Ve’zot haBrachah (Esta é a bênção)

Ve’zot haBrachah (Esta é a bênção)

Shemini Atzeret
Shemini Atzeret é o feriado que se segue imediatamente após o sétimo dia de Sukot. Literalmente, Shemini Atzeret significa ‘o oitavo [dia] da congregação’. D-us designa este dia como dia de congregação solene. A tradição judaica tem atribuído significados diferentes para Shemini Atzeret, ao qual a Torá oferece pouca justificativa.

 Até hoje, as quatro nuvens de proteção Divina cercam o judeu de todos os lados. Não podemos ser destruídos porque as Nuvens de Glória Divina nos protegem e defendem.
Simchat Torá
Simchat Torá, que basicamente se traduz como “júbilo com a Torá”, é um feriado que ocorre ao mesmo tempo, mas tem um ponto focal inteiramente diferente. Sobre esta comemoração, os judeus do mundo todo terminam seu ciclo de um ano de leituras públicas da Torá e começam imediatamente o próximo ciclo de um ano de leituras publicas da Torá em suas sinagogas, deste a época de Esdras ano a ano cada porção da Torá vem sendo lida publicamente nas sinagogas ate os dias de hoje.

Todos os Rolos da Torá são removidos do Aron kadodesh (armário) na Sinagoga e se dança em círculos sete vezes em uma procissão festiva. A Congregação celebra esta conclusão e início com o dançar e cantar com o Rolo da Torá.

Simchat Torá, o fim da leitura do livro de Deuteronômio, a ultima porção (Parashá) é lida várias vezes, pois é tradicional oferecer uma aliá (leitura) – uma bênção sobre a Torá- a todos aqueles que desejam participar. O termo usado para este Aliá (chamado a leitura) é hatan Torá, o ‘o noivo da Torá. Imediatamente após esta aliá (chamado a leitura), a primeira parte do Genesis é recitada (Gen. 1:1), e este Aliá (chamado a leitura) é chamada de hatan bereshit, ‘o noivo do Genesis’.

Estes termos falam da relação e percepção do povo judeu com o estudo da Torá.

O compromisso com a Torá é como um casamento no qual duas partes são singularmente cometidas uma a outra. Esse simbolismo de casamento na relação entre D-us e o povo Israel também é encontrado nas sete voltas em a noiva dá em volta do noivo, assim também dançamos neste dia com o rolo da Torá na Sinagoga.

Ao contrário de Shavuot (pentecostes), que celebra o recebimento da Torá, Simchat Torá comemora o compromisso da Comunidade na aprendizagem e no seu amor a Torá. Shavuot (pentecostes) enfoca o peso da responsabilidade em receber a Torá; Simchat Torá enfatiza a alegria de estudar a Torá.

 

 

Talmud Torah – Estudo da Torá

‘Com 3 coroas foi coroada a congregação de Israel: com a coroa da Torá com a coroa do Sacerdócio e com a coroa do Reino’.

*A coroa do sacerdócio, foi pelo amor a de Aarão, como está escrito: ‘Será para ele, e para seus filhos após ele, uma aliança de sacerdócio eterno!… – Números 25:13.

*A coroa do Reinado, foi por amor a David, conforme está escrito: ‘Sua semente para sempre existirá, e seu trono como o Sol perante Mim!’ – Salmos 89:36

*Quanto à coroa da Torá, encontra-se posta e pronta para quem a quiser, como está escrito: ‘… é a herança da congregação de Jacó!’ – Deuteronômio 33:4 – Quem quiser, venha e tome-a para si.

 

Para que não digas que as outras são mais importantes que a coroa da Torá, foi dito: Por meu intermédio, reinam os reis, e os príncipes decretam justiça. Por meu intermédio, governam os príncipes, os nobres e todos os juízes da terra. ’ – Provérbios 8:15-16.

Aprendes disto, então, que a coroa da Torá é mais importante que as coroas do sacerdócio e do reinado.

 

Disseram os Sábios Judeus da antiguidade: ‘um discípulo dos Sábios é maior que um Sumo sacerdote ignorante sobre a Torá! – está escrito: ‘Ela é mais valiosa que pérolas!’ – Provérbios 3:15 – mais cara que o Cohen HaGadol (sumo sacerdote), que adentra nos locais mais sagrados no interior do Templo!’

(O termo pérola – em hebraico – vem da mesma raiz que a expressão interior.) (Mateus 13:45)

 

Aquele cujo coração o levara a cumprir este preceito conforme deve ser, alcançando a ‘coroa da Torá’, não pode pensar em outras coisas, nem colocar sua atenção em conseguir o conhecimento da Torá e a aquisição das riquezas e honrarias a um só tempo.

É assim o caminho a ser percorrido para conseguir o conhecimento pleno da Torá: Pão com sal come, e sobre a terra dorme, vida dificultosa vive e ocupa-te da Torá. Não está sobre ti imposta a obrigação de terminar o trabalho, mas tampouco tens o direito de apartar-te dele!’ Mas, se estudaste muita Torá de D-us, alcançaste muito galardão, e o pagamento, de acordo com a angústia. (Mateus 7:21, Mateus 5:19)

 

Para que não digas: “Vou juntar dinheiro, até comprar tudo o que necessito, e possa desfazer-me de minhas ocupações, após o que voltarei e estudarei!” – caso eleves a teu coração tal pensamento, não terás o mérito de obter a coroa da Torá jamais. Ao contrário, põe a Torá de D-us em primeiro lugar, e tuas ocupações em segundo, e não digas: “Quando me desocupar estudarei!” – pois pode ser que jamais te desocupes. (Mateus 13:52)

 

Está escrito na Torá: ‘… Ela não está nos Céus… ’ – Deuteronômio 30:12-13 – (significando também que): ela não se acha nos orgulhosos [altivos, arrogantes]. ‘… Nem do outro lado do mar…’ – “nem naqueles que se acham viajando pelo mar (a negócios)”. Portanto, disseram os Sábios: “Nem todo o que negocia exacerbadamente, se torna um sábio!” – e, ordenaram ainda, dizendo: “Diminui tua ocupação, e ocupa-te da Torá!” (do Altíssimo) (Mateus 6:33, Mateus 19:23, Lucas 12:31, Colossenses 3:1)

 

As palavras da Torá foram comparadas à água, como está escrito: ‘Vós outros, todos os sedentos: dirigi-vos à água! – Isaias 55:1.

 

‘…Por haver envergonhado a palavra de D-us!’ – Números 15:31 – alude ao que não se importou de nenhuma maneira com as palavras da Torá. Também, todo o que tem em suas mãos possibilidade de ocupar-se da Torá, e não o faz, ou que após estudá-la, se apartou para as coisas vãs mundanas, deixando seu estudo, faz parte dos que envergonham a Palavra de D-us. – Números 15:31.

 

Disseram os Sábios: “Todo o que anula o estudo da Torá por motivo de riqueza, seu fim será fazê-lo por pobreza; quanto ao que a cumpriu na pobreza, seu fim será cumpri-la por riqueza!” E isto está explícito na Torá, conforme está citado: ‘Por não haveres servido ao teu D-us, com alegria, e com coração prazeroso, na abundancia de tudo, servirás a teus inimigos!’ – Deuteronômio 28:47-48. Diz ainda: ‘Para fazer-te sofrer, colocando-te à prova, para fazer-te bem no teu fim!’ – Deuteronômio 8:16.

 

Afirmaram os sábios da antiguidade, como que sinalizando (fazendo uma alusão): ‘Esta é a Torá (lei): uma pessoa que morrer numa tenda…’ – Números 19:14 – “A Torá não subsiste, senão em quem causa a morte a si próprio” nas tendas da sabedoria. (João 12:25, Lucas 17:33)

 

Ish haElohimO homem de D-us
Está escrito em Deuteronômio 33:1-5, Esta é a bênção que Moisés, homem de D-us, deu aos filhos de Israel, antes da sua morte Disse, pois: O S-NHOR veio do Sinai e lhes alvoreceu de Seir, resplandeceu desde o monte Parã; e veio das miríades de santos; à sua direita, havia para eles o fogo da lei. Na verdade, amas os povos; todos os teus santos estão na tua mão; eles se colocam a teus pés e aprendem das tuas palavras. Moisés nos prescreveu a Torah (lei) por herança da congregação de Jacó. E o S-NHOR se tornou rei ao seu povo amado, quando se congregaram os cabeças do povo com as tribos de Israel.

O primeiro verso deixa bem claro. Não foi Moisés que escreveu este 33° capítulo. O 33° fala de Moisés na terceira pessoa e no Pretérito.
Este primeiro verso é muito importante, pois dá algo que nunca tinha sido utilizado antes, da o título a Moisés;

Ele é chamado de Ish haElohim – ‘um homem de D-us, também encontrado no salmo 90.
Moshe haNavi – Moisés o profeta
Deuteronômio 33:8-10 ” De Levi disse: Dá, ó D-us, o teu Tumim e o teu Urim para o homem, teu fidedigno, que tu provaste em Massá, com quem contendeste nas águas de Meribá; aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca os vi; e não conheceu a seus irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardou a tua palavra e observou a tua aliança. Ensinou os teus juízos a Jacó e a tua lei (Torah), a Israel; ofereceu incenso às tuas narinas e holocausto, sobre o teu altar.

Este verso é de quando Moises descia do Mt.Sinai e o povo estava adorando o bezerro de ouro.
Moisés e Aaron eram Levitas. Era natural que os membros da sua tribo (Levi) iam ficar ao lado deles; mas nem todos os Levites o fizeram. O resultado foi que D-us ordenou a Moisés, Aaron e os Levitas que juntaram a eles, a matar todos os Israelitas que não se arrependeram por causa do bezerro de ouro. Isso incluía os membros da família incluindo seus próprios pais, mães, filhos, e filhas.

Foi este ato de arrependimento e a sua vontade de abandonar o que significava mais importante para eles (suas próprias famílias) que ganharam a honra de serem escolhidos dentre todas as tribos de Israel como tribo separada ao S-nhor.

Agora considere isto:

Padrões estabelecidos na Torá repetem no resto da Bíblia. Está escrito em Lucas 14:25-26, Grandes multidões o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse: Se alguém vem a mim e não desagradar a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu Talmid (Discípulo – Aluno).
Êxodo 32 e Deuteronômio 33:8 formam o contexto para este versículo. Isto não é uma desculpa para não cumprir o mandamento de ‘honrar seu pai e sua mãe’, nem cria uma exceção para este princípio básico. As palavras, ‘desagradar seu pai e mãe’ em algumas outras traduções “odiar”, não significa que temos que realmente ‘odiar’ nossos amigos e nossas famílias, se eles cometem Idolatria, ou deixá-los ou abandoná-los se eles não concordam com a nossa nova fé, ou se a nossa fé for divergente da nossa família.
Mas estas palavras de Yeshua (Jesus) realmente significam que temos que estar disposto a deixar ir qualquer pessoa e qualquer coisa, que nos impedem de ir em direção ao Messias Yeshua (Jesus) e ao Reino de D-us. Isso significa que podemos ter que fazer algumas escolhas difíceis e penosas para nossas vidas. E também significa que em alguns casos teremos que deixar a maneira que a nossa família pensa, ou a ‘cultura religiosa ou não familiar’ e etc.
Yeshua (Jesus) usa este mesmo principio do ocorrido no deserto em relação aos levitas.
A declaração de Yeshua (Jesus) em Lucas não está em desacordo com o mandamento na Torá para ‘honrar o nosso pai e mãe’. Ele está comparando o que aconteceu com o incidente do bezerro de ouro ao pé do Monte Sinai.
O que foi requerido aos seguidores de D-us no deserto não é apenas uma coisa do passado que não precisamos mais lidar com ela. Na Batalha do ‘Armageddon’ novamente isto ocorra com os Aliados de Adonay de um lado e os contra Adonay do outro, sem nenhum meio termo possível.

Os Levitas no verso 9; eles foram recompensados com os privilégios do versículo 10. Eles irão instruir o povo de Israel na justiça e Santidade e servirão ao S-nhor diretamente, em vários rituais previstos na lei.

A tribo ausente
As últimas palavras de Moisés em Deuteronômio 33 foram faladas com as tribos, mas uma das tribos (de Simeão – Shmeon) tinha sido amaldiçoada e deixada de fora, deixando as outras tribos. Tal como havia doze filhos de Israel, havia doze discípulos originais de Yeshua (Jesus). Um destes discípulos era um homem famoso chamado Judas Iscariotes.

Em hebraico Yehuda ben Shmeon ish kriot ־יְהוּדָה בֶּן־שִׁמְעוֹן אִישׁ־קְרִיּוֹת׃

Existe algum argumento sobre o que ‘Iscariotes’ significa. Alguns dizem que se refere a uma região geográfica, chamada Kriot, uma cidade a região do Negev em Israel na época de Yeshua (Jesus). Outros dizem que é um jogo de palavras em relação à palavra hebraica ‘Sicarri’. Judas foi um militante fundamentalista que tentava criar outra revolta judaica contra seu opressor, Roma.

As ações de Judas mostram como radical ele era.
Judas foi um zelote. Zelote foi o nome de um partido político judeu na época de Yeshua (Jesus). Uma facção dentro do Partido zelote era chamada de Sicarri. Estes homens eram assassinos que tentaram impor sua marca no judaísmo e no patriotismo através da intimidação sobre todos. Eu pessoalmente considero a palavra, Iscariotes, uma palavra pra indicar esta facção do partido Zelote o “Sicarri” e Judas era um conhecido Sicarri, um Radical. Por que razão? A história de Judas enquadra-se nas circunstâncias.

De onde veio de Judas? Quem foi a sua família? A maioria dos outros discípulos eram Galileus, mas pouco se sabe sobre Judas, ainda há uma parte muito interessante de informação sobre ele.

Está escrito em João 13:26, Respondeu Yeshua: É aquele a quem eu der o pedaço de Matzá molhado. Tomou, pois, um pedaço de Matzá e, tendo-o molhado, deu-o a Yehudá ben Shimeon ish Kriot (Judas, filho de Simão Iscariotes..) אֶל־יְהוּדָה בֶּן־שִׁמְעוֹן אִישׁ־קְרִיּוֹת׃

(Matzá = pão sem fermento)

Este versículo mostra que Judas seria filho de um tal Simão ou Simeão. O nome Shmeon e Simeão em português (como na tribo de Simeão). Na época bíblica era habitual identificar uma pessoa pela sua tribo ou Pai. Um Israelita com o nome de família Shime’on geralmente era anexado pela tradição com a possibilidade ser de origem da tribo de Shime’on, (Simeão).

Judas poderia ser de origem da tribo de Simeão, a qual uma pequena parte que havia sobrado, há muito tinha sido absorvida na tribo de Judá. Então o indicativo ‘filho de Simeão’ poderia ser para recordar sua origem familiar e usar nome de tribo, Simeão.

Moisés estava dando suas palavras finais para as doze tribos antes da sua morte. Nas suas palavras finais, uma série de bênçãos proféticas individuais, Moisés deixa a tribo Simeão de fora, a qual Jacó tinha dado uma maldição profética. A benção de Moisés foi só para as onze das tribos.

muito tempo depois na época de Yeshua (Jesus). Na noite antes dele ser crucificado, Yeshua (Jesus) da suas últimas palavras aos seus Talmidim (discípulos), através de bênçãos na mesa da Páscoa judaica.

Todos os doze discípulos estão lá, exceto um – Judas. Ele desaparece e busca a guarda do Templo comandada pelos Saduceus. Eles prendem Yeshua (Jesus) e o entregam aos romanos para ser morto. Judas, de Simeão, como seu nome de família implica, é amaldiçoado pelo seu ato e, em seguida, comete suicídio. Agora há onze discípulos.

O poder de padrões bíblicos mostram o padrão profético estabelecido na benção de Moisés para aos doze filhos de Jacó e nas bênçãos de Yeshua os doze discípulos. As circunstâncias são conhecidas:

Moisés e Yeshua foram ambos abençoam doze,
Isto foi imediatamente antes de suas mortes,
Um dos doze foi removido e amaldiçoado
Aquele removido é a tribo de Simeão, a qual Judas é associado.

 

 

Morte do profeta homem de D-us Moises
Ao final do livro de Deuteronômio está a história de como Moisés, o primeiro Redentor e alusão ao Messias, sucumbiu à morte. De acordo com Escritos judaicos e rabínicos na Midrash Rabbah, foi o beijo de D-us. “Pois então D-us beijou Moisés e teve sua alma, com um beijo…” (Midrash Rabbah -Deut. 11: 10)

É de tradição; que Moisés morreu seis meses do dia após seu irmão, Aaron o sumo sacerdote. Adonay, O próprio enterrou Moisés, e seu real lugar de enterro foi mantido um segredo.

Qual poderia ser a finalidade do S-nhor esconder o corpo de Moises? Poderia haver duas razões:

O povo faria do lugar um santuário e acabariam adorando Moisés.
Haveria brigas, em nome da religião, lutar para ter a propriedade do lugar, ou as autoridades religiosas declarariam como um lugar sagrado e isto os levariam a idolatria.

Apesar do registro incrível de Yeshua (Jesus) não há nenhum lugar definitivo a onde seu corpo foi enterrado, mesmo com o período curto de três dias.
O túmulo do ‘jardim’ existente ou a ‘igreja do santo sepulcro’ hoje em Jerusalém são apenas uma suposição. Não há absolutamente nenhuma prova que se trata do túmulo de Yeshua (Jesus).
Tal como o evento de Moises não sabemos a localização exata do túmulo. Pois por certo que haveria um santuário lá e o povo iria adorar o local em vez de D-us, como ocorre com estes supostos lugares hoje lá em Jerusalém.

Yeshua o profeta
Está escrito em Deuteronômio 34:10, Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem Adonay houvesse tratado face a face
Nenhum outro profeta nunca se igualou a Moisés até quando Yeshua de Nazaré há 1300 anos mais tarde apareceu.
Qualquer outro profeta, nada do que eles dissessem nunca poderia substituir o que foi dito por D-us a Moisés. Nada poderia ser adicionado nas ‘Escrituras Sagradas’ no futuro pelas palavras de outros profetas de D-us e nada poderia substituir ou tirar os princípios e leis contidas nas palavras de Moisés dada por D-us.
O que significa?

Se os profetas de D-us não podem substituir as “leis de Moisés”, também não podem; um pastor, Padre, Papa, Bispo, Rabino ou um ‘televangelista’ substituir as palavras de Moisés contidas na Torá dada por D-us.

E Yeshua (Jesus) Também não o fez, ele não substituiu ou tirou as palavras de Moisés na Torá. É exatamente o que disse Yeshua. O que Yeshua (Jesus) disse é incontestável, encontradas em Mateus 5:17–19. Não penseis que vim revogar a Lei (Torá) ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.

Yeshua claramente fala que ele não veio para mudar ou tirar sequer ate a menor letra da Torá (Lei). E Yeshua (Jesus) ERA e É, um profeta MAIOR e mediador que Moisés. Yeshua foi, continua e sempre será o último profeta e Mediador.

 

Ele também é nosso Redentor, mas Yeshua, com tal autoridade absoluta de D-us que ele disse, “se você me vê Você já viu O PAI”, disse também determinantemente que ele não veio para abolir, alterar, subtrair, adicionar a ou ainda desafiar as palavras de Moisés (Torá).

Curiosidades
PIRKEI AVOT
Muito interessantes estes trechos do Tratado Talmúdico Pirkei Avot (Ética dos Pais) Eles nos fazem pensar na Bênção eterna colocada sobre David e a destituição de Saul;

Na eliminação da memória dos ‘Hamã’s’ (Amalekitas) e na importância de se manter justo e santo no meio de uma geração perversa e depravada, tendo atos de santificação:

 

Capítulo 3, Mishná 14:

Ele (Chanina ben Dosa) dizia: Todo aquele que agrada ao “espírito” de seus semelhantes agrada ao espírito do Onipresente; todo aquele que não agrada ao espírito de seus semelhantes desagrada ao espírito do Onipresente.

 

A explicação: o homem com quem o espírito de seus semelhantes se deleita, porque ele satisfaz suas necessidades “espirituais”, recebe o reconhecimento de seus sentimentos mais elevados e compraz, também, ao Eterno.

 

Capítulo 3, Mishná 15:

Quem profana as coisas sagradas, e desdenha as festas de Adonay… ou dá falsa interpretação da Torá (ou das Escrituras), mesmo que a tenha estudado e praticado atos de justiça, não tem parte no mundo vindouro. (milênio ou eternidade)”

 

Explicação: No judaísmo, Kedushá santidade é a qualidade tangível que infunde e transmuta um objeto, tornando-o significativo e importante no relacionamento humano com o Divino.

Mas, é o ser humano quem, mediante intenções e atos, deve estabelecer e manter aquela santidadeKedushá.

 

 

 

Por exemplo: o sétimo dia da semana é igual a qualquer outro.

É você quem; deve ‘lembrar’ e ‘guardar’ (e deleitar se) este dia para torná-lo santoKadosh e transformá-lo em ‘Shabat’ (descanso, santa convocação).

 

Zachor – significa: Recorda o dia de Shabat para santificá-lo (Êxodo 22:8),

Shamor – significa: Guarda o dia de Shabat para santificá-lo (Deuteronômio 5:12),

Oneg     – significa: Deleite e Alegria do dia de Shabat (Isaias 58:13).

 

Ignore as observâncias, repudie as atitudes especiais para este dia e você terá profanado seu sentido e secularizado o dia, tornando-o um segmento de tempo comum, carente de sentido e bênção.

 

Ao profanar e destruir a santidade da Torá, você anula a sua possibilidade de viver no mundo vindouro (milênio e eternidade).

 

Porque o mais além, a vida imortal da Alma, é algo que só podemos lograr por meio da Kedushá (santidade), vivendo com a plena consciência de que fomos feitos à btzelem Elohimimagem de D-us, o que nos eleva acima de uma existência puramente material.

 

Ao falar daqueles que desprezam, profanam e negam esta ‘Mishná’ refere-se, sem dúvida, aos que pecam deliberadamente:

Apesar de conhecerem á D-us, eles se opõem a ELE consciente e tenazmente, em rebeldia.

O pensamento judaico sempre distinguiu entre dois tipos de pecadores: aquele que sucumbe a uma paixão avassaladora e aquele que peca propositadamente ou por rebeldia.

Quando uma pessoa cede à tentação, ela ainda pode perceber que está fazendo algo errado. Ela apenas não consegue se controlar.

Nesta situação existe alguma esperança. Embora hoje ele possa ter perdido sua força de vontade, o ser humano é livre, amanhã poderá reconquistá-lo. Hoje ele apenas perdeu uma batalha. Mas ainda existe o amanhã e no final a batalha poderá ser ganha.

Portanto, a pessoa que sucumbe às suas paixões tem três elementos que geram esperança:

1* Ela pode admitir honestamente seu equívoco

2* Existe a confiança de que ela possa retornar à bondade e decência consistentes

3* Aceitando as conseqüências, ela obtém perdão.

 

Para o pecador rebelde, por sua vez, nenhum destes fatores é válido. Dado que ele possui uma “filosofia” e expõe racionalmente o que faz, a possibilidade de que se arrependa e procure o perdão é remota.  Com relação a este tipo, a Torá estabelece:

Mas a alma que o fizer propositadamenteao Eterno ela blasfema…’ ‘Porque a palavra do Eterno desprezou, e Seu mandamento violou; certamente será banida aquela alma, a sua anomia (iniqüidadeanti tora) estará sobre ela.

 

A punição por esta atitude é chamada ‘Karet’ (ser cortado): Significando também Ser retirado deste mundo e do mundo vindouro.

Este tipo de transgressão é encontrado nos atos do povo de Amalek, que ocasionaram a rigorosa sentença de extirpação através de todas as gerações se necessário.

É estranho, pois, afinal, fomos perseguidos por muitos inimigos ao longo de nossa história… Egito, filisteus, Babilônia, Roma, inquisidores, nazistas e outros…

 

Por que a Torá ordena: ‘Recorda-te do que te fez Amalek… Apagarás a memória de Amalek de debaixo dos céus; não te esquecerás’?

 

O motivo é que Amalek  atacou os israelitas não porque estes ameaçassem sua terra ou para poder saqueá-los, ou por vingança, mas simplesmente para frustrar os planos de Adonay e não temeu a D-us. Amalek se rebelou conta o EL ELIOND-us Altíssimo: daí o seu castigo especial.

A Torá e a nova aliança
Está escrito em Jeremias 31:33-34″ Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o S-NHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu D-us, e eles serão o meu povo

Agora leia Ezequiel 36:26-27 “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis.

D-us não disse que ele iria escrever um nova TORAH nos seus corações, mas ele seria colocar Seu espírito santo para eles seguirem e guardem a TORAH (lei)

Esta é que é a nova aliança em Cristo (Messias) que recebemos o espírito santo de D-us para que andemos e guardemos os seus Chukimestatutos, Mishpatim juízos, Eidot – Testemunhos, ou seja, os seus mandamentos na Torá.
 

 

 

A Definição de TORÁ
Quantas vezes pode ter ouvido em alguns círculos cristãos sobre a “lei“, e sempre ouve a mesma retórica “não estamos debaixo da lei, estamos livre dela, a lei foi anulada por cristo na cruz” Ou eles declarados, “D-us deu a lei mas agora que estamos em cristo e nós não temos que obedecer e seguir a lei

O que é a Torá? Para determinar o que é a Torá, vejamos o que o Torá não é. A Torá não quer dizer lei” – Embora traduzissem como “lei” na maioria das bíblias. Você deve considera os conceitos históricos e religiosos para entender quando o Apostolo Paulo usa a palavra LeiNomos” em grego e tem um significado maior que o conceito de lei em si.

Gálatas 2:16 sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé no Messias Yeshua (Jesus), também temos crido no Messias Jesus, para que fôssemos justificados pela fé no Messias e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado..

Quando Paulo escreve ‘nomos‘, (obras da Lei), com freqüência não significa “Lei“, mas sim ‘legalismo‘. Pois na época não havia nenhuma palavra em grego que correspondia as palavras legalismo ou legalista.  
Isso significa que ele não tinha uma terminologia correta para expressar uma
vital distinção, e, portanto, sem dúvida foi prejudicada pela interpretação feita pelos cristãos em relação à lei. Em relação a isso, devemos sempre, nós, Penso, estarmos pronto para contar com a possibilidade que demonstrações Paulinas à primeira vista parecem menosprezar a lei, e também contra esse mal-entendido e uso indevido da mesma para que nós agora usemos uma terminologia correta. 
Legalismo neste caso significa que uma pessoa quer se justificar perante D-us através de suas varias boas obras. Que acaba sendo impossível pois sempre estaremos errando por uma outra coisa.

As boas obras não nos justificam perante D-us, mas para nós salvos no Messias, é uma obrigação e um dever fazer boas obras.

 

Mais uma vez, pergunto o que é a Torá? “TORAH” vem da na raiz da palavra hebraica, yarah, que significa lançar como o lançar de uma fecha com o fim de atingir um alvo. Com isso, diz-se que a raiz salienta “atingindo a marca“.

 

No plano “espiritual”, a palavra “TORAH” chegou para significar ensino ou instruções. Assim, “TORAH” é o ensino que atinge a marca de D-us e sua justiça. Neste contexto, a palavra é o oposto de uma das várias palavras para o pecado, chatá, que significa; ‘errar o alvo’ Com esta definição, a Torá não é uma ‘lei em si Apesar de conter disposições legislativas, ela própria não é lei, mas uma instrução.

Por que os usos diferentes da palavra, Torá são importante? Para que você tenha a correta compreensão nas palavras de Paulo e não tê-lo como uma pessoa anti-Lei e para entender o pensamento judaico na época.

A Torá é vista em 5 níveis, no mundo judaico da época e de hoje.
1. A Torá em si: Os cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis a Deuteronômio [chamado Chumash]

2. O Tanach [“antigo Testamento“]

3. Qualquer ensino dos 5 primeiros Livros da Bíblia
4. Todos os ensinamentos auto-retrativos dos Rabinos [ler Deuteronômio 17:8-23]
5. Todas as leis judaicas, como escrito na Bíblia e o Talmud [Torá Oral]

No pensamento rabínico clássico há duas “Torá’s” a ‘Escrita’ (Pentateuco) e a oral conhecida como (Talmud), tradição Oral.

Porque você acha que é importante saber a definição correta da palavra Torá? Se pensarmos que a palavra, Torá significa somente lei, eventualmente, após os escritos de Paulo, obteremos a impressão de que a Torá é contra a graça. Pois os escritos de Paulo falam que estamos debaixo da graça e não da lei. Definindo corretamente Torá significa ensinamento ou instrução, mostra que a Torá não se opõe a graça. E nem o apostolo Paulo se opunha a Torá, mas sim ao legalismo.

Assim que a ultima leitura do livro de Deuteronômio que começa com o capitulo 33, então o rolo da Torá e enrolado novamente ate onde começa a leitura do livro de Gênesis. (Gen.1:1)

 

“A narrativa de um novo início, uma nova criação, um novo céu e uma nova terra, um novo ser humano (ADAM) no qual D-us sopra alma da vida, é lida.”

O beijo da morte e o beijo de vida são entregues da mesma boca. O padrão é estabelecido. Morte perde para a vida. Com D-us, o termo não é o fim. É um novo começo.

Ele Yeshua o filho de D-us é a palavra eterna, o objetivo da Torá e a primeira e a última declarou, no Apocalipse 1:17-18.

 

No entanto, não há um fim para que atinja a Torá. Na Epístola aos romanos, o apóstolo Paulo disse, ‘O Messias é o ‘telos’ [OBJETIVO] da Torá’, (Romanos 10: 4) e novamente em Sua carta ele escreveu, em Gálatas 3:24, ‘A Torá foi colocada no encargo de nos conduzir ao Messias . A Torá nos leva ao Messias e o Messias nos leva a Torá. Pois a Torá é a palavra do D-us vivo.
Neste sentido, o Messias é o objetivo da Torá. Ele é o destino no qual a viagem da Torá chega.
Ele é o objetivo da Torá, não o encerramento da Torá. Ele próprio disse, ‘não pensem que vim para dar fim a Torá… ’ (Mateus 5: 17), e ele disse, ‘não tenham medo; sou o Primeiro e Último. ’
A comemoração que acompanha o final e o início da leitura da Torá é chamada Simchat Toráo júbilo da Torá, feita no fim do ‘oitava Dia‘ após sete dias de celebração de Sukot (Tabernaculo).

Esta Parashat (porção de leitura da Torá), Vezot haBracha, não recebe um ‘fim’ Em vez disso, esta porção recebe, ‘um elo’ com o inicio da porção, de Bereshit. (Genesis 1:1)

Elas mostram a Torá como um ciclo contínuo, sem um começo e sem um final real. São uma expressão contínua da palavra do D-us infinito – Ein Sof. Porque é a palavra D-us infinito– Ein Sof, também ela é sem começo e sem fim.

Como disse no início, o encerramento normal deste livro não é feito. Em vez disso, são as palavras que devemos dizer ao final de deuteronômio, Bereshit Bará ElohimNo princípio criou Deus os céus e a terra.

O ciclo de leitura continua novamente…

 

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