V’etchanan (E Eu supliquei) Deuteronômio 3

V’etchanan (E Eu supliquei) Deuteronômio 3

ואתחנן
V’etchanan (E Eu supliquei)
Parashá; Deuteronômio 3: 23-7: 11.
Haftará: Isaias 40:1-26
Brit Hadashá: Mateus 23:31-39

E Yeshua disse-lhes: Por isso, todo (Estudioso da Torá) Soferim que foi instruído sobre reino dos céus é semelhante a uma pessoa, proprietária, que tira do seu tesouro coisas novas e antigas. Mateus 13:52

Uma vez que o próprio Moisés não teve a entrada permitida na Terra Prometida, seu sermão estava direcionado principalmente a “explanação da Torá” para esta Nova Geração dos Filhos de Israel e, portanto, seu resumo de mensagem interna da Torá foi focado em cheshbon hanefesh que é a ‘alma individual’, um convite a um auto-exame.
O termo ‘todo o Israel’, portanto, se refere a indivíduos dentro da Kahal – Congregação de Israel que eram pessoalmente responsáveis uns pelos outros.

Esta idéia tornou-se consagrada na máxima: Kol Israel Arevim zê bazê – Todo Israel é responsável um pelo outro (Talmud Shavuot 39oA). Assim, durante a Páscoa consideramos nós mesmos ainda hoje como tendo sido pessoalmente resgatado do Egito, assim como consideramos nós mesmos ainda hoje como tendo estado pessoalmente ao pé do Monte Sinai durante Shavuot (pentecostes) para receber a Torá.

Da mesma forma, que o sacrifício do cordeiro de D-us, O Messias, morreu pelos pecados da humanidade em uma geração há dois milênios atrás, e milênios depois das primeiras gerações, sua redenção aplica-se a cada um de nós pessoalmente em todas as gerações: nós individualmente ainda hoje devemos ‘tomar a Cruz’ para a expiação dos nossos pecados e reconciliar com D-us.

Mas tudo isso é destinado a construir um maior “corpo” – do Messias e, por conseguinte, o mesmo princípio de responsabilidade e de unidade se aplica a cada filho da aliança: kol meshichim arevim zê bazê: ‘todos os ‘da congregação do Messias’ são responsáveis uns pelos outros’. Nós somos considerados como ‘um só corpo’ e com a Mitzvá (mandamento) de amar e cuidar uns aos outros (João 13:35; 1°coríntios 12:12; Colossenses 3:15, etc.).

Moisés estava ensinando a Torá ali – ‘neste lado do Jordão’ (Deuteronômio 1:5),
ou seja, a Leste do Rio, fora da Terra da Promessa – Eretz Israel. De acordo com o Rabino Rashi (1040-1105 França), uma vez que Moisés profetizou o futuro exílio e diáspora dos filhos de Israel (Deuteronômio 28:64-65), ele tomou medidas para assegurar que não importa qual das “70 Nações” que nos receberia, nós sempre interpretaríamos a Torá na “língua” daquele lugar.

Isso corresponde a um relacionado princípio de interpretação judaica: Shiv’im Panim la’Torah – “A Torá tem 70 faces”.
Esta frase é por vezes utilizada para indicar diferentes ‘níveis’ de interpretação da Torá através do ‘PARDES’.

Há “70 faces na Torá”: ‘procure, aprofunde e procure ali e aqui, pois tudo está nela’ (Bamidbar Rabá 13:15).

Entre outras coisas, este princípio significa que a Torá permanece relevante para os desafios de cada novo lugar e tempo em que ela está sendo estudada.
Nossas circunstâncias podem na verdade sofrer mudanças, mas os princípios da verdade de D-us serão aplicados em todas as situações, épocas, geração que nos encontramos.

O princípio da Shivi’im Panim – 70 faces (Níveis) também são para lembrar-nos a ter mais tolerância com aqueles que diferem em sua interpretação de um determinado Pasuk (verso) encontrado nas Escrituras.

Naturalmente, certa quantidade de diálogos, estudo e pesquisa são necessárias para “pesar” justamente sobre certas questões de interpretação das outras pessoas, e é também injusto desconsiderar os esforços dos estudiosos acadêmicos ou não das Escrituras Sagradas que já trabalharam diligentemente para discernir o significado de uma passagem.
Nós não devemos conceder o mesmo “peso”, em outras palavras, a de alguém que “improvisa” ou usa das casuais interpretações ou usa das tais “revelações e visões divinas” sobre os versos das Escrituras Sagradas (Bíblia).

No entanto, divergências sobre a interpretação persistirem e sempre persistirão, mesmo entre aqueles que já esforçaram diligentemente e que tenham exercido o cuidado no seu raciocínio das Escrituras Sagradas, e, por conseguinte, devemos honestamente permitir um espaço para nossas divergências sobre os textos das Escrituras Sagradas (Bíblia).

Os Rabinos no Talmud, por exemplo, concluem, por vezes, a discussão de um texto bíblico não resolvido ou uma pergunta ou debate com a palavra Teku que pode ser uma forma abreviada da palavra Tekum que indica que “a pergunta permanece”.
Mais tarde a tradição judaica, disse que a palavra Teku funciona como um
acrônimo para a frase ‘ O Tishbita resolverá as questões e perguntas’.
Em outras palavras, o processo que foi iniciado por Moises iria ser celebrado por Elias que iria anunciar a vinda do Messias e Ele, o Messias, irá responder todas as nossas perguntas e duvidas (Malaquias 2:22-23).

Yeshua o Messias é a melhor resposta às nossas perguntas, embora Ele não tenha revelado tudo, efetivamente, para nós, finalmente, irá revelar a plenitude e verdade quando Ele voltar (1°Coríntios 15:28).
Que o Messias venha rapidamente em nossos dias! Amén ve’Amen.

Em relação ao Sefer Devarim – Livro de Deuteronômio a Parashat (porção) v’etchanan é talvez a mais rica de suas porções…

A Palavra Hebraica V’etchanan (ואתחנן) vem do verbo Chanan (חָנַן), que significa achar ou buscar favor ou graça (חֵן).

A Gematria da palavra V’etchanan é 515 a mesma Gematria da palavra para oração ou reza (תְּפִלָּה) “que sugere (segundo para alguns dos Sábios) que Moisés não pediu menos que 515 vezes para ter permissão de entrar na terra prometida”. Finalmente, D-us disse a Moisés: רַב־לָך, ‘já é suficiente’ ou ‘basta!’ (Deuteronômio 3:26) e reafirmou Seu Decreto que ele não levaria os filhos de Israel para a Terra Prometida – Eretz Israel.
Esse privilégio foi dado a Yehoshua b’n Nun – Josué filho de Nun.

Há um Midrash Rabínico (comentário) que faz a seguinte parábola sobre a sucessão, quando chegou a hora de Yehoshua ser ungido líder; ‘D-us disse a Moisés que era hora dele morrer. ‘Se isso é o que depende, Moisés respondeu: ‘Eu preferiria ficar um pouquinho e ser um Talmid (discípulo) de Yehoshua e ele será meu mestre (Rabi)’. ‘D-us disse: se é assim, muito bem, pode ficar um pouco’.

‘Então Moisés, em seguida, cobriu-se e fui a Tenda de Yehoshua onde Yehoshua estava ensinando a Torá. Quando descobriram que Moisés estava lá, todas as pessoas exclamaram para Yehoshua’; ‘o que é isso?’ ‘Você senta a onde seu mestre estava’? ‘Yehoshua, em seguida, rasgou suas vestes e chorou, dizendo’: ‘meu mestre, o que Você está fazendo aqui?’ Em seguida, todas as pessoas imploravam Moisés, para ensinar a eles a Torá’. ‘ Então Moisés respondeu que a ele já não era mais permitido para ensinar as pessoas a Torá, mas as pessoas impediram-no de sair e o tinham pressionado’.

‘Finalmente, a Bat Kol (voz celestial) exclamou: Aprendam a Torá através de Yehoshua’. ‘Então as pessoas, em seguida, foram ouvir o que Yehoshua estava ensinando, com Moisés sentado ao seu lado direito e Elazar à sua esquerda’.
‘Depois do ensino de Yehoshua daquele dia, o povo veio para Moisés e pediu-lhe para explicar o que Yehoshua havia dito’. ‘Moisés, no entanto, respondeu: eu próprio não sei’.
‘Nesta hora, Moisés orou: ‘ S-nhor do Universo, chegou o momento que eu desejo de morrer’. ‘… Ele começou a abençoar cada tribo separadamente… Ele, em seguida, colocou suas mãos em seu coração…, em seguida, morreu e O próprio Adonay o enterrou, mas ninguém sabe o local.

Esta parte da Torá inclui alguns dos textos fundamentais das escrituras judaicas, incluindo os dez “mandamentos”, o Shemá (Escutá O Israel, Adonay é nosso D-us Adonay é UM, e o dever de amar a D-us e estudar sua Torá) e os mandamentos de
Tefilin e Mezuzot. (deuterionomio 6:1-3, 6:8-9, 11:18)
Além disso, esta parte inclui a profesia de Moisés sobre a galut (exílio) e o eventual ajuntamento dos filhos de Israel em acharit hayamim (os últimos dias).

O chamado à obediência
Uma vez que os israelitas estavam prestes a tomar posse da terra de Israel sem ele, Moisés admoestou-os a manter as Mitzvot – Mandamentos de D-us (Deuteronômio 4:1). Manter e observar os mandamentos irá transmitir a sabedoria (Chochmah) e a conhecimento (Da’at) e discernimento (Binah) para as pessoas em geral e isso é glorificar D-us diante de todas as Nações.

‘Tomar o máximo cuidado e examinar escrupulosamente, para não se esquecer das coisas que viram… ’ Nós nunca devemos esquecer-nos da dádiva da Torá (Matan Torah), e para cada um de nós é obrigação considerar como se tivéssemos, pessoalmente, tendo participado nos dramáticos acontecimentos no Sinai.

Adonay teu D-us é um fogo consumidor, um EL Kanah – “D-us zeloso”. (4:24) Adonay aqui identifica-se como EL Kanah, “O D-us ciumento”, zeloso, (Êxodo 34:14, Deuteronômio 5:9;-6:15; 1°Reis 19:10-14). Um filho da aliança que se engaja em idolatria é como um cônjuge que voluntariamente se engaja em adultério (na verdade, idolatria é uma forma “adultério espiritual”). D-us vela sobre a Congregação de Israel amorosamente e de perto, como um marido fiel e apaixonado vela sobre sua amada esposa. (Atos 13:17)

As Conseqüências da Avodah Zarah – Idolatria
Moisés profetizou que se os filhos de Israel esqueceriam o S-nhor e a sua Torá e serviram aos ídolos, eles então seriam arrancados da terra prometida e seriam colocados no exílio – Galut.
No entanto, eles iriam voltar para o S-nhor e fariam Teshuvá (arrependimento) de todo os seus corações e de toda a alma, Adonay teria misericórdia sobre eles:
E, nos Acharit haYamim (Últimos dias), quando estiverem em tribulação, e tudo isso acontecer, então se vocês voltarem para Adonay, nosso D-us, e obedecerem aos seus mandamentos, ele não os abandonará. Ele é D-us misericordioso e não os destruirá, nem esquecerá a aliança que fez com os nossos antepassados e que jurou cumprir. Deuteronômio 4:30-31

Observe e preste atenção que Moisés se apóia na Aliança de D-us dada a Avraham Avinu (Abraão nosso pai) como base para a suma misericórdia de D-us e a restauração de Israel nos Acharit haYamim (Últimos Dias, Fim da Presente Era)

Observe ainda mais, que esta restauração de Israel do seu longo exílio será
realizada somente na b’tzar lechá – quando estiverem em tribulação… Isso está de acordo com as palavras do Mashiach Yeshua que predisse sobre os futuros ‘Tsuris’ (angustias) de Israel nos últimos dias (Mateus 24:21).
Só depois que Israel clamar, Baruch habá b’shem Adonay (bendito é aquele que vem em nome de Adonay) durante o período Chevlei Mashiach, também conhecido como à hora de tribulação de Jacó. (Hebreus 4:9, Romanos 11:2)

Moisés, em seguida, designa as três Arei Miklat (cidades de refúgio) ao leste de Jordão, repete os ‘dez mandamentos’, expõe o maior mandamento da Torá, o ‘Shemá’ – ‘Ouve o Israel, Adonay é nosso Deus, Adonay é UM’… (Deuteronômio 6:4-9, Levítico 19:18, Marcos 12:29-31), instruí que o Tefilin – Filactério ser usado como um sinal na sua mão e testa (Deut.6:8), e ordenou que Israel colocasse nas portas de suas casas, no umbral as Mezuzot (Deut.6:8).
Moisés ainda adverte os israelitas para não se esquecerem de Adonay após eles entrarem na Terra Prometida e estabeleceram-se como um povo próspero. Eles deveriam evitar a assimilação e sempre lembrar que eles são um Am Segulah – propriedade exclusiva de D-us. (Deut.7:6, 1°Pedro 2:9).

Em Mateus 23:31-9 nos oferece um vislumbre do Zelo de D-us para com Yerushalayim – Jerusalém. Tzion (Sião) é o símbolo do reinado de D-us sobre toda a terra, representando a consumação do seu amor para a humanidade. Chamada de Cidade do grande Rei (Mateus 5:35), o lugar de Malki-Tzedek, a restauração do paraíso perdido, Tzion (Sião) é o objetivo do trabalho redentor de D-us para a humanidade.

Julgar segundo a reta de justiça
Em Deuteronômio mostra Moisés na Torá, dando voz aos seus 40 anos de experiência como líder de Israel. Em segundo lugar, as palavras de Moisés foram abordadas a nova geração dos filhos de Israel. Como já sabemos, a primeira geração foi condenada a morrer no deserto, a exceção de Josué e Kalev, por causa da incredulidade. E desde que Moisés sabia que ele também morreria logo, ele procurou inspirar a nova geração dos Filhos de Israel para avançar e tomar posse da Promessa de Sião. Desde que a primeira geração foi desqualificada devido à sua falta de fé, então Moisés enfoca na importância da confiança e na obediência aos Mitzvot – Mandamentos de D-us contidos na Torá.
Moisés enfatiza na importância de cheshbon haNefesh – ‘examinar a alma’ para ajudar os Filhos de Israel na posse das promessas de D-us.

E é claro que; Moisés queria que os Filhos de Israel se lembrassem da sua identidade como Am Segulá – ‘Possessão estimada de D-us entre todos os povos’ (Êxodo. 19:5).
A admoestação de Moisés funciona mais como um fundamento de um pai para com seus filhos para ajudá-los a caminhar de forma digna honrando seu nome. Considere: Filho meu, não rejeites a (musar) disciplina do S-NHOR, nem te enfades da sua (tochachah) repreensão. Porque o S-NHOR corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe (Provérbios 3:11, Hebreus 12:5-6, Deuteronômio 8: 5).

Nossos Sábios ensinavam; ‘Quem julga os outros como inválidos, declara sua própria imperfeição – ‘Posel’ (Talmud Kidushim 70). Isso é semelhante ao que Yeshua o Messias falou sobre a hipocrisia: Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? (Mateus 7:3).
A fim de avaliar bem, os outros devemos primeiro “remover a catarata do nosso próprio olho” para ver claramente; Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão. (Mateus 7:5). Se nós procurarmos por falhas ou defeitos nos outros, nós vamos certamente encontrá-los.

Uma pessoa amarga torna-se infeliz. Nesta conexão, lembre-se de que quando os israelitas chegaram em Mará, eles não puderam beber a água porque estava amarga (Êxodo. 15:23). Mas no Hebraico, no entanto, pode ser lido; ‘eles não podiam beber a água porque eles (isto é, as pessoas) estavam amargos’.
O problema é que muitas vezes, ou na maioria das vezes em nossas vidas, o problema não está ‘lá fora’, mas está ‘aqui dentro’, “dentro do nosso coração” (Mateus 15:19).
Como nós escolhemos ver os outros e as coisas, em outras palavras, diz muito mais sobre nós do que o nosso mundo externo e aparência externa.
Se nós lermos as notícias do dia e focarmos apenas aquilo que é “feio”, nós corremos o risco de nos tornarmos amargos, ou endurecidos, depressivos, chatos e etc… Nosso desespero e depressão “pode obscurecer a presença de D-us”…

Na Torá nós encontramos a Mitzvá – Mandamento de “repreender nosso próximo” ‘porque nós o amamos como nós mesmos’ (Levítico 19:17). “julgar” então não é uma questão, si devemos ou não devemos julgar os outros (já que devemos), mas sim como nós devemos fazê-lo.
A Declaração de Yeshua (Jesus); ‘não julgues para não seres julgados’ por conseguinte, não pode significar; ‘não vejo nenhum mal’ ou ‘recuso-me a corrigir nosso próximo’.
Na verdade, mostra indiferença aos pecados do próximo é em si uma transgressão (pecado). Não é bom desconsiderar o “estado espiritual do seu próximo”. Quer queiramos ou não, nós somos “responsáveis” por nossos irmãos e irmãs no Reino de D-us, como filhos da Aliança!
Em vez de se recusar a julgar os outros (em nome de uma suposta tolerância), nós somos ordenados a julgar favoravelmente usando um Ayin Tová – “bom olho”. Como está escrito na Torá; ‘com justiça julgarás o teu próximo’. (Levitico 19:15).
Da mesma forma, Yeshua (Jesus) advertiu-nos a não a julgar pelas aparências, mas para ‘julgarmos com um julgamento justo’ (João 7:24). No contexto em que ele falou (ou seja, ensinando a multidão durante a festa de Sukot em Jerusalém), Yeshua estava justificando a cura alguém no dia de Sábado como um exemplo de noções básicas sobre de ‘assuntos de maior peso’ ou de ‘prioridade maior’ na Torá.
Ele apelou para a multidão para usar seu senso de Tzedaká – Justiça (caridade) antes de chegar a uma decisão. Ele se entristeceu porque aquelas pessoas muitas vezes ‘endureciam seus corações’ ao ignorar a dor dos outros (Marcos 3:5).

Yeshua advertiu-nos a não ‘julgar pelas aparências’, o mesmo erro dos amigos de Jó quando eles consideraram o sofrimento de Jó como merecido por causa de algum pecado escondido… Certamente essa indiferença em relação ao sofrimento pessoal das pessoas é uma implicação de um sistema religioso que era aprovado por algumas autoridades religiosas nos dias de Yeshua (Jesus) e também nos dias de hoje.
Mesmo alguns discípulos do Messias pelo mesmo engano correlacionavam o sofrimento alheio com o pecado (João 9:2-3).

Os sábios judeus ensinavam; D’an kol haAdam l’kaf zechut – ‘julgar cada homem com a mão de mérito’. Talmud Pirkei Avot 1:6
Em outras palavras, julgar as pessoas favoravelmente e sempre dando-lhes o benefício da dúvida. Estender a kaf zechut – ‘a mão de mérito’- para cada pessoa que você encontrar. Use um Ayin Tová – ‘olho bom’ não concentrar-se nos defeitos de caráter, mas sim procurar olhar para o bem na pessoa. Isto irá incentivá-los a viver sua identidade real e dar esperança a eles que a mudança é possível.
Olhe ou busque o bem no próximo, mesmo se a pessoa é notoriamente de mau caráter. O Rabino Nachman de Breslov (1772-1810 Ucrânia) ensinou que; ‘é impossível que uma pessoa de mau caráter não tenha algo de bom, e isto representa seu potencial “espiritual” para mudar. O Amor destaca o bem nos outros, não o julgamento. Focar no bem dos outros para que eles possam passar do desamparo e comecem a procurar D-us’.

Este ponto é ilustrado por uma história recontada sobre um famoso sábio judeu e Rabino chamado o Chofetz Chaim (1838-1933 Lituânia).
segue a parábola; ‘Um dia um Velho e Sábio Rabino encontrou um arrogante rufião em uma pousada. O homem judeu gritava por bebidas e uísque, e sempre se dirigia as garçonetes de maneira imprópria e grosseira. Chocado com o comportamento deste homem, o Rabino Chofetz Chaim preparou para corrigir este ‘Judeu errante’. O estalajadeiro, temendo que ele fizesse mal ao ‘Rebe’, tentou dissuadi-lo para intervir que o Rabino lhe falasse, explicando que o homem era ignorante e um terrível sofrimento tinha feito dele um “incorrigível”. Ao ouvir isso, o Rabino Chofetz Chaim se aproximou do homem rufião e cumprimentou-o calorosamente. E Ele começou a parabenizar o serviço do homem no Exército e lamentou seus problemas e sua oportunidade perdida para estudar a Torá. Você teve uma vida difícil, mas vejo que você nunca renunciou às suas origens (judaicas – filho da Aliança)…. ao ouvir isto, o homem começou a derramar lágrimas de tristeza e mais tarde tornou-se um ba’al Teshuvá – arrependido sincero – votou-se pra os caminhos de D-us’.

Se nós só vemos falhas nas outras pessoas, nós somos hipócritas; Como nós julgarmos os outros, assim seremos julgados; como nós vemos os outros, então assim nós seremos vistos por D-us. ‘com a medida com que tiverdes medido vos medirão também’ (Lucas 6:38). Este princípio de reciprocidade da vida aparece ao longo do ensino de Yeshua (Jesus); ‘De acordo com a sua fé, seja assim feito a você’ (Mateus 9:29). Como você perdoar, então você deve ser perdoado (Mateus 6:14); como você julgar, então você deve ser julgado (Mateus 7:2); como você mostrar misericórdia, então será mostrado misericórdia (Mateus 5:7); como você der aos outros, portanto, assim deve ser dado a você (Lucas 6:38).
Este princípio de “como” funciona ao contrário, também; ‘Quem procura o bem alcança favor, mas ao que corre atrás do mal, este lhe sobrevirá’. (Provérbios 11:27).

Pouco antes de Moisés começar sua admoestação para Israel, ele declarou seu amor e a fé nas pessoas (Deuteronômio 1:10-11). Moisés mostra o amor de D-us pelos Filhos de Israel antes que ele começasse a sua admoestação. Moisés lembrou-lhes que eles eram estimados como Mamlechet Kohanim v’goy kadosh um ‘Reino de sacerdotes e um povo Santo’ (Êxodo:19:6). Abordagem Moisés nos dá uma visão sobre como nós podemos corrigir as pessoas que realmente amamos. Muitas vezes as pessoas tornam-se defensiva quando eles são criticados e param de ouvir. A adição de um prestígio sincero e encorajamento ajudam-os a abrir-se para a nossa mensagem, uma vez que se for fundamentada em um sentido de respeito e de valor para o seu bem-estar.

Apesar do fato de que nós sermos pecadores, D-us nos ama verdadeiramente. ELE nos considera digno de sermos salvos. por que razão, então, Yeshua (Jesus) morreria na Cruz, se D-us não desse valor a nossas vidas?

Cair em Vergonha e humilhação nunca é o objetivo da Torá. Como Rei David orou: Elohai becha vatachti; al-avoshah: ‘Meu D-us, eu confio em Ti, não me deixe cair em vergonha, não deixes que os meus inimigos se alegrem com a minha desgraça’ (Salmo 25:2).

A maioria das pessoas usa a idéia de “Lei” de D-us como uma espécie de um martelo pra pregar um sentimento de culpa sobre suas almas.
Muitos se esquecem que D-us está karov – perto dos contritos de coração. Este advérbio significa ‘estar perto o suficiente para Tocar’. A mesma raiz é usada para a palavra korban – Sacrifício, uma oferta que nos atrai para perto de D-us, assim como karov – um parente próximo. Em outras palavras, a “vontade de D-us” foi sempre para que as pessoas se aproximassem dele, e D-us sempre forneceu um caminho para que as pessoas assim o fizessem se quisessem.

A culpa é um estado de desgraça que pode ser ou não ser acompanhada por sentimentos de remorso, no seu sentido tóxico, é um estado da alma que se considera como fundamentalmente falha, insuficiente, sem valia, auto-piedade e etc. D-us não quer que nós vivamos rastejando em sentimento de culpa ou vivemos em constante medo de seu julgamento.

A Correção de D-us destina-se a formar Seu caráter dentro de nós e este primeiro deve começar com a garantia de nosso próprio valor, dignidade e no valor em Seus olhos.

Nós somos ordenados a julgar com Tzedakah, Justiça, somente justiça.
Se D-us assim nos ordena, certamente podemos confiar que ELE da mesma forma nos julgará.
Ele nós ama com b’ahavat olam – No Amor Eterno e com Chesed -Graça e nós encanta. (Jeremias 31:3).
Por que iria Yeshua (Jesus) o Messias morrer na Cruz a menos que D-us tivesse o desejo de julgar os outros favoravelmente? (Jeremias 29:11).

עשׁרת הדברים
Esrêt haDevarim
Deuteronômio 4:13, Ele lhes anunciou a aliança que estava fazendo com vocês e mandou que obedecessem as Esrêt haDevarim (dez palavras), que depois escreveu em duas placas de pedra…

Os conhecidos 10 mandamentos que na verdade são as 10 Palavras são divididas em dois agrupamentos:
· As quatro primeiras palavras são obrigações do Homem para com D-us, e
· As seis restantes palavras dizem respeito às relações entre nós e ao próximo.
Considere o seguinte: Em nenhum lugar nas dez palavras ou mandamentos, ou em qualquer outro lugar na Torá, a questão da salvação por cumprir estes mandamentos aparece. A Torá não lida com isto porque nunca foi sua finalidade ou função o contexto da salvação da vida eterna. Os judeus em geral não olham para a lei (Torá) para ver e obter a salvação, porque a salvação “não esta” lá e eles sabem que “não está” lá.

Esta escrito em Gálatas 3:12, Ora a lei (Legalismo) não é baseada na fé; mas: O que fizer estas coisas, por elas viverá

O Sh’liach Shaul (Apostolo Paulo), quando explica que a lei (Legalismo) “não era capaz Salvar”, aos seus ouvintes Gentios agora iniciados na fé judaica e no Messias Yeshua, Paulo estava querendo dizer o que todo judeu já sabia que a salvação só poderia vir através do Messias e para os gentios crentes (cristãos) não irem procurar algo através da Torá no qual somente poderia ser feito por direito através do Messias.
Uma vez que Yeshua é um judeu e foi dentro da fé dos judeus, onde havia uma crença na vinda de um Messias, então era uma suposição natural de que os gentios que abraçaram a fé judaica iam começar a imitar o que o povo judeu fazia: obedecer aos rituais e instruções prescritas na Torá e tradições e etc.
Mas o problema era que alguns deles estavam vendo isto como algo legalista, significando que fazendo estas coisas e por estas coisas estavam sendo justificados diante de D-us descartando o plano redentor de D-us Através do Messias: Paulo sabia que os gentios na fé erroneamente começariam a pensar que eram aqueles atos e comportamentos que equivaleriam à salvação eterna.

Outro ponto: você não encontrará na Brit Hadashah (novo testamento) em nenhum lugar onde Yeshua (Jesus) ou qualquer outro Apostolo ou Paulo, dizendo que crentes no corpo do Messias devem ser antinomianos uma palavra que significa anti-Lei ou anti-Torah, ou seja, iníquo.
Outra coisa era pensar e doutrinar como se D-us tivesse um plano B para a salvação eterna, – “ah.. a lei não deu certo então uso o plano B o Messias.”
Isto é ridículo e de fato não foi o que aconteceu! Pois o plano de salvação sempre foi o Messias; como esta escrito em apocalipse, ‘o Cordeiro que foi morto antes da fundação do mundo’. Apocalipse 13:8

Cada um destes atos – O que comer, celebrações, festas e estudar as escrituras e etc. – tem uma forte finalidade; Por que razão? Porque é na Torá onde se explica sobre D-us e sua natureza, formas e caráter, e que nós, através do amor e fidelidade e fé, tentamos seguir.
Quando, na fé, aceitamos Yeshua como nosso Salvador, nós não temos que ir agora contra as regras e regulamentos que o S-nhor D-us estabeleceu na sua Torá para mostrar seu caráter e de como nós devemos viver como pessoas salvas. Muito pelo contrario a nova aliança no sangue do Messias implica que a ‘Lei’ deve ser instituída no nosso coração e não na anulação da ‘lei’. Não existe tal coisa como graça versus lei.

Os dez mandamentos não são chamados assim nas escrituras. Eles são chamados As 10 Palavras e eles estão no cerne do código da Aliança. Na sua raiz, Dez palavras podem ser vistos tudo sobre como fazer Adonay seu ponto fundamental de referência, o absoluto.

Então, falou D-us todas estas palavras:
אנכי יהוה אלהיך
*Anochi IHVH Eloheichem: Eu sou o Adonay teu Deus…
Sempre Verifique que Adonay Deus é seu absoluto final, o eixo em torno do qual tudo gira a raiz de todos os seus valores e decisões

‘Maior união não há entre criatura e Criador’. No Talmud os antigos sábios transmitiam este conceito ao apontar para a primeira palavra dos ‘Dez Mandamentos’, que é Anochi, ou seja, ‘Eu sou’ (Adonay teu D-us). As letras hebraicas desta palavra são um acrônimo da frase Ana Nafshi Ketavit Yehavit – ‘Eu me apresento por escrito’. Com isto, os antigos sábios judeus no Talmud ensinavam que D-us, por assim dizer, “Se Auto-condensa” nas palavras da Torá. E, portanto, ao estudá-la, o judeu se coloca em sintonia direta com o Ein Sof – Eterno e Infinito Criador.
Dizem nossos Sábios que ao estudar a ‘Sua Vontade’ – ainda que sozinhos, ‘D-us estuda ao nosso lado’. Ao pronunciarmos as palavras contidas na Torá, o Todo Poderoso repete nossas palavras, como um eco. Daí o valor supremo que o judaísmo atribui a seu estudo e o enorme mérito de quem o faz: pois é o vínculo mais estreito e profundo que se pode ter com D-us. E nosso motivo supremo ao estudá-la não deve ser outro senão a vinculação a D-us.
Há três nós atados um ao outro: ‘Israel está atado à Torá, e a Torá está atada ao Santíssimo, bendito seja’. (Zohar)
“Quando oro, estou falando com D-us; quando estudo a Torá, D-us fala comigo!” – Rabino Yosef Rosen (1858-1936 Latvia)

*Nenhuma imagem:
Não reduzir Adonay Deus ao seu nível. ELE é maior. ELE é mais sagrado do que tudo que você poderia imaginar. Maior que seus problemas, ou coisas que você ama e gosta, pois estas coisas podem virar seu ídolo. Novamente, recorda que Adonay Deus é o seu Absoluto.

*Não tomar em vão o nome de D-us יהוה:
usando o Nome de D-us de forma banal, em coisas mundanas trazendo ao seu nível. Yeshua disse; Pai nosso que estais nos céus, santificado seja vosso nome. Isso significa que você deve ter cuidado com qualquer tendência a trazer D-us para o nível das suas próprias perspectivas e intenções. O Pai é D-us e tem um nome. Imagine D-us como superior – exaltando seu nome. Novamente, lembrando que Adonay Deus é seu absoluto.

*Zikor et yom haShabat le’kadeshô
Lembra do dia de sábado para santificá-lo

Manter o Shabat sagrado
Deuteronômio 5:12-14, Guarda o dia do sábado, para o santificar, como te ordenou Adonay teu Deus. seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia da semana é o dia de descanso, dedicado a mim, o seu D-us. Não faça nenhum trabalho nesse dia, nem você, nem os seus filhos, nem as suas filhas, nem os seus escravos, nem as suas escravas, nem os seus animais, nem os estrangeiros que vivem na terra de você. Assim como você descansa, os seus escravos também devem descansar.
O quarto mandamento é guardar o dia de sábado. A palavra, Shabat (Significa descanso, feriado) é o nome dado a um determinado dia, não qualquer dia. É um dia específico que D-us ordenou como kadosh (sagrado, especial, separado).
Duas coisas se destacam:
· é definido biblicamente como o sétimo dia.
Não é o primeiro, não é o quinto, mas sim o sétimo e em parte alguma nas Escrituras você encontrará alguma mudança sobre este dia, ou mudando-o para outro dia.
· a Santidade do dia é a chave para o Shabat.
O S-nhor definiu este dia como um dia Kadosh (especial, separado) sobre os outros dias da semana.
A palavra ‘Santo’ (kadosh) significa separado. Quem torna Kadosh (Santo)? Você pode tornar alguma coisa kadosh (santa)? Pode você mudar algo comum e pelo poder atribuído a você torná-lo Santo? E quanto a seu “líder religioso”; ele pode tornar algo comum em algo sagrado?
Sim, mas isto é Santo aos olhos de D-us? A resposta é Não!
Para fazer alguma coisa sagrada aos olhos de D-us deve ser exclusivamente dentro da palavra de D-us, de acordo com a sua Torá.

Obs.: o período YOM (dia bíblico) começa ao por do sol.
Nós não somos D-us. Nós não podemos escolher qualquer dia que desejamos e, em seguida, pela nossa própria autoridade declararmos este dia Kadosh (santo, separado, especial).

O Sábado é muito mais do que um dia de descanso. Se ele fosse apenas um dia de descanso físico não teria um caráter sagrado que Adonay lhe deu. Se por alguma razão tiramos folga em um dia para descansar seja lá qual for à razão isto não faz esse dia um sagrado ou um dia de sábado (shabat).

O mundo Pagão tinha seus dias de descasos e festas, tinham dias para celebrar e adorar seus deuses numerosos e para comemorar o final da época colheita. eram dias de descanso, mas não era O Sábado. (Shabat)

Yeshua disse que ‘o sábado foi feito para o ser humano, não é o ser humano para o Sábado’. Mas o ponto aqui é que o ser humano pode desfrutar do Sábado. É algo prazeroso para o ser humano, é um presente de D-us.

UM tempo de descanso é útil para o ser humano e animal para rejuvenescer fisicamente, mas a razão foi para que o ser humano pudesse lembrar que o S-nhor fez por ele e o que ELE criou em torno dos seres humanos e como ELE os sustenta. O sábado é um sinal da criação. Nós observando e santificando o Shabat e chamando-o de uma delicia, Nós honramos a D-us e seremos abençoados.

O Shabat é um Templo no Tempo; é o Coração da semana da onde são bombeadas todas as bênçãos para os seis dias restantes.

Zikor et yom haShabat;
*Zikor (lembra, recorda – não se esqueça)
Considere êxodo 20: 8,11 (Zikor) Lembre-se do dia de sábado, para santificá-lo Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do S-NHOR, teu D-us; não farás nenhum trabalho.

Shomer et yom haShabat;
Shomer (guarda, pratica, observe)
em Deuteronômio 5:12,15 (Shomer) Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou Adonay, teu Deus… Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que Adonay, teu D-us, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que Adonay, teu D-us, te ordenou que guardasses o dia de sábado.

Existe uma diferença entre este quarto mandamento na passagem de êxodo 20 e a passagem de Deuteronômio 5. A passagem de êxodo 20, a base do Shabat e descansar sobre o fato de que D-us teve um período de descanso após os seis dias da criação. Mostrando que o Shabat já existia deste os primórdios pelo fato da palavra ‘lembrar’. Em Deuteronômio 5, a razão invocada é a real redenção de Israel da escravidão Egito (redenção das trevas, do sistema do mundo).

criação e redenção são duas faces de uma mesma moeda. O descanso dado pela primeira vez na semana da criação se torna pleno no desenvolvimento da redenção de Israel da escravidão no Egito. O próprio êxodo pode ser considerado uma espécie de criação, pois foi durante este tempo que a nação Israel foi criada com suas leis recebidas no Sinai. Um fato não substitui o outro mas ambos se completam para nos levar a conclusão final.

Mantenha o Shabat santificado como uma recordação de criação e a redenção do Egito (sistema do mundo) -. Novamente, você está lembrado que D-us é seu Absoluto.
כבד את אביך ואת אמך
Kavôd et Avichá v’et Amechá
Honrar seu pai e mãe
A ética começa em casa. Honrar seu pai e mãe, nota se a tradução de Kavôd (honrar) na verdade é Sustentar financeiramente. Novamente, recorde que D-us é seu absoluto.
לא תרצח
Não assassinar: Não use da violência para obter sua própria satisfação. Você não é o centro do mundo e o sangue derramado da vitima será requerido do assassino. Novamente, lembre se que D-us é seu absoluto.
לא תנאף
Não cometer adultério
Não atravessar seus limites sexuais, tornando o seu próprio prazer seu absoluto. Novamente, lembre-se que D-us é seu absoluto.
לא תגנב
Não roubar
Por roubo, você está fazendo das coisas seu absoluto. Novamente, você deve lembrar que D-us é seu absoluto.

Não dará falso testemunho contra ninguém
Não se deixe dominar por propinas e etc. Novamente, lembre se que D-us é seu absoluto.
לא תחמד
Não cobiçar nada de ninguém
Não faça das coisas, pessoas e etc. seu absoluto, Novamente, recorde que D-us é seu absoluto.

Sei que pessoas que preferem limitar a vontade de D-us somente aos “dez mandamentos”. Isto porque preferem generalidades as especificidades. Dá-lhes muito mais espaço para variadas interpretações e é muito mais conveniente. No entanto, a Torá não permite você se saia assim tão fácil.

Não são só as dez palavras os princípios e pressupostos subjacentes a todo o resto da lei de D-us, afirma-se também explicitamente na Parashá desta semana que as Dez palavras não são tudo o que D-us dize a Israel, e o que D-us quer é que eles obedeçam.
Considere Deuteronômio 4:13-14, Então ele vos anunciou a sua Aliança, o qual vos ordenou que observásseis, e as dez palavras; e os escreveu em duas tábuas de pedra. Também Adonay me ordenou ao mesmo tempo que vos ensinasse Chukim (estatutos) e Mishpatim (juízos), para que os cumprísseis na terra a que estais passando para a possuirdes.

No contexto em que as Dez palavras são mencionadas, você e chamado a lembrar que não são as ultimas palavras de D-us para você obedecer e seguir!
A razão porque há as dez palavras – (mandamentos) – no o código da Aliança e porque está relacionada a Fisiologia humana.

O Shemá
שׂמע ישׁראל יהוה אלהינו יהוה אחד
Shemá Israel Adonay Eloheinu Adonay Echad
Ouve, ó Israel; Adonay é nosso Deus é Adonay é Um

Deuteronômio 6: 4 – 9, “Ouve, ó Israel; Adonay é nosso Deus é Adonay é Um. Amarás, pois, Adonay teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por frontais entre os teus olhos; e as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas. ”

Se você perguntar a qualquer criança judia que saiba nada ou pouco de Hebraico e pedir pra recitar uma “oração” em hebraico, muito provavelmente essa criança escolherá as seis primeiras palavras do Shemá.
O Shemá é apenas um versículo dos quase 6000 versos na Torá, mas tornou-se o credo central da fé judaica.

Desde o período do segundo Templo, o Shemá tem sido recitado 3 vezes ao dia. Ele é usado para concluir o serviço (culto) de Yom Kipur, e quando a Torá é tirada do Aron HaKodesh (armário na sinagoga) para ser lida publicamente. O shemá é ensinado para as crianças e são as últimas palavras que uma criança diz antes de ir dormir. Também o Shema (Deut. 6:4) estão freqüentemente nos lábios de uma pessoa quando ela sabe que esta morrendo.
Estas palavras são escritas sobre o pergaminho dentro da Mezuzá que é colocada sobre os umbrais das portas de nossas casas, e nos compartimentos do Tefilin. (filacterios) usados nas orações matinais nos dias de semana.

Yeshua nos da uma declaração enérgica sobre o ‘Shemá’ em; Marcos 12:28-30, …perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos? Respondeu Yeshua: O principal é: Shemá Israel Adonay Eloheinu Adonay Echad
Ouve, ó Israel, Adonay é nosso Deus, Adonay é Um!”

Está escrito em Deuteronômio 6: 4-5 Ouve, ó Israel; Adonay é nosso Deus é Adonay é Um. Amarás, pois, Adonay teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.

Yeshua cita o ‘Shema’ e a Torá. Dizendo que: Adonay é Deus e Adonay é UM, e não dois ou três ou quatro e etc.

Quando a um crente cristão é perguntado qual é o maior dos mandamentos, ele tem informação suficiente conhecê-lo. Provavelmente ele vá responder imediatamente com ‘Amar a D-us de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças’. Uma vez que foi citado por Jesus (Yeshua) no “novo testamento”. Mas eles nunca citam a primeira parte da declaração. ‘Ouve, ó Israel, o S-nhor, nosso D-us, o S-nhor é Um’!

Não existem mandamentos separados para Israel e para a Igreja. Dizer que existe destrói o conceito de Paulo de “um novo homem” no Messias seja Judeu ou Gentio. Os dez mandamentos e o Shema são para Israel e para a Igreja cristã. Há muitos séculos o Cristianismo institucional optou declarar falsamente à supressão da Torá. Criaram uma nova religião completamente além da fé judaica. Esta religião ‘foi por, e para’ os cristãos.

Os Crentes Gentios (cristãos) aceitaram isto facilmente, este caminho terrível. O fruto desta aceitação foi toda uma série de falsas doutrinas e dogmas e tradições, que levaram às cruzadas, a Inquisição, o restabelecimento do Humanismo secular, o Holocausto e agora o terrível, impotente, espiritualista estado do corpo de Cristo (Messias) que ignora o renascimento profético de Israel, e Move para a Mundial doutrina da (falsa) prosperidade, Ministério terceirizado, pseudo pentecostalismo, ‘profetadas’, banalidades e um Evangelho de baixo nível e totalmente infantil, a observância das festas Pagãs incorporadas como festas de D-us e ignorando aquelas que o próprio D-us instituiu e declarou sagrado.

A singularidade de D-us é expressa através da singularidade de Israel. Israel foi feito exclusivo para ser um testemunho ao mundo que existe apenas UM único D-us que fez os céus e terra, o Universo. Este D-us único escolheu Israel para testemunhar a sua singularidade através da Torá única, que ELE deu. Deuteronômio 4:5-10. Moisés diz que Israel deve guardar a Torá e obedecê-la.
A maneira de Israel ser uma testemunha de D-us era seguir a Torá. Quando Israel esquece a Torá, eles estão esquecendo a ferramenta de testemunho que D-us deu-lhes para usar. Quando alguém disser para as pessoas que não sigam a Torá (lei), tal pessoa está contradizendo uma das formas de testemunho de D-us atestando na sua palavra.
Mas se uma pessoa permite que a Torá faça parte de sua vida, como pretendido pelo poder do espírito de D-us através da autoridade do Messias ressuscitado, então o mundo verá na vida real a aparência do Messias nela. Manifestamos o Messias através de nossas vidas. Todas as pessoas cuja vida é caracterizada pela Torá, testemunham para o mesmo D-us a quem ele confessa quando ele recita o Shema.
‘S-nhor, traga a sua Torá nas profundezas dos nos nossos corações’ pois a sua palavra diz:
SHEMA, ISRAEL, ADONAI ELOHEINU, ADONAI ECHAD
Escuta Oh Israel Adonay é nosso Deus Adonay é Um

Nesta porção desta semana da Torá, Vaetchanan, contém o versículo ‘E conhecerás este dia, e aceitarás que Adonay é o Deus nos acima nos céus, e na terra abaixo; não há ninguém mais’.

Por que a Torá se alonga tanto para enfatizar a unicidade de D-us?
Isto serve para todos os filhos da aliança para que não se esqueçam que D-us é UM. Não podemos ser politeístas, D-us não é divisível em 3 ou em uma trindade.
Só o conceito de trindade já é idolatra em si, pois detrás deste conceito há embutido uma idéia e prática de politeísmo.

Portanto, existe um só D-us. Inclusive, vemos a mesma definição nos Escritos do “Novo Testamento”.
A menção de Um só D-us também é encontrada em outros textos: o próprio Messias declarou o Shemá dizendo que D-us é UM e sobre isto o escriba respondeu: Rabino, é com verdade que disse que há um só D-us e não há outro fora DEle. (Marcos 12:29-32); ‘Todavia, para nós há um só D-us, O Pai de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Yeshua, O Messias, pelo qual são todas as coisas, nós por Ele’ (1 Coríntios 8:6); Porque há um só D-us, e um só Mediador entre D-us e os homens, Yeshua, o Messias, O homem (1°Timóteo 2:5); ‘Tu crês que também há um só D-us, fazes bem (Tiago 2.19).

Os verdadeiros judeus Messiânicos vêem a divindade de Yeshua o Messias através do conceito da Unicidade de D-us.
Isto é; D-us é, e sempre será maior que Yeshua (Jesus) o Messias. (João 14:28, Efésios 4:6, João 6:38, Lucas 23:46 ).
Devemos considerar o fato da hierarquia, pois Yeshua (Jesus), apesar de compartilhar da divindade de Seu Pai e Seu D-us, é submisso a ELE.

Um texto que apresenta escatologicamente Yeshua (Jesus) como dependente e independente do Pai em ‘parceria submissa’ é 1°Coríntios 15:24: Depois virá o fim, quando houver entregado o Reino a D-us, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua Aquele que sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o Filho se sujeitará Àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que D-us seja tudo em todos.

Considere; O Messias não sujeitou para si mesmo todas as coisas por sua própria vontade. Mas foi D-us que fez com que todas as coisas fossem sujeitas ao Messias Yeshua e, por fim, o mesmo Messias se sujeitará a D-us (O Pai que sujeitou todas as coisas a Ele, o Filho) quando o Reino for entregue pelo Filho (o Messias) ao Pai (D-us), para que D-us seja tudo em todos.
Sem duvidas, esta passagem trata do Olam Rabá (Eternidade), mas mesmo na Eternidade.

O Espírito Santo é o próprio D-us e não uma pessoa ou uma terceira pessoa. Conforme (Paulo ensinou em 2°Coríntios 3:17: Ora, o S-NHOR é o Espírito, e onde está o Espírito de D-us, aí há liberdade. (Romanos 8:11, Gênesis 1:2; Isaías 40:13, etc.)

Reconhecemos a divindade do Messias, pois sabemos que D-us têm um Filho. (salmos 2, Provérbios 30:4, 2°Samuel 7).

O Messias existia antes da criação do mundo e também estava presente na criação do mesmo (ver Midrásh Raba Bereshit 1:4). Observação: Este mesmo Midrásh atesta que a Torá, a Ruach HaKodesh de D-us existiam também antes da criação.

‘O mundo foi criado para o Messias’ (Talmud – Tratado San’hedrín 98b; Midrásh Pessíkta Rabáti 34:6). Existem Midrashím (comentários rabínicos) que abordam messianicamente (falando do Messias) passagens das Escrituras. Isto diz respeito ao fato do Messias ser chamado com o Nome de D-us ou tê-lo sobre si. Veremos também uma passagem do Talmud que prova este fato:
O Messias é chamado no Talmud de ‘Adonay Tzidkeinu’ (Adonay Nossa Justiça), expressão tirada de Jeremias 23:6.
No Tratado Bava Batrá 75b é dito: ‘Disse também Rabá em nome do Rabino Yochanan: E este é o Nome pelo qual Ele (o Messias) será chamado: Adonay Nossa Justiça.
No Midrásh Eicha Rabá (cap. 1, sec 16, parte 51) é dito sobre o Messias: ‘Disse Rabino Aba Ben Kahana: ‘Seu nome é: Adonay Tzidkeinu’

A idéia de um Messias divino não é estranha ao Judaísmo como podemos comprovar nos Midrashim e antigos escritos Rabínicos.
‘Ele (D-us) torna o homem merecedor, um participante de Sua própria natureza’. (Filon On the Posterity of Cain 28).

No Midrash Shemot Raba sobre Êxodo 15:3 existe a expressão: Adonay Ish Milchamá – Adonay é homem de Guerra. O contexto em que é usado não tem a ver com o Messias. Mas por quê os nossos sábios Rabinos fizeram alusão ao Messias neste texto? Pelo fato de que D-us não é homem, portanto está frase alude ao Messias.

A palavra Shemá e Dalet
A Torá enfatizou a última letra da palavra, ShemA , que é o Ayin ע e a última letra da palavra EchaD , que é o Dalet ד , no rolo da torá estão maiores que as outras. por que razão?
O Ayin e Dalet em conjunto a ortografia ED דע que, em Hebraico, significa testemunho. Rabinos sábios judeus dizem que quando dizemos as palavras do ‘Shema’, estamos realmente tornando-nos testemunhas para a criação e Gloria de D-us. Na escrita pictográfica no hebraico era em forma de um olho. Na verdade Ayin significa literalmente olho. “Daí muita simbologia com a figura de um ‘olho’ em algumas decorações de artigos judaicos, pois como dizem as escrituras
“os olhos de D-us estão em todo lugar”, Provérbios 15:3 – 2° Crônicas 16:9
Segundo um Midrash Rabínico a letra Ayin ע que é a luz “espiritual” (Genesis 1:3). Tornou-se também um dos sinais dos primeiros crentes judeus em Yeshua.não so porque a letra moderna lembra um peixe mas também por ser “Olho” de serem testemunhas (olho) Atos 1:8, “você serão minhas testemunhas..”
A alegoria da letra Ayin ע representa também os dois olhos o Ayin haTov (olho bom) e o Ayin haRá (olho mal) (Mateus 6:19-24)
De acordo no Talmud tratado shabat 104ª o olho bom da letra hebraica Ayin está em direção da letra hebraica Samech da raiz Semoch (ajudar, auxiliar) anaiyim (pobre)
Este é o Ayin haTova (olho bom, generoso). Mas o olho mal da letra hebraica Ayin haRá (olho mal – inveja, sovina) está em direção da letra hebraica Pêi que significa ‘boca’ que alude ao consumo a inveja e ganância.
A letra Dalet ד significa porta, é a sua forma hebraica antiga era em forma de um triangulo, o Nome David é formado por duas letras hebraicas Dalet talvez por isto as estrela de David em forma de dois triângulos sobrepostos e opostos sejam o simpolo pra a identificar a nação judaica israelita. Yeshua disse ser a porta. O Dalet (João 10;9). Da junção destas duas letras hebraicas temos a palavra Ed – testemunho.
Dai vemos símbolos de um triangulo com um olho no meio, isto é Ayin e Dalet – Testemunho

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