.
Mas o que D-us parece dizer aqui?
 
Qual é a finalidade para Israel guardar o Shabat?
Para fazê-los Santos (Kadosh)! O Shabat é uma luz! Os seres humanos perguntam “por que estamos vivendo, qual nosso objetivo?”
As luzes de Shabat respondem: para uma eternidade de luz, aconchego e proximidade com D-us.
 
No verso 14, há outra frase interessante que trabalha junto com verso 13.
E a mais significativa se nós aceitarmos seu significado literal. 
 
Lê-se: Portanto guardem o Shabat (Sábado), porque santo é para vocês…
 
‘Olhe a palavra traduzida como “santo” neste verso em hebraico é Kodesh.
E a palavra kodesh não significa “santo” é sim santidade.
Então literalmente este verso lê se: Portanto guardem o Shabat, pois é santidade pra vocês.
Ou seja, devemos guardar o Shabat (Sábado) não só porque o Shabat é santo, mais também porque ele nos reveste de santidade. Por isto há um ditado judaico muito importante que diz que; ‘o sábado tem guardado os judeus, mas do que os judeus tem guardado o sábado.’
Este conceito não deveria soar estranho para você de forma alguma, pois a fim de entrar no reino dos céus, nós temos que ser justos de acordo com o padrão de D-us, e é totalmente impossível para um ser humano alcançar este “padrão de justiça” com seus próprios méritos. Mas pela fé e fidelidade para Yeshua (Jesus) e no seu sacrifício, nós somos vestidos na justiça Dele.
 
A justiça de Yeshua (Jesus) e transmitida a nós, D-us coloca o princípio que; ‘por meio de Sua Chesed– Graça atribuirá a Israel, um estado de santidade que não pode ser conseguido de nenhuma outra maneira. ’ Com isto na mente, nós compreendemos agora o que o Messias Yeshua (Jesus) queria dizer realmente quando falou: ‘o Shabat foi feito para o ser humano, não o ser humano para o Shabat’. Ele estava querendo dizer em outras palavras que ‘não era necessário a criação dos seres humanos a fim trazer santidade ao Shabat (Sábado), mas era necessário que o Shabat (Sábado) fosse criado a fim de que a santidade pudesse ser trazida aos seres humanos. ’
 
No Zohar nos é ensinado que; ‘no Shabat D-us criou a harmonia entre ELE e o universo, e cada um que observa e santifica o Shabat (Sábado) participa um pouco da eternidade de D-us. ’
*O Shabat (Sábado) é um dia da Eternidade.
*O Shabat (Sábado) é o dia da Liberdade.
*O Shabat (Sábado) é um Templo no tempo.
 
°Zachor –  significa: Lembra do dia de Shabat para santificá-lo (Êxodo.22:8),
°Shamor – significa: Guarda o dia de Shabat para santificá-lo (Deut.5:12),
°Oneg     – significa: Prazer e Alegria no dia de Shabat (Isa.58:13-15).
 
Muitos acham que o Sábado é o dia do ‘não pode fazer’, mas é exatamente o contrario, o Sábado é o dia que eu ‘não preciso fazer’.
Não precisamos nos estressar com os problemas da vida cotidiana da semana que passou, não precisamos ligar o computador, não precisamos falar de negócios, não precisamos lavar roupas e etc. No Shabat (Sábado) nós interrompemos os trabalhos para buscar a presença de D-us, enquanto que nos 6 dias da semana, incluímos o D-us em todas as nossas atividades físicas, buscando a Sua orientação, direção e aprendendo a obedecê-lo.
 
*O Shabat (Sábado) é o dia que temos a liberdade de escolha de não fazer aquilo que nos direciona e nos escraviza durante os 6 dias da semana. E principalmente podemos aprender a dar a importância correta a cada coisa que temos na vida. Ou seja o Shabat (Sábado) não significa uma ausência de atividades, mas uma mudança da natureza da atividade. Toda a atividade do Shabat dever estar voltada a dimensão celestial, ao Reino dos Céus.
*O Shabat (Sábado) é o nosso “objetivo e destino”, pois ele é o dia da eternidade, o dia das bodas do cordeiro. O Shabat e as outras festas bíblicas são uma espécie de janela para o Olam Habá (O mundo vindouro – a Eternidade).
*No Shabat (Sábado) todas as dificuldades da semana que passou vão para uma nova realidade. No Shabat, toda dor se transforma em beleza, e em novos desafios.
*O Shabat (Sábado) é também a alma da semana. Sem ele, o mundo é como um corpo sem alma.
 
A ordenança do Shabat está sublinhada quando o verso 14 continua dizendo que quem quer que profane o Shabat (Sábado) será “cortado” – separado de D-us
Porque qualquer que nele fizer algum trabalho (No shabat), aquela alma será exterminada do meio do seu povo. Êxodo 31:14.
O Shabat (Sábado) como disse é uma luz, não só paramos de trabalhar no Shabat, mas também nós rompemos com a escuridão desta Presente Era. Recebemos o Shabat com os acendimentos das luzes (velas – lamparinas) na sexta à noite e isto nos lembra que:
‘Nér Adonay neshmat Adam’ A lâmpada (vela) do S-nhor é a alma do ser humano. Provérbios 20:27.
 
A nossa Alma como vimos é chamada de Nér (vela – lamparina – lâmpada) de D-us. Portando esta vela tem que estar acessa para gerar luz no mundo. E o Espírito Santo de D-us é o “combustível” para ascender e manter esta vela acesa, e a luz que esta vela (alma) produz ‘são as nossas boas obras’ ou seja, a nossa obediência aos mandamentos de D-us.  
Vocês são a luz do mundo…Assim resplandeça a sua luz diante das pessoas, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem o Pai que está nos céus Mateus 5:14-15. D-us é chamado de Pai das Luzes (Tiago 1:17-18)
 
Varias outras leis e observâncias são ensinadas nesta porção tais como as da idolatria, casamento misto (êxodo 34:16), e as de Pesach (Páscoa êxodo 34:18), do primogênito (bechor êxodo 34:19), das primeiras frutas (bikurim êxodo 34:26), Shavuot (Pentecostes êxodo 34:22) e Sucot(Tabernaculos).
 
Em uma carta de Paulo aos colossesses uma província grega. Como não eram Judeus, mas gentios convertidos a fé no D-us de Israel e seu Messias (ou seja, Cristãos). O apostolo Paulo diz: Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festas (Moadim), ou de Rosh Hodesh (lua nova) , ou de Shabat (sábado)… colossensses 2:16
Estas palavras de Paulo são usadas freqüentemente para justificar que um cristão pode comer qualquer coisa, e o cristão não deve comemorar as festas bíblicas do S-nhor, e é a base no cristianismo em geral fazer das palavras de Paulo em uma doutrina, uma lei.
Considere neste caso: Paulo na verdade fala para àqueles que estavam sendo julgados por guardarem e obedecerem a Palavra de D-us na sua Torá. E estavam sendo afligidos por isto. O que Paulo está querendo dizer aqui exatamente é: “gentios” (Cristãos) não se deixem julgar ou se incomodem por estarem obedecendo e fazendo o que agrada á D-us. Ou seja ‘Vocês agora são Meu Povo e já não tem parte com as práticas imundas de suas nações’.
 
Considere: Isaías 56:4-7: Porque assim diz Adonay a respeito dos eunucos, que guardam os meus sábados ( no plural – o sabado do 7° dia e das festas), e escolhem aquilo que Me agrada, e abraçam a Minhaaliança. Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros lugar e nome, melhor do que o de filhos e filhas: um nome eterno darei a cada um deles que nunca se apagará. E aos filhos dos gentios, que se chegarem a D-us, para o servirem, e para amarem o nome de Adonay, sendo deste modo servos seus, todos os que guardarem o sábado não o profanando, e os que abraçarem a Minha aliança, também os levarei ao meu santo monte, e os festejarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos“.
 
Era exatamente o que os cristãos (gentios na fé) de colossenses estavam fazendo, eles estavam abrançando a aliança de D-us e com isto estavam fazendo o que agrada a D-us.
 
Mas há também coisas que ainda não aconteceram em relação os Moadim (tempos – estaçoes – festas apontados por D-us) que esperamos em breve se cumprir.
Considere: E acontecerá que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até o outro, virátoda criatura a adorar perante mim, diz o S-nhor. Isaias 66: 23-23 (isto ainda não aconteceu)
 
Agora cosidere:Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalem, subirão de ano em ano para adorar o Rei, O S-nhor dos Exércitos, e para celebrar a Festa de Sukot (dos Tabernáculos). Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalem, para adorar o Rei, O S-nhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. Zacarias  14:16-17 (isto não aconteceu ainda)
Considere as promesas:
‘Se desviares o teu pé do Sabado, de fazer a tua vontade no meu santo dia, e se chamares o Shabat (Sabado) delicioso, e santo dia do S-nhor e dia digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar futilidades, Então se alegrará no S-nhor, e EU te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; Isaias 58:13,14:
 
Shabat (Sábado) uma refeição com D-us e Seu Messias:
Como vimos em exodo Êxodo 24:9-11, os lideres dos filhos de Israel tiveram uma refeição com D-us. Considere isto: As escrituras dizem, “Eles viram à D-us.” Tiveram uma refeição com D-us e está escrito: “porém, não estendeu a sua mão contra eles…”
Geralmente, os teólogos sugerem que eles viram a Gloria de D-us (Sua Shekinah), ou alguma visão de D-us, similar ou igual aos profetas em suas visões. Outros sugerem aquele por “viram” que deveríamos compreender como: “tiveram uma revelação de” ou “veio conhecimento” outros o “Messias- o Memrá – A Palavra”.
Contudo o verbo hebraico é direto. Não somente diz que “viram ao Deus de Israel”, como o verbo é utilizado em outras passagens de ver com os próprios olhos (Salmos 11:7; 17:15; 58:9-11; Provérbios 22:9; 29:20; Isaías 33:20; 57:8; Jó 19:26, 27). Além disso, o texto indica que viram seus pés sob um pavimento azul. O verso 11 enfatiza, “porém, não estendeu a sua mão contra eles.” Vieram na presença de D-us e remanesceram vivos. Além disso, “comeram e beberam.” Participaram em uma refeição com o D-us de Israel.
 
O que nós estamos vendo aqui prefigura aqui são varias coisas, alguma delas: As 3 refeições festivas com o pão e o vinho que fazemos no Shabat na “presença de D-us” em um dia de santa convocação e santificação. Comemos e bebemos e nos alegramos no dia do S-nhor.
As refeições são:
 
*1° refeição (jantar) no Kabalat Shabat – Recebimento do Sábado na sexta à noite. (kabalat Shabat significa literalmente ‘receber o sábado’)
*2° refeição o Kidush (“almoço”). Kidush significa santificação (do dia) onde nós fazemos uma benção com vinho antes da refeição
*3° refeição após a havdalá (sábado ao por do sol – primeiro dia da semana) a entrega do Sábado onde comemos e bebemos e alegramos na presença do S-nhor, repartimos o pão. (Atos 20.7). (Ao por do sol do Sábado é considerado biblicamente o inicio do primeiro dia da semana.)
 
Santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu Sou o Adonay vosso D-us” (Ezequiel 20:20).
 
Há refeições também com o pão e o vinho nas festas do S-nhor. Comemos e bebemos e nos alegramos na sua Presença.
A festa dos pães ázimos guardarás; sete dias comerás pães ázimos…
Êxodo 24:18
*Compartilhamos anualmente na Páscoa (bíblica) junto com o Seder (jantar) a Ceia do Senhor (Lucas 22.19-20), onde tomamos parte de Seu Sacrifício. Com o Pão sem Fermento e o Vinho. (Mateus 26:26-28) – o pão sem fermento representa o corpo do Messias, o cordeiro sem maculas sem pecado e o vinho o seu sangue que foi derramado por nós – (João 6:54). Celebramos a Ceia do Senhor com pão sem fermento e na páscoa anualmente porque que está escrito: Não sacrificarás o sangue do Meu sacrifício com pão levedado… Êxodo 34:25.
O sacrifício de D-us foi o seu cordeiro imaculado e sem pecado o Messias. Daí Yeshua representando o seu corpo com o Matzá (pão sem fermento – Não levedado).  O vinho representando o seu sangue, o sangue do cordeiro de D-us, imaculado sem pecado.
 
E um dia, que seja breve ainda em nossos dias, nós celebraremos o Seder de Páscoa com o Messias Yeshua (Jesus) comeremos e beberemos e nos alegraremos com Ele, como Ele prometeu para os Talmidim – Discípulos:   “Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai (D-us)” .Lucas 22.17-18
 
Os Impios que são iniquios (sem lei) profanan e odeiam o Shabat (Sabado)
Os seus sacerdotes violentam a minha Torá, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem ensinam a discernir entre o impuro e o puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim EU sou profanado no meio deles. Ezequiel 22:26
‘seus’ sacerdotes aqui implica que; D-us não os considerava sacerdotes Dele.
 
Considere: Também farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas assembléias solenes.Oseias 2:11. Os impios que são iniquios (sem lei) fazem o que bem entendem do Shabat e ou dos dias de festas ou dos cultos ao S-nhor, por isto D-us chama de ‘seus’ sabados e festas e etc, e não ‘Dele’. Devemos ter a motivação certa para as Festas do S-nhor, se elas não passaram de meros atos mundanos e não serão mais as Festas ‘Do’ S-nhor, mas sim ‘nossas’ festas. (ver:Êxodo 23:14-19; 34:22,23 e etc)
Um padrão parecido podemos ver em Jeremias 7:22-23 em comparação a êxodo 20:24 e etc.É fato, pois, que D-us não disse qualquer coisa a seu povo no início – “no dia em que os tirei da terra do Egito” – a respeito de ofertas e sacrifícios. O que o S-nhor enfatizou muito foi o compromisso de seus corações com D-us, tendo o firme propósito de obedecer à sua vontade. Sem esse objetivo, os atos de sacrifício ou cultos à D-us nada significariam senão hipocrisia abominável. Isaías 1:11-17 e Amós 5:21-26 ensinam exatamente esse mesmo princípio
 
O bezerro de ouro.
Note: que após D-us ao outorgar a Torah no Sinai, uns 3.000 almas, por causa de sua infidelidade, morreram. Mas em Atos 2:41 vemos que na Nova Aliança, os discípulos, festejando Shavuot (Pentecostes) que comemora a outorga da Torah no Monte Sinai, receberam o derramamento do Espírito Santo de D-us, o qual escreveu a Torah em seus corações, conforme Jeremias 31:31-34. Naquele dia umas 3.000 almas foram salvas.
Como a história nos conta, Moisés pegou o povo que adorava o Bezerro de Ouro em 17 de Tamuz. Por isso, as três semanas entre 17 de Tamuz á 9 de Avsão chamados “tempo de trevas” e “entre os estreitos.” E 9 de Av, foi quando os 10 espias reportaram más noticias sobre a terra prometida.
Nenhuma mulher de todas as tribos e homens da tribo de Levi participou do pecado do bezerro de ouro. Os filhos de Israel só foram definitivamente perdoados oitenta dias depois, no “dia de Yom Kipur”, quando Moises desceu com as segundas Tábuas. Por isto este dia é conhecido como o dia do perdão.
Considere Êxodo 32:2:
E Aarão lhes disse: Tirai os pendentes de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazeis a min.
Há uma ligação paralela, entre o bezerro de ouro e o Tabernaculo, isto é que ambos foram feitos como intentos para satisfazer à necessidade do homem de ter a prova visível da presença de D-us. Pense no bezerro de ouro como um tipo de “anti-Tabernaculo”.  O bezerro de ouro é a idéia perversa do ser humano sobre deidade.  Foi feito dos melhores do que os israelitas tinham, o ouro e prata e pedras preciosas, um tipo de esforço religioso mais sincero, já o Tabernaculo era um modelo Celestial. Designado por D-us em cada detalhe. O caminho para a sabedoria encontra-se especialmente na aprendizagem dos erros dos outros. No ensino de hoje desta Parashá (Porção), Israel está aprendendo uma lição dolorosa, uma que trouxe o julgamento de D-us sobre deles. Se nós aprendermos deste erro, nós cresceremos em sabedoria.
Quando nós tentamos “fazer religião” sem instruções e mandamentos de D-us contidos na Torá, nós terminaremos adorando “bezerros de ouro”.
A Torah conta a história do bezerro de ouro lado a lado com as instruções da construção do Tabernaculo, pois o Tabernaculo representa a maneira de D-us fazer a “espiritualidade ou religião” e o bezerro de ouro representa a maneira do ser humano de fazer a “espiritualidade ou religião”.
O bezerro de ouro era um substituto pobre para a gloria do Tabernaculo. Por isto estas duas narrações estão juntas nas escrituras.
Enquanto Moises estava a 40 dias no monte Aarão não sabia que estava sendo comissionado para o serviço no Tabernaculo glorioso de D-us, também o povo não sabia que D-us ordenaria contribuições voluntarias para a construção do glorioso Tabernaculo, não esperaram em D-us e fizeram sua própria ‘religião e espiritualidade’
A idolatria é um tanto mais do que a adoração de um objeto como divindade.
Somente um idolatra muito simplório acredita que realmente o ídolo que adora é uma divindade, para maioria o ídolo era uma representação física do poder espiritual desse deus. Para o adorador do ídolo a essência e o poder da deidade estavam representados naquela imagem, seja lá qual for. Conseqüentemente não é que os Israelitas adoravam um bezerro de ouro, mas ele foi feito para representar o Eterno. Não acreditaram que D-us era um bezerro de ouro, mas imaginaram que poderia ser adorado pelo meio do ídolo (êxodo 32:8). Os filhos de Israel permitiram que seu Yetzer hará – (carnalidade) impulso espiritual errado os dominasse.
Nossos sábios também nos ensinam que o principal responsável pelo pecado do culto ao bezerro de ouro foi o Erev Rav – multidão de gente, ou seja, a mistura de gentes citada em Êxodo 12:38, a qual saiu do Egito junto com os filhos de Israel. Eram pessoas do povão egípcio que uniram-se ao povo de Israel. Este grupo estava aprisionado a idolatria egípcia.
A “espiritualidade ou religiosidade” fora dos limites de Torah de D-us pode somente conduzir ao paganismo e conseqüentemente a idolatria e a adoração a demônios (demiurgos – pequenos deuses).
Muitos cristãos por séculos têm uma tendência em negligenciar a Torah (Lei), quando isto acontece suas inclinações espirituais os levam ao erro e a perdição, em quase dois mil anos os cristãos sempre tropeçam na idolatria de uma forma ou de outra, e sempre caiem na regra do ‘que suas doutrinas e dogmas ordenam, em vez do que D-us ordena’. Quando os gentios (cristãos) começaram a se afastarem da Torah e a se afastarem dos Judeus crentes ou não entre os 2° e 4° século a primeira coisa após abolirem o Sábado e as festas, foi a introdução da idolatria, daí todos os outros tipos de paganismos vieram. 
 
Este é a batalha humana desde o momento do primeiro Shabat (Sábado), e continuará até o fim do reino Milenial do Messias Yeshua (Jesus). Alguns de nós podemos notar esta batalha na página final da história desta Presente Era, porque a humanidade institui o anti-Messias (Armilus – Anticristo) como a cabeça do governo do mundo. Por que as pessoas o instalará? Pelas as mesmas razões que os Israelitas moldaram sua imagem do bezerro de ouro: impaciência, medo, ansiedade, e a necessidade de uma prova visível de D-us. O que as pessoas precisam entender é que; D-us não é homem, D-us é Espírito, segundo as próprias palavras de Yeshua (Jesus) – João 4:19-24.
Esta Presente Era hoje está gritando e chorando para que alguém construa este “bezerro de ouro” um deus visível, Para fazer algo parar a violência e o terror que prendeu o mundo. Mas logo, uma enorme parcela da igreja com suas atitudes ‘antiTorá’ (iníquos) se juntará aos esforços do mundo (desta Presente Era), e mostrarão a todos como fazer este “bezerro de ouro” o anti-Messias. (Anticristo – Armilus)
Assim como nos dias de Moises isto ocorrerá novamente, O mundo com a imagem física da divindade em um bezerro de ouro e por outro lado D-us mostrando e trazendo a sua gloria novamente no Tabernaculo, esta gloria divina que tabernaculou entre nós o Messias Yeshua (Jesus) voltando para aqueles que não adoraram este ‘bezerro de ouro’ o anticristo.
 
Um Midrash diz: que Moises pecou os pedaços das tabuas da lei que foram quebradas e os colocou dentro da arca, D-us então pediu a ele que recolocasse o Mishkan (Tabernaculo) para bem fora do acampamento, então a Gloria de D-us a Shechinah desceu em plena vista do povo (êxodo 33:7-9). E dentro da tenda em frente ao santos dos santos D-us falava com Moises Panim el panim
פנים אל פנים (face a face) do entre as densas nuvens
 
O Mediador
Depressa se desviou do caminho que eu lhe ordenei; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no, e lhe ofereceram sacrifícios, e disseram: Eis aqui, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito. Êxodo 32:8
Caímos sempre em perigo quando nosso foco se desvia de D-us, nós podemos ser arrastados pelas seduções desta ‘Presente Era’ e acabaremos adorando vários dos ‘ídolos modernos’.
Neste episodio D-us diz a Moises que consumiria todo o povo e começaria um novo povo através do próprio Moises (êxodo 32:9-10) e sendo Moises um Israelita Consequentemente a linhagem de Abraão, Isaque e Jacó estaria preservada.
Agora considere êxodo 32:11-14  Moisés, porém, suplicou a Adonay seu D-us, e disse: Adonay, por que se acende a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão? …Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo juraste…
Dizer que Israel nunca precisou de um mediador entre eles e D-us, isto realmente é um tremendo engano! Israel e por conseqüência a humanidade sempre precisou de um Mediador. Seja ali através de Moises ou através dos sacerdotes que faziam sacrifícios pelos pecados individuais, ou coletivos da nação e ate mesmo para toda a humanidade através dos sacrifícios feitos em favor das nações da Terra na época da festa de Tabernaculos.
Aqui Moises um verdadeiro líder é o típico Mediador, ele suplica para que D-us perdoe os filhos de Israel e lembre-se das suas promessas e Aliança.  
Nós não podemos perder o foco do nosso grande Mediador Yeshua O Messias filho de D-us para que não sejamos varridos pela ira de D-us. (1°Timóteo 2:5).
 
*E Israel recebeu Chesed (Graça) de D-us
… Adonay, se agora tenho achado graça aos teus olhos, vá Adonay no meio de nós; porque este é povo de dura cerviz e perdoa a nossa iniqüidade e o nosso pecado, e toma-nos por tua herança. Êxodo 34:9 (romanos 9:15-20)
*‘As orações e o arrependimento abrem a porta para a graça de D-us e a obediência mantém esta mesma aberta. ’
Êxodos 34:5-6:
Adonaydesceu numa nuvem e, pondo-se ali junto a ele, proclamou em nome de Adonay. Tendo Adonay passado perante Moisés, proclamou: Adonay, Adonay, D-us misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em Chesed (Graça) e Emet (verdade);
Considere João 1:17-18: Porque a Tora foi dada por intermédio de Moises; e a Chesed (graça) e a Emet (verdade) por intermédio de Yeshua HaMashiach. Ninguém jamais viu a Elohim (D-us). O seu unigênito (ben Yachid), que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer.
*D-us perdoa o seu povo e a Aliança é confirmada.
 ‘Então disse Adonay: Eis que eu faço uma aliança; farei diante de todo o teu povo maravilhas quais nunca foram feitas em toda a terra, nem dentro de nação alguma; e todo este povo, no meio do qual estás, verá a obra de Adonay; porque coisa maravilhosa é o que faço contigo. ’ Êxodo 34:10
 
O Véu
Considere Êxodo 34:29-30; Quando Moisés desceu do monte Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, por haver D-us falado com ele. Quando, pois, Arão e todos os filhos de Israel olharam para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia pelo que tiveram medo de aproximar-se dele.
E considere 2°Coríntios 3:14; mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura da antiga aliança, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que no Messias, é ele (o véu) abolido.
A doutrina cristã ensina com base neste texto que a Torá e as alianças anteriores de D-us foram abolidas por Cristo. Mas isto é uma má interpretação do texto, pois Paulo não poderia contradisser Yeshua (Jesus); pois Yeshua (Jesus) afirmou que não veio abolir, mas completar, cumprir.
O véu era posto para que o povo não visse a glória de D-us resplandecente no rosto de Moises é sobre o véu que Paulo fala que continua posto no coração daqueles judeus que ainda não criam na Messianidade de Yeshua e os impedem de ver a glória maior que está na pessoa do Messias. E quando, porém eles reconhecem a Yeshua como o Messias lhes é retirado este véu, o véu é que é retirado, e que representa a cegueira espiritual não a antiga aliança. (leia êxodo 34:29-35). Não é as antigas alianças ou aliança que foi abolida.
2° Corintos 3:13 E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que desvanecia;
Com certeza era o brilho da glória de D-us sobre o rosto de Moises que iria desvanecer, ou seja, não iria durar para sempre, mas o brilho da glória que vem sobre nós que cremos no Messias jamais se desvaneceria. ‘Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do S-nhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do S-nhor.’ 2°corintos 3:18
 
 
Shabat Parah
A Novilha Vermelha – ADUMA PARAH
O mandamento sobre a novilha vermelha é considerado um paradoxo para todos os pensadores no judaísmo, embora seja uma clara simbologia ao Messias ben Yosef. O paradoxo deste mandamento é que a pessoa que oferecia o sacrifício se tornava ritualmente impura ao aspergir as cinzas sobre as pessoas para fazê-las ritualmente limpas novamente. Esta mitzvá (mandamento) é considerada um Chuk – chukim (estatutos e decretos divinos) que são mandamentos sem nenhuma lógica ou um motivo racional aparente. 
A razão primária porque você guarda os mandamentos (mitzvot) de D-us, é porque você é ordenado para guardá-los. Você deve estar seguro quando você diz que você não tem de guardá-los. Por quê? Pois há mandamentos que logicamente não podem ser explicados. Um deles é o da vaca ou Novilha Vermelha (Aduma Parah). Considere: O sacerdote pegará um pedaço de madeira de cedro, um galho de hissopo e lã tingida de vermelho e os jogará no fogo em que a novilha estiver sendo queimada. Números 19:6
 
Este animal teve de ter certas características:
1° Novilha – uma vaca nova.
2° Fêmea – portador da vida. Todas outras ofertas foram os machos.
3° Nunca poderia ter sido usada para trabalhos. A Novilha nunca conhecia um jugo.
4° Sem mancha, significando ela não era deformada de algum modo.
5° Perfeitamente vermelha – dois pelos de outra cor a desqualificarão.
Vermelho é a cor do Sangue, o símbolo da vida, e o sangue é o transportador da ALMA (nefesh). Pois a Alma esta no sangue como diz as escrituras. (Levitico 17:11)
6°Para santificar os sacerdotes para exercer o oficio no Templo a fórmula de água e as cinzas da novilha vermelha teriam de ser produzida.
7°O objetivo da Novilha Vermelha é purificar aqueles que foram sujos por causa do contato com um morto.
8° processo inicial não foi feito por causa de Aaron, o Sumo Sacerdote, mas por seu filho, Eleazar
 
Qual era o efeito?
Purificava:
1° A pessoa que matava a novilha.
2° O Sacerdote (cohen) que salpicava as cinzas.
3° A pessoa que queimou a carcaça.
4° A pessoa que reuniu as cinzas.
É por isto que as cinzas da Novilha Vermelha eram chamadas de ‘Mei Nidah’ ‘Águas da Separação’. Porque era usada na limpeza cerimonial de pessoas impuras que queriam separar-se da impureza. Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e da Nidá (impureza)Zacarias 13:1
Qualquer um ou qualquer coisa que tivesse contato com um cadáver deveria ser purificado com a ‘Mei Nidah’ e que decorria sete dias para a purificação com o hissopo escarlate embebido na ‘Mei Nidah’ e aspergindo na pessoa ritualmente impura no terceiro dia e no sétimo dia. Depois da segunda aspersão no sétimo dia a pessoa ritualmente impura deveria ir fazer ‘Mikvá’ (um batismo, imersão em águas correntes) então após a imersão ao chegar do por do sol está pessoa estaria ritualmente limpa.   
Yeshua e a novilha Vermelha (Adumah Parah)
Como isto aponta para a morte de Yeshua? Ele mostra o seguinte:
*Aqueles que estiveram implicados na Sua morte.
*Aqueles que falsamente testemunharam contra Ele.
*Aqueles que o entregou aos Romanos.
*Aqueles que bateram Nele e zombaram Dele.
*Aqueles que dirigiram os pregos em Suas mãos e pés.
*Todos que pecaram.
Considere; (hebreus 13:13, 12:24, 10:22, apocalipse. 1:5 e etc.)
Qual é o resultado deste fim?
É um meio pelo qual você pode ser limpo ou purificado – esta é a razão da Novilha Vermelha. O que eles fizeram tanto na Novilha Vermelha como na morte de Yeshua (Jesus) os fez impuros, mas ele produziu o poder para fazer-los puros novamente.
O uso de uma Novilha pode ser destinado para simbolizar o contacto da nova vida daqueles que ficaram impuros pelo contato com a morte. O seu sangue que é salpicado diante do Tabernaculo sete vezes simbolizava a aceitação do sacrifício por
D-us.
Este sacrifício é diferente do que todos os outros pelo seguinte:
·1° A oferta não foi morta no acampamento.
·2° A oferta não foi queimada no altar.
·3° Foi morta e queimada fora do acampamento.
·4° Nem o Sumo Sacerdote nem qualquer outro Sacerdote exerceram, mas o sucessor do Sumo Sacerdote.
·5° O animal escolhido não foi um touro castrado, como em outros sacrifícios, mas uma Novilha – vaca.
·6° Uma cor exata foi especificada [Vermelha].
.7° As cinzas foram cuidadosamente conservadas.
·8° Ele foi o único sacrifício que purificou todas as pessoas e também os que ficaram impuros quando o executaram.
O Cohen abate a vaca “fora do Acampamento”. Durante os anos no deserto, era abatida fora dos três Acampamentos; e na época do Templo Sagrado, no Monte das Oliveiras, uma vez que esta montanha era considerada “fora de Jerusalém.”
Segundo as escrituras judaicas, as cinzas da primeira Novilha Vermelha duraram de Moisés até o exílio na babilônia. Ezra foi uns do que sacrificaram a segunda vaca vermelha. (450 anos antes do Messias Yeshua) e de Ezra até a destruição do Templo em 70 D/C, mais cinco estavam prontas e foram sacrificadas, num total de 7.
  A próxima vez que a novilha vermelha, que será a oitava, for sacrificada será no tempo do Messias [Mishnah, Tratado Parah – “novilha” 3:5].
 
No entanto, quem estiver imundo e não se purificar, esse será eliminado do meio da congregação (kahal -ekklesia -igreja), porquanto contaminou o santuário de Adonay; água purificadora sobre ele não foi aspergida; é imundo Números 19:20
Hoje e na época de Yeshua muitas formas de purificação ritual necessitam da imersão em um Mikvá (baptizo – banho ritual em água, o batismo).
A Tevilá ou fazer Mikvê (batismo – banho ritual) é feito pela própria pessoa.
A Mikvá é a parte do processo de purificação, por isto a água, e isto não pode ser feito sozinho, outra pessoa deve estar implicada. Pense o que isto significa.
Toda a humanidade está em um estado de impureza por causa de pecado e da morte – o único remédio é a limpeza através de Yeshua (Jesus) nossa expiação.
A Novilha Vermelha usa o que é conhecido como ‘Mei Nidah’ – ‘Águas da Separação. ’ Se a água não foi aplicada, a pessoa não faz parte de Israel.
O Sh’liach v’Talmid Shaul (Apostolo e discípulo Paulo) aplicou este principio ao Ruach Hakodesh (espírito) de D-us, vemos na sua carta aos Romanos.
Quando você é “batizado”, há o ritual de ser imerso e em águas correntes. Quando ele diz à frase, “Batismo do Ruach Hakodesh (espírito santo)”, não é somente o ritual de imergir e subir em águas correntes. É o ritual da imersão na Ruach Hakodesh (espírito santo) de D-us.
Você é imerso no Ruach (Espírito) de D-us e o Ruach (Espírito) de D-us é imerso em você.
 
A Haftará Shabat Parah
A Haftará (porção de leitura dos profetas) lida neste Shabat Parah é Ezequiel 36:16-18 que é ostensivamente ligada ao mandamento da novilha vermelha, embora a um nível mais profundo está relacionada a salvação de Israel como nação e o retorno total dos filhos de Israel após o período da Grande Tribulação. Indiferente ao bem estar de muitos judeus na disporá ao redor do mundo e seus destinos incertos nas nações, D-us sempre é fiel a Sua palavra e fará com que os judeus finamente aceitaram a Sua salvação e retornarão como um todo para a terra de Israel. Este é o tempo no qual o Apóstolo Paulo profetizou ‘e todo o Israel será salvo’ romanos 11:26.
Considere:
Dize, portanto à casa de Israel: Assim diz o S-nhor D-us: Não é por amor de vocês que eu faço isto, o casa de Israel; mas por amor ao meu santo Nome, o qual vocês tem profanado entre as nações para onde foram; e eu santificarei o meu grande Nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanaram no meio delas; e as nações saberão que eu sou יהוה, diz o S-nhor D-us, quando eu for santificado aos seus olhos. Pois EU tirarei vocês dentre as nações, e congregarei vocês de todos os países, e trarei vocês para a sua terra. Então aspergirei água pura sobre vocês, e ficarão purificados;…  Também EU darei um coração novo, e porei dentro de vocês um espírito novo; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e darei um coração de carne. Ainda porei dentro de vocês o Meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos (Chukim), e guardeis as minhas ordenanças (Mishpatim), e as observeis. E habitarão na terra que eu dei a seus pais, e vocês serão o meu povo, e EU serei o seu D-us….
 
Chaverim (amigos) apesar das varias admoestações dos profetas em relação a desobediência de Israel e incluindo os avisos repetidas vezes sobre o exílio judaico da terra, os Profetas nunca abandonaram a idéia da profecia de Moises (Deuteronômio 28:64, 30:3-5) que um dia Israel seria restaurado plenamente na terra prometida aos descendente de Abraão, Isaque e Jacó. (leia para entender: Isaias 11:1-9, 12:1-3, 27:12-13, 35:1-10, 43:1-8, 60:18-21, 66:20-22, Jeremias 16:14-16, 30:10-18, 31:31-37, 32:37-40, Ezequiel 11:17-21, 28:25-26, 34:11-16, 37:21-25, 39:25-29, Ósseas 1:10-11, 3:4-5, Joel 3:17-21, Amos 9:11-15, Miquéias 4:4-7, Sofonias 3:14-20, Zacarias 8;4-8, 10:11-15)
Note que especialmente logo depois do retorno do exílio da Babilônia o Profeta Zacarias fala da futura restauração de Israel (Zacarias 10:18-12). Este texto refere-se ao ajuntamento que irá acontecer junto com o chamado o grande ‘Dia do S-nhor’ – ‘Yom Hashem’ após o período da grande tribulação, quando Yeshua (Jesus) o Rei Messias retornará para dar inicio ao Milênio e reinando globalmente de Jerusalém.
 
Mas você pode se perguntar; e o retorno dos judeus a Israel nestes dias presentes? Em Isaias 11:11-12:6, um segundo ajuntamento de Israel é mencionado, mas induz a pergunta; quando o primeiro ajuntamento aconteceu? Alguns sugerem que o primeiro ajuntamento ocorreu no retorno do exílio na Babilônia 536 a/c, mas isto meramente foi uma imigração da Babilônia para a região da Judéia, não foi um ajuntamento de Israel. O texto de Isaias somente fala de dois ajuntamentos de Israel dos quatro cantos da Terra (Isaias 11:11-12:6), assim pois o atual Estado Moderno de Israel é extremamente relevante as profecias.
 
Yeshua (Jesus) O Messias claramente ensinou (Mateus 24) que os judeus, os filhos de Israel deveriam retornar a terra de Israel, e Israel seria uma nação livre antes da sua segunda vinda. Quando o Estado Israel renasceu em 1948, o palco já foi armado para o Acharit Hayamin (Fim das Eras – dos Tempos)
 
Os Moedim – tempos designados por D-us       
 
Os Moedim são tempos, estações designados, apontados por D-us, Todos estes Moedim são profeticamente importantes.
Os Moedim são comumente conhecidos como os dias de Festas do S-nhor. Sábado, Páscoa e etc.
 

O Moedim Semanal: é o Sétimo dia da Semana conhecido como Shabat este tempo se inicia no por do sol da sexta feira e termina ao por do sol do sábado. Ao por do sábado inicia-se o primeiro dia da semana. O Shabat é o mais importante dos Moedim (dos tempos separados por D-us). Pois está explicitamente mencionado nas dez palavras (dez mandamentos). As leituras publicas das porções das escrituras no Shabat são consideradas um encontro com a ‘Bat Kol’ – ‘ a grande voz’ a voz do S-nhor (atos 2:6, Mateus 3:17)
O Moedim Mensal: O calendário bíblico é lunar, e Rosh Hodesh (inicio do mês) é indicado o renascimento da lua, a lua nova.
O Moedim durante o ano; é na primavera que começa o ano bíblico no mês de bíblico de Nisan, e é também marcado pelos dois dos três regalim (festivais de peregrinação a Jerusalém): Pesach (páscoa bíblica) e Shavuot (pentecostes bíblico) Rosh Hashaná (Dia do toque do Shofar) Yom Kipur (Dia do perdão) Sukot (Tabernaculos). Eles são chamados de dias de descanso solene (Shabat) e de santa convocação.

 
A Identidade do Apostolo Paulo
Vamos da uma olhada na identidade de Paulo e o que sua interpretação deve dizer a você. Considere Atos 23:6, onde o Apostolo Paulo se descreve ainda como sendo um Parush – Fariseu. Isso significa que Paulo ainda está praticando o Judaísmo segundo a linha de pensamento Farisaica, mesmo após a morte e ressureição do Messias a quem ele mesmo, Paulo, servia.

Em atos 265, o Aposto Paulo declara abertamente que ele tem vivido como um fariseu desde sua juventude, e em Filipenses 3:5, Paulo explica que sua linha de raciocinio e interpretação em relação a Torá estavam de acordo com os fariseus. Isso significa duas coisas:

1° -o Apostolo Paulo interpreta e aplicava  a Torá (lei) em todos os aspectos da sua vida

2° – E continuou a ser estritamente um praticante da Torá (lei).

Em atos 2:17 e 18:4, mostra claramente que Paulo sempre ia primeiro para as sinagogas em todas as áreas que visitou.

Isso significa duas coisas:

1° – Paulo nunca rejeitou os seus irmãos judeus ou o judaísmo e nunca parou de participar das atividades nas Sinagogas.

2° – Paulo nunca deixou de ser um judeu fervoroso

Em atos 20:7, O Apostolo Paulo claramente tratava o primeiro dia da semana (domingo) como um dia de trabalho, negocios, contabilidade financeira, etc.

Paulo como um bom judeu sempre observava a  Havdalah (encerramento do Shabat – por do sol no sábado) com crentes judeus ou não. Isso mostra claramente que Paulo não fazia nenhuma distinção especial entre ‘domingo’ e os outros dias úteis da semana e continuou a observar as tradições de sábado (Shabat).

Em Atos 18:21, afirma que Paulo continuou a observar as festas judaicas. Isso mostra claramente e prova que as festas (Moedim) judaicas estavam ainda válidas após a morte e ressureição do Messias Yeshua (Jesus).

Em Atos 17:11-12, afirma que judeus da cidade de Bereia não aceitam suas palavras sem primeiro avaliar sua precisão com a Torá.

Isso significa duas coisas:
1° Palavras do Apostolo Paulo tinham de concordar com a Torá,  e não a Torá com o Apostolo Paulo, ou os judeus de Bereia não iriao acreditar na mensagem de Paulo sua mensagem.
2° Paulo palavras de Paulo estavm de acordo com a Torá e assim, sua mensagem foi aceita.

O Apóstolo Paulo (Sh’liach Sha’ul) cujo nome original era Sha’ul (Saulo no português) os judeus geralmente tinha mais de um nome, um nome hebraico e outro da nacionalidade de origem, isto ate os dias de hoje. Paulo era um homem culto, pois era fariseu seguidor de rabi Gamaliel.

Vamos considerar uma coisa muito importante sobre o Apostolo Paulo.

O voto de Nazirato
Números 6:1-21 dá o voto da Nazirato. O voto da Nazirato é para quem voluntariamente desejar ‘para separar-se do S-nhor’ (Num.6:2) para uma determinada época ou periodo longo ou curto. ‘Todos os dias da sua separação, ele é sagrado do Adonay’ (Num.6:8).

Durante o tempo da sua separação,  O Nazireu é vinculado por três restrições absolutas:
* Primeiro, ele não poderia ‘comer nada que procede da videira, desde os caroços até as cascas’ (Num.6:4). Uva, suco, vinho passas e etc.
* Segundo, ‘não cortará nem aparrará os cabelos da cabeça: até os dias sejam cumpridos’ (Num.6:5). Naquela cultura, cabelo longo sobre um homem indicava ‘opobrio’ (1°Coríntios 11:14).  Alguém que voluntariamente leva sobre si próprio a vergonha, certamente anulou a sua arrogância e orgulho.
* Terceiro, durante os dias de sua separação, ‘de forma alguma não deve tocar ou ate aproximar de um cadaver’ (Num.6:6).
No final de sua separação, sacrifícios específicos devem ser apresentados quando dai é o momento em que ‘o cabelo é cortado’ (Num.6:6).  Nesse momento, as restrições do voto são removidas.

Por que é importante esta informação?

Em Atos 18: 18 e 21:17, o Apostolo Paulo foi acusado por alguns judeus de que ele não observava e não ensinava a Torá (lei). Paulo então faz um voto de Nazirato para contestar essas acusações.

Isso também significa duas coisas:

1° Paulo ainda estava ensinando a Torá ao fazer um voto Nazirato.

2° Paulo ainda ativamente praticava o Judaísmo, em geral e a Torá em específico.

Quais são as implicações para o estudo das palavras de Paulo?

Há cinco implicações
1° As Cartas do Apostolo Paulo NÃO podem ser usadas para ensinar que ele quebrou a lei e abandonou o judaísmo e absteve-se da Torá.
2° As Cartas do Apostolo Paulo NÃO podem ser usadas para ensinar ou compreender o Messias Yeshua (Jesus) fora do contexto do Judaísmo.
3° As Cartas do Apostolo Paulo NÃO podem ser usadas para ensinar contra a Torá.

4° As Cartas do Apostolo Paulo NÃO podem ser usadas para violar-anular-modificar a Torá.
5° Tudo, incluindo o próprio Novo Testamento – Brit Hadashah , deve ser avaliado e compreendido no contexto da Torá de D-us. E o Novo Testamento que tem que concordar com a Torá e não ao contrario. A Torá é o aliserce da nossa fé, da mesma forma que niquem constroi uma casa pelo telhado.

As cinco implicações nos mostram que Paulo NÃO criou nenhum cristianismo, NÃO criou doutrinas e dogmas cristãos. (Estas coisas só vieram a existir séculos depois de Paulo)
 
  
 
בָּרוּךְ אֱלֹהִים אֲשֶׁר לֹא הֵסִיר תְּפִלָּתִי וְחַסְדּו מֵאִתִּי
Bendito seja Elohim, que não rejeitou a minha tefilá (oração), nem retirou de mim a sua chesed (graça)
(salmos 66:20).
 
חֶסֶד וְשָׁלוֹם יִתֵּן לָכֶם אֱהִים אָבִינוּ וְיֵשׁוּעַ הַמָּשִׁיחַ אֲדֹנֵינוּ׃
Chesed ve’Shalom itên lechem Elohim Avinu ve’Yeshua HaMashiach Adoneinu.
Que a graça e a paz de D-us, o nosso Pai, e de Yeshua HaMashiach nosso senhor estejam com vocês
בָּרוּ הוּא הָאֱהִים אֲבִי יֵשׁוּעַ הַמָּשִׁיחַ אֲדֹנֵינו
Baruch hu haElohim Avi Yeshua HaMashiach adoneinu
Bendito Seja o D-us e pai de Yeshua o Messias nosso senhor
אֲשֶׁר בֵּרַ אֹתָנוּ מִשְּׁמֵי מְעוֹנוֹ בְּכָל־בִּרְכַּת הַנֶּפֶשׁ בַּמָּשִׁיחַ׃
asher bêrach ótanu mishmei meono bechol birkat hanefesh bashamayim
Pois ele nos tem abençoado com todas as bênçãos de ‘sopro de vida’ dos céus
Efésios 2-3
 
Aquele que tem os meus mandamentos e os pratica esse é o que me ama; … ora, os mandamentos que ouvistes não são meus, mas do Pai que me enviou. João 14