e colocou no jardim para trabalhar ela (sua) e preservar ela (sua)."

e colocou no jardim para trabalhar ela (sua) e preservar ela (sua)."

Uma vez um estudante de uma Yeshivá (Faculdade pra formar Rabinos e eruditos no judaísmo) em uma ocasião, procurou obter permissão do chefe da ‘Yeshivá’ para passar um tempo na sua cidade por causa de um casamento familiar.

O Reb Elias perguntou se haveria jovens mulheres vestidas ‘indecentemente’ (Sedutoras) no casamento.
O Talmid (Estudante) honestamente respondeu que não havia qualquer possibilidade disso.
No entanto, ele garantiu ao professor que seu nível “espiritual” era tão alto que ele seria imune a qualquer que seja as seduções femininas, que ele pudesse encontrar por lá. Ele mal perceberia as mulheres atrativas, concluiu.

Então o Rabino Elias concedeu a permissão de ausência das aulas ao estudante para ir à festa de casamento, desde que antes que ele ligasse para outro Rabino amigo dele antes de ir.

Mas tarde o aluno respondeu: “bem, eu chamei o número que você me deu, mas deve ter tido um engano, uma vez que era um consultório médico!”

O Rabino Elias Respondeu: “não houve nenhum engano meu caro Talmid (Aluno). Eu tenho quase oitenta anos de idade e já sou quase cego de um olho, mas ainda sou poderosamente afetado pela visão de uma bela e atraente mulher…”
“Meu filho desde que você, um jovem saudável, assegurar-me que você não iria ser afetado por uma linda mulher, eu soube que você deve estar sofrendo de algum tipo de transtorno e com certeza necessitava de um oculista”. “então eu lhe dei o telefone de um medico amigo meu para ser examinado”.

A lição que aprendi com esse evento é sempre estar profundamente consciente de que nós, seres humanos somos afetados profundamente ou não, de uma forma ou de outra, por tudo o que fazemos e por tudo ou todos que nós temos encontrado ao longo da vida. Em muitas circunstâncias, o efeito pode ser subconsciente, ou em muitas para melhor ou para pior, eventos de cada dia nos moldam ou nos mudam e nos afetam.

A Diretiva Divina para salvaguardar a nós mesmos é muito clara na Torá. Considere:
ויקח יהוה אלהים את
האדם וינחהו בגן עדן לעבדה ולשׂמרה
… e Adonay Elohim tomou
o Ser Humano e colocou no jardim
para trabalhar ela e guardar ela.
(Gênesis 2:15).
Simples, não é? Mas há um problema. Os verbos em Hebraico indicam gênero (feminino ou masculino). Ações devem coincidir com o gênero de tudo o que está sendo posto em prática.

Os verbos ‘trabalho’ לעבדה e ‘guardar’ ולשׂמרה neste versículo indicam o gênero feminino.
Assim a frase realmente lê-se, “… e colocou no jardim para trabalhar ela (sua) e preservar ela (sua).”
Porem, no entanto, temos um problema, pois a palavra hebraica para jardim, ou seja, Gan é uma de gênero masculino. (então os verbos não estão falando sobre o jardim)

Isto sugere que o Ser Humano não foi colocado no jardim para trabalhar e guarda o jardim.
Se não foi o jardim, o que foi que o Ser Humano devia trabalhar e guardar?

A Resposta está no versículo.

Nós devemos procurar o texto bíblico anterior ao versículo 15 por um substantivo feminino que poderia ser o objeto da ação.

Podemos encontrar a resposta em volta no verso 7 — a alma do Ser Humano, isto é Nefesh Chayah — (Alma vivente) uma palavra hebraica feminina.
D-us não deu só para Adão, mas para todos nós uma alma perfeita e D-us espera de nós que לעבדה “trabalhemos ela” e ולשׂמרה “cuidemos ela”. (Deuteronômio 4:15)

Cada filme que vamos assistir e tudo o que fazemos e dizemos e tudo com que nós gastamos tempo impacta a nossa alma.

Neste ponto, você possa achar que eu estou falando de ascetismo e talvez a única maneira de preservar a pureza da minha alma é ocultar em uma caverna isolada! (Hás vê Shalom – que D-us não permita). Claro que Não!!
No versículo 17 D-us deixa claro que se esconder e se isolar da sociedade, mundo e outros tipos de ascetismos… Não é uma opção.
לא טוב היות האדם
… Não é bom para o Ser humano ser só…
(Gênesis 2:17.)

Nós todos podemos maximizar as experiências positivas e minimizar os efeitos negativos de varias outras. Seria difícil subestimar a importância da monitoração de nossas palavras e discursos, um atributo exclusivamente humano. Temos de nos proteger não só de como e o quê falamos, mas também do quê ouvimos ao nosso redor.

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