Shavuot (חג השבועות) começará 3 de junho a noite ate ao entardecer do dia 4 de junho. Também sendo comemorado durante todo dia 5 de junho
Há em todas as Sinagogas ao redor do Mundo uma leitura publica das Aseret HaDevarim (As Dez Palavras)(comumente traduzido como 10 mandamentos, mais literalmente é as 10 PALAVRAS)
Contarão para vós outros desde o dia imediato ao sábado (festa de Pesach),…; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo sábado (festa de Shavuot), contareis 50 dias;… No mesmo, se proclamará que tereis Santa convocação; nenhum trabalho fará; é estatuto perpétuo em todas as vossas moradas, pelas vossas gerações.
‘Cumprindo-se os dias das Semanas, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu umaBat Kol (voz celestial, literalmente a “filha da voz”) como de um Ruach Sa’ará (vento impetuoso), e encheu toda a casa onde estavam assentados. ’ (Atos 2:1-2) ‘Em Jerusalém estavam presentes judeus Hassidim (fieis, piedosos), de todas as nações que estão debaixo do céu. ’(Atos 2:5) Os que de bom grado receberam a sua palavra foram imersos, e naquele dia agregaram-se quase três mil pessoas. ’ (Atos 2:41)
A palavra Shavuot que em hebraico significa semanas e em grego pentecostes é celebrada nos dias 6 (e 7) de Sivan, ou seja, no 50º dia da contagem – Sefirat HaOmer. (sete semanas contadas a partir do 2º dia de Pesach). Shavuot é uma das três festividades de peregrinação nas quais a visita a Jerusalém e ao Templo era obrigatória. Zman Matan Torateinu – (Data da Entrega da Nossa Torá) { זמן מתן התורה}
Pentecostes – Palavra grega que significa ‘qüinquagésimo’, pois em Shavuot celebra-se no qüinquagésimo dia após o início da contagem dos dias do Omer.
E nós, ‘Do Caminho’, celebramos também a constituição da Kehilá– קהילה (congregação – ekklesia), do Messias Yeshua (Jesus) quando D-us derramou a sua Ruach hakodesh (רוח הקודש) sobre os Sh’lichim (Emissários) em Shavuot.
Os três dias que precedem Shavuot dedicam-se, geralmente, ao estudo da Bíblia e de outros textos sagrados. As pessoas preparam-se, assim, para receber a festa, tal como os israelitas do deserto se aprontavam, por ordem de Moisés. Costuma-se passar a primeira noite de Shavuot em vigília, entregando-se a discussões sagradas com alguns amigos.
O Tikun Leil Shavuot, (תיקון לחג שבועות הלילה) espécie de antologia em que figuram fragmentos de todos os livros da Bíblia, como também dos tratados do Talmud até o Zohar (obra fundamental da Cabalá), serve de material para as leituras dessa noite.
Meguilat Ruth (Livro de Ruth). Ruth (רות) é a heroína Moabita do livro bíblico de Ruth e antepassada do rei David. Ruth casou-se com um judeu de Judá e viveu com a família dele em Moab. Quando seu marido morreu, sua sogra, Naomi (נעמי), incentivou- a voltar para casa, Ruth, no entanto, recusou- se a abandonar a idosa Naomi, prometendo ir com ela e aceitar seu povo e seu D-us (Ruth 1:16). Naomi então a instruiu nos princípios e práticas do judaísmo, e Ruth tornou-se uma “convertida” no D-us de Israel e devota a sua Torá. Naomi e Ruth chegaram a Belém (Beit Lechem), em Yehudá, “no começo da colheita da cevada” Hag Hakatzir (Ruth 1:22). Ruth, que não semeou nos campos de Israel, recolhe espigas que caem por detrás dos ceifadores e, assim, ganha o pão para si e para sua sogra.
A Moabita (agora uma judia filha de Israel) continua a obedecer aos conselhos de sua sogra, pois sabe que todos eles são produto de sua sabedoria e seu amor profundo. Após viver algum tempo em Belém (בית לחם) em grande pobreza, Ruth casou-se mais tarde com Boaz (בעז), um parente de seu falecido marido. Embora Ruth fosse fisicamente incapaz de ter filhos, D-us realizou um milagre e ela concebeu. Ruth uma Moabita que converteu ao D-us de Israel e seus caminhos se tornado uma filha de Zion (Sião), acabou por fazer parte da genealogia de do Rei David e do Rei Messias Yeshua filho do D-us vivo. A experiência de Ruth, uma mulher Moabita que se converteu ao “Judaísmo”, se assemelha de certa forma à experiência dos israelitas, que se “converteram” plenamente à fé judaica ao receberem a Torá em Shavuot. Assim como a conversão de Ruth foi acompanhada de dificuldades e privações, assim também o conhecimento dos mandamentos só se adquire com dedicação e perseverança. A história comovente da lealdade, da devoção, do amor de Ruth ao seu povo é um exemplo e uma fonte de inspiração para todos nós na ocasião em que celebramos o aniversário da entrega da Torá.
Moisés passou 40 dias e 40 noites no Monte Sinai preparando-se para a entrega da Torá em Shavuot. O valor numérico da palavra hebraica Halav (חלב), que significa leite, é 40. Nossos sábios no Talmud dizem que os ensinamentos da Torá são ‘nutritivos como o leite e doces como o mel’. A cor branca do leite é um símbolo de pureza. Estudando os ensinamentos da Torá e cumprindo seus mandamentos, o homem se torna puro como o leite. O leite é o alimento dos recém-nascidos. Comendo laticínios em Shavuot, demonstramos que estamos conscientes de quão pequenos somos diante da grandeza da Torá. E assim como o bebê aprende algo de novo a cada dia, estamos ávidos por captar cada vez um pouco mais dos ensinamentos divinos.
Conta-nos a Torá que “no terceiro mês após o Êxodo dos Filhos de Israel do Egito, eles chegaram à aridez do Sinai”. Rabi Shimon Bar Yochai, autor do Zohar, o Livro do Esplendor, revelou a razão para que a Torá fosse dada ao povo judeu em meio à desolação daquela “terra de ninguém”. Explicou-nos que se tivesse sido entregue na Terra de Israel ou em qualquer outra, os habitantes judeus do local reclamariam a Torá apenas para si. Assim, pois, a Torá foi entregue em um deserto sem dono, para que qualquer judeu ou gentio que a quisesse possuir, se sentisse habilitado a fazê-lo.
Relata um Midrash (comentário rabínico) que no momento em que D-us entregou a Torá, dos pássaros não se ouviu gorjeios nem asas a bater, do gado nenhum mugido, dos anjos o farfalhar das asas; dos serafins não se ouviu o eco de “Santo, Santo”, das ondas não se ouviu marulho algum e dos seres humanos sua voz não se fez ouvir. Todo o imenso universo se aquietou em um silêncio inerte e, somente então, se fez ouvir, tonitruante, a Voz do Eterno, a proclamar: Eu sou o Adonay, teu D-us!
No último capítulo do Livro dos Profetas, o profeta Malaquias fala sobre a chegada da Era Messiânica, quando a Presença Divina será palpável, como o foi no Monte Sinai. Este profeta tem inúmeras mensagens a dar a nosso povo. A mais importante é a que diz que nunca devemos esquecer-nos nem tampouco deixar de cumprir a Torá que Moisés nos trouxe das alturas do Monte Sinai. Malaquias conclui sua profecia proferindo uma declaração que nos ajuda a entender a razão pela qual D-us aceitou as crianças judias como fiadoras da Torá: ele profetiza que saberemos que a Era Messiânica está por chegar ‘quando as crianças trouxerem de volta o coração de seus pais’.
A Torá é um trabalho de instrução, ensinamento, orientação de D-us. Seu propósito é mostrar ao ser humano como viver, qual é seu potencial humano, e que elemento “super-humano” existe dentro dele.
Questionar, em vez de duvidar, é a raiz de todo o conhecimento.
Durante a Festa de Shavuot (“Pentecostes”) nos lembramos de como Hashem (D-us) graciosamente condescendeu em se reunir com o povo judeu no Sinai, e como todo o povo ouviu a voz de D-us (קוֹל אֱלהִים) falando a partir do meio do fogo (Deut. 4:33). Este evento incrível prenunciava o grande advento do Rei e Legislador, quando o Verbo Eterno, ou seja, a Memrá (דְבַר יְהוָה) se humanizou para habitar entre nós (Filipenses 2:6-7; João 1:1,14), e prenunciou mais o advento do Espírito da Verdade (רוח קודש) dado aosTalmidim e a grande multidão de devotos – חסידים (Atos 2:) em Jerusalém. De fato, o Verbo Eterno, ou seja, a Memrá (דְבַר יְהוָה) tornou-se Imanu’El (עִמָּנוּ אֵל), isto é; O Messias, para partilhar a nossa condição mortal, para conhecer a nossa dor, e experimentar o que significa ser ferido pelo pecado, ser rejeitado, abandonado e etc.
O Verbo Eterno, ou seja, a Memrá (דְבַר יְהוָה) humanizado preenche a lacuna entre a realidade de Ein Sof(אין סוף), o Infinitamente transcendente D-us, e o mundo finito de pessoas perdidas dentro de sua fragilidade humana e pecadora.
Claro! Obvio! Acreditamos que Adonay Echad (יְהוָה אֶחָד) – que ‘D-us é Um, e indivisível e não há nada além DEle’ – tanto no sentido de ser exaltado acima de todas as coisas, mas também no sentido de ser cheio de graça e verdade (חסד ואמת) envolvido em todas as coisas(Romanos 11:33-36, João 17:3). (e D-us… não é um Ser Humano e nem se tornou um ser humano)
Durante Shavuot (Pentecostes) celebramos a entrega da Torá no Sinai, e dentro de nossos corações. Nós celebramos que D-us é realmente O Rei do Rei dos reis (מלך מלכי המלכים) e Soberano sobre tudo(Mateus 6:9-10, Joao14:28, João 5:30 e etc.), mas nós afirmamos, ainda, que a autoridade e domínio de D-us (אלוהים) se estende a todos os mundos e universos possíveis – incluindo o âmbito da finitude, da doença e até mesmo da própria morte.
Um pasuk (פסוק) para Shavuot (שבועות) vem do profeta Isaías (הנביא ישעיהו).
כִּי יְהוָה שׁפְטֵנוּ יְהוָה מְחקְקֵנוּ
יְהוָה מַלְכֵּנוּ הוּא יוֹשִׁיעֵנוּ
‘Porque Hashem (יהוה) é o nosso juiz, Hashem (יהוה) é nosso legislador; Hashem (יהוה) é o nosso Rei, e nos salvará’. (Isaías 33:22)
O clímax da Torah dada no Sinai foi a revelação do Santuário (ie, do Tabernáculo, mas tarde o Templo), onde o sacrifício diário de um cordeiro sem defeitos (ie, korban tamid: קָרְבַּן תָּמִיד) era oferecido sobre o altar com Matzá (Pão sem fermento) e vinho (Números 28:1-8), aludindo claramente a grande “Páscoa do Cordeiro de D-us” que estava por vir … As duas tábuas da lei, que tinham as dez Palavras(mandamentos), eram armazenadas dentro da Arca da Aliança (ארון הברית), o lugar mais interno do Mishkan–Tabernáculo, (אֲרוֹן בְּרִית יְהוָה). Como tal, a Arca (ארון הברית) serviu como um símbolo do Kisei Hakavod (כִּסֵּא הַכָּבוֹד), o Trono da Glória. Ele estava totalmente à parte, como o único mobiliário colocado no Santo dos Santos (קדֶשׁ הַקֳּדָשִׁים).
Sobre a tampa da Arca (ie, o kaporet) haviam dois querubins (ou seja, figuras de anjo ou similares), que encaravam um ao outro (Êx 25:17-18). De acordo com nossos registros, (Talmud Sucah 5b), cada Keruv (כרוב) tinha o rosto de uma criança – um menino e uma menina – e suas Kanafi’im (asas) aos céus (Êx 25:20). … Todos os anos, durante o serviço de Yom Kipur, sangue sacrificial era aspergido sete vezes sobre a tampa da arca (Kaporet).
‘Como uma pessoa pensa em seu interior, assim ela é’… Porem muitas vezes, vemos o que queremos ver mais do que o que realmente está lá. Isso é chamado de ilusão ou autoengano.
Nós negligenciamos muito, e nós, muitas vezes ignoramos o que poderia desafiar as nossas próprias interpretações preferidas.
Por exemplo, podemos pensar que estamos confiando em D-us em nossas vidas, mas se preocupamos demasiadamente, tentarmos controlar e manipular os outros, ficarmos instáveis demais, e assim por diante, temos um ponto cego em relação à questão de saber se realmente confiamos em D-us. Afinal, e se nós realmente não acreditamos? E se esforçamos demais para acreditar? O que isso diz sobre quem somos?
Muitas vezes, porém, a verdade “do ser interior” deve vir à custa de sofrimento, pois certamente o coração deve doer e tremer e desesperar antes ser tratado e de aceitar a verdade sobre sua condição. Este tipo de verdade é “existencial”, o que significa que só é conhecido através do processo de viver a própria vida.
‘Eis que desejas que a verdade esteja nas partes internas; faze-me, pois, conhecer a sabedoria no oculto da minha alma.’ Salmo:51:6
Nota-se que as ‘partes internas’ (טֻחוֹת) – Jó 38:36, salmos 51:6 – referem-se aos ‘rins’, (כליות) o qual se pensava ser “as rédeas” ou o molde, (ie, te’ach: טִיחַ) a fonte da vontade dentro da pessoa. Curiosamente, a palavra para ‘interno’ vem do verbo tachah (טָחָה), que significa ‘atirar com um arco’ –Gênesis 21:16 –, aludindo à idéia da Torá no interior da pessoa como um poder diretivo para a vida dela.
D-us quer que “as partes internas”, as partes ocultas da alma (נפש), sejam preenchidas com sua Torá(instrução e verdade, juízos e testemunhos) e, portanto, Davi pede a D-us para fazê-lo conhecer a sabedoria lá – no “no oculto da alma” – para que ele possa apreender a verdade de D-us e fazerteshuvá (arrepender-se) que purifica o âmago do ser. A arrogância cega à alma. Como o Rabino Abraham Heschel (1907-1972 EUA) disse: “Em uma polêmica, no instante em que sentimos raiva, nós já deixamos de lutar pela verdade e começamos a lutar por nós mesmos”.
A verdade não precisa de contendas. Se nos encontramos na situação de ficar na defensiva… ou hostis ou rancorosos e etc…, é preciso dar um passo para trás e nos perguntar sobre o que nós realmente acreditamos, pois sempre podemos nos pegar agimos fora do que nós acreditamos … Se procurarmos usar a verdade como uma arma, ou como um meio de racionalizar a nossa autovontade, então nós não estamos ‘na verdade’, mesmo que os nossos fatos sobre a questão possam estar corretos. Devemos ter cuidado para não nos encontramos usando a verdade para causa própria ou escusos interesses. ‘A soberba precede a destruição, e a altivez precede a queda’. (Provérbios 16:18)
O Kotzker Rebe (1787-1859 Polônia) foi convidado para ensinar como evitar o pecado. Ele respondeu: ‘se não formos capazes de evitar ofensas, temo que cairemos em um pecado ainda maior – o da arrogância’(ditado hassídico). O antídoto para a arrogância, altivez… ou o orgulho é a “queda da alma”, isto é, aquelas que aceitam os erros e fracassos dolorosos que nos trazem de volta à realidade – ou seja, o lugar de quebrantamento e a nossa necessidade de intervenção Divina na alma…
Foi ensinado: “Testem-se para ver se vocês estão na fé (ou fidelidade)” (2º Coríntios 13:5). Devemos olhar com coragem para nossas vidas e fazer algumas perguntas difíceis. Realmente acreditamos que ‘é a verdade’, ou existem outros motivos para tal devoção ou adoração? É possível pensar que realmente acreditamos, quando na verdade não. Este é um problema mais grave do que a hipocrisia (não acreditando no que nós dizemos), isso acontece o tempo todo.
A grande maioria das pessoas; pensam que estão “acima da média” e tem uma opinião elevada de si mesma. Autoestima é importante, claro, mas deve ser fundamentada na realidade: “Pois, se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo” (Gálatas 6:3, Mt 7:22-23).
Por si só, a sinceridade não é nenhum parâmetro para a verdade, já que podemos ser verdadeiramente sinceros, e ainda sinceramente errados… Alguns exemplos de nosso autoengano incluem: pensar que somos verdadeiramente humildes, em relação a nós mesmos como honestos ou fieis, dizendo que vamos fazer alguma coisa para alguém, mas “esquecendo-se de fazê-lo”; pensar que temos todas as respostas para tudo e pra todos ou somos um dom de D-us para o mundo, e ao mesmo tempo fugimos da responsabilidade para as necessidades de outras pessoas, culpando os outros pelos nossos problemas, erros e fracassos… fingir que pensamos por nós mesmos quando estamos repetindo ideias preconcebidas de outras pessoas sem nenhuma atitude critica das mesmas…;
‘Autorrespeito é o fruto da disciplina, o senso de dignidade cresce com a capacidade de dizer não a si mesmo’. Rabino Abraham Joshua Heschel (1907-1972 EUA)
Shavuot (Pentecostes) e a Escatologia; Algumas pessoas acreditam que o cumprimento final da Festa de Shavuot (Pentecostes, este ano começa ao por do sol de 3/Junho) é encontrado no arrebatamento (ἁρπάζω, harpazo) misterioso dos crentes antes da hora da “Grande Tribulação” e do Grande Dia do S-nhor (1ºTessalonicenses 4:17.; João 14:3, 1 Coríntios. 15:51-52).
Essa razão, desde que Shavuot (חג השבועות) marca o dia da revelação fantástica, com sinais de fogo e os sons de uma explosão do shofar celeste, um tempo determinado, que marca o enceramento do período desde Pessach (Páscoa), portanto, é visto como o final arrebatador da redenção (para aqueles que acreditam no tal arrebatamento)…
Nós “acenamos” perante Adonay (como simbolizado pelos Shtei HaLechem, os dois pães levedados, que eram balançados nas 4 direções cardeais durante a Festa de Shavuot), que representam “o novo ser humano” da Kalat HaMashiach, (כלת המשיח) a “noiva de Cristo“, ou a assembléia (עדה) de chamados para fora de toda a tribo, e língua, povos e nações (הקהילה המשיח) para reinar no reino celestial de D-us por vir (העולם הבא).
Embora ninguém saiba o dia ou a hora do retorno de Yeshua O Messias, bendito seja o seu nome(יתברך שמו)… (ver Mateus 24:36, Atos 1:7), mas há pistas dadas nas Escrituras (כתבי הקודש) sobre as condições do mundo antes de seu retorno, e o próprio Yeshua (יתברך שמו …ישוע) nos deu parábolas nos advertindo-nos a prestar atenção nos sinais e na situação da sociedade neste período (Mateus 24:2-14, 25:1-13).
O Emissário Paulo (שליח פאולוס) disse que os seguidores do Senhor Messias (אדון המשיח) poderão conhecer este ‘período’ do retorno do Messias, e nos foi avisado que ele virá “como um ladrão na noite” – em grande poder e glória (בכוח ובכבוד רבים) no fim dos tempos ou das Eras (אחרית ימים) (1º Tes. 5:2-6).
Além disso, O Emissário Paulo (שליח שאול) nos advertiu da ascensão do egocentrismo e da futilidade em todo o mundo (2º Timóteo 3:1-7) e até mesmo da apostasia da ‘igreja institucionalizada’ (1º Timóteo 4:1-3).
Outras Escrituras (כתבי הקודש) predizem a vinda Um centro de Governo Mundial, a ascensão do ‘Falso Cristo’ (o Anticristo, isto é Armilus), cujo ‘afirmará ser deus, deus encarnado’, dará o “estado de segurança” (Daniel 11:38), perseguirá os judeus e a nação de Israel (a nação milagrosamente restaurada na terra prometida), a reconstrução do 3º Templo, e a vinda da Grande Tribulação, e assim por diante.“Quando estas coisas começarem a acontecer, endireitem e levantai as vossas cabeças, porque a vossa Geulá (redenção) está próxima” (Lucas 21:28). Em relação ao “sistema mundial” também, porém, a informação que temos é de uma visão muito diferente… O S-nhor D-us (יהוה אלהיך) Todo-Poderoso prometeu quebrar o orgulho dos ‘lideres e reis da terra’ com uma vara de ferro e quebrá-los-a em pedaços como um vaso de barro. E a destruição será tão forte que, entre os seus fragmentos não haverá um caco encontrado (Salmo 2:9, Isaias 30:14). A partir de sua boca saía uma espada afiada, para ferir com ela as nações, e ele as regerá com vara de ferro.(Apocalipse 19:15).
O Grande sonho de Nabucodonosor (נבוכדנצר) em breve será completo: ‘Enquanto estavas observando, uma pedra soltou-se, sem auxílio de mãos, atingiu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmigalhou. Então o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro foram despedaçados, viraram pó, como o pó da debulha do trigo na eira durante o verão. O vento os levou sem deixar vestígio. Mas a pedra que atingiu a estátua tornou-se uma montanha e encheu a terra toda.’ (Daniel 2:34-35). ‘Na época desses reis, o D-us dos céus estabelecerá um reino que jamais será destruído e que nunca será dominado por nenhum outro povo’. (Daniel 2:44).
Um dia, este sistema de mundo que conhecemos será totalmente destruído e não haverá nenhum vestígio de seu entulho…
Nota: Nossa tradição (judaica) não nos obriga a aceitar tudo pelo seu valor nominal, embora nossa tradição espere que estudemos, pesquisemos, labutemos incessantemente na buscar da verdade.


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